/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/438240/O_ULTIMO_SOL_POENTE_1425052383438240SK1425052383B.jpg)
Título: O Último Sol Poente
Autor: Eduardo Kasse
ISBN: B00U0NVXZ8
Editora: Draco
Ano: 2015
Páginas:33
Compre:Aqui
Sinopse:
Em uma época em que os filhos dos Deuses guerreavam pela disputa do trono de Yamato – que viria a ser conhecido como o Japão –, um sábio conselheiro do imperador Jimmu, descendente de Amaterasu, Deusa do Sol, abraça as trevas e conquista a imortalidade.
Resenhas anteriores:
Livro 1: O Andarilho das Sombras
Livro 2: Deuses Esquecidos
Livro 3: Guerras Eternas
Conto: Sobre Guerras e Deuses
Resenha:
Como é possível perceber pela quantidade de obras do autor resenhadas aqui no blog, Eduardo Kasse já possui uma longa história do mundo literário. Isso fica nítido em cada novo trabalho também, pois é possível perceber um amadurecimento considerável em sua escrita. Exatamente por isso, minha admiração pelo autor também sempre cresce a cada novo trabalho.
O conto O Último Sol Poente não é dependente da série original Tempos de Sangue. Ou seja, você pode lê-lo sem ter conferido os livros anteriores. Contudo, como se passa no mesmo universo, ter conferido as primeiras obras deixa a leitura desse conto mais rica. Afinal, percebemos as semelhanças e diferenças em que os vampiros possuem dependendo da cultura em que está inserido.
O conto é bem rápido, mas ainda sim existe um aprofundamento interessante dos personagens. Acompanhamos suas lutas, seu crescimento psicológico e pessoal. Além disso, o autor também ganha pontos por descrever bem as batalhas enfrentadas e as “transformações” ocorridas durante a obra. Outro mérito da obra é descrever um pouco da cultura japonesa antiga em suas poucas páginas, o que enriquece ainda mais o cenário.
“Nos primeiros anos houve muitos desentendimentos e até algumas batalhas entre nós, como me contou o meu avô. Contudo, a maioria dos clãs preferiu a paz e a troca de mercadorias e experiências. Lutar, como nos ensinavam os anciãos, sempre é o pior dos caminhos, afinal, os cadáveres que restam mal adubam a terra”.
Apesar de não ser o melhor conto do autor, O Último Sol Poente me agradou muito e conseguiu me ganhar por seu diferencial: mostrar vampiros inseridos na cultura japonesa, o que eu nunca tinha visto. Além disso, quem gosta de fantasia histórica, batalhas e um bom derramamento de sangue certamente irá curtir a leitura.
Eu, que já sou fã do autor, fico na espera pelos novos livros e outros contos.
