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Resenha: The Walking Dead – A Queda do Governador: parte 1

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Título: A Queda do Governador: parte 1
Autores: Robert Kirkman e Jay Bonasinga
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501100665
Ano: 2014
Páginas: 265
Compre: Aqui

Sinopse:

Após conquistar milhões de fãs ao redor do mundo e vender mais de 200 mil exemplares apenas no Brasil, a franquia de zumbis mais celebrada da década está de volta. O terceiro — e último — livro, 'The Walking Dead - A Queda do Governador', promete contar em detalhes o destino desse que é o personagem mais controvertido em um mundo dominado por mortos-vivos. Com seu senso doentio e muito particular de justiça, ele força prisioneiros a lutarem contra zumbis em uma arena, para delírio dos moradores entediados.
No primeiro volume, 'A Ascensão do Governador', descobrimos como ele se tornou esse homem e qual a origem de suas atitudes extremas. Já no segundo, ' O Caminho Para Woodbury', acompanhamos suas interações com os moradores. E do que ele foi capaz para que a cidade murada fosse um local seguro no qual as pessoas pudessem viver em paz em meio ao apocalipse zumbi. E do que um grupo de humanos errantes é capaz para alcançar esse aparente paraíso.

Resenhas anteriores:


A Ascensão do Governador 
O Caminho para Woodbury


Resenha:
A resenha pode conter spoiler dos livros anteriores

Cheguei ao início do aguardado episódio de The Walking Dead: A Queda do Governador parte um. Estava ansiosa para rever os personagens da série, sem ser o Governador, mas infelizmente coloquei muita expectativa nesse livro, ouso dizer que foi o que menos gostei dos três. Quer saber o motivo? Confira abaixo.
“[...] Ações têm consequências. As escolhas mais simples podem fazer com que você seja morto”.
Depois da traição e revolta que Lilly Caul junto com Martinez fizeram com o Governador, acabaram fazendo funções nada agradáveis e sendo proibidos de se meterem nas ações do dele. E parece que nada anda bem em Woodbury; as pessoas estão mais violentas e O Governador terá que ser mais rigoroso e colocar ordem. Como se não bastasse, ainda acontece uma invasão em Woodbury e os novos intrusos não querem briga, mas eles não conhecem quem é Philip Blake.

Novos desafios, lutas, revelações e a busca por sobrevivência, Woodbury não parece mais uma comunidade segura.
“[...] E o medo é o grande denominador comum nesse novo mundo. O medo leva as pessoas para dentro de si mesmas, desencadeia impulsos básicos e liberta o pior dos instintos gerais e do comportamento adormecido na alma humana”.
Como disse antes, esperei muito desse livro e acabei me decepcionando por não ser tão envolvente e misterioso quanto o primeiro; o livro só tem uma melhora da metade para o final. Confesso que demorei um pouco para ler, e foi um dos novos personagens quem melhorou consideravelmente a leitura.

Faltou ação, conduzir melhor o leitor ao mistério; além disso, alguns personagens mudaram bastante, sendo Lily foi um deles, o que me fez ficar decepcionada no momento. Nesta obra, o lado sombrio do Governador é bastante ressaltado, mas o que vi foram apenas emoções mais intensas dele e suas consequências.
“Pessoas más não são mais uma coisa das lendas e dos programas de investigação forense. Nesse novo mundo, são como gado doente que simplesmente precisa ser separado do rebanho. São partes defeituosas que precisam ser substituídas”.
Loucura. Questionamentos. Poder. Não acredite nas aparências, a verdade nem sempre é melhor que a mentira, às vezes pode ser preciso de alguém mau para comandar e disciplinar. Será que o Governador é o único jeito e escolha de manter Woodbury em ordem? Viver fugindo dos mortos não será uma opção melhor? E Deus? Onde está? As pessoas estão sucumbindo ao ódio e revelando o verdadeiro e primitivo instinto de sobrevivência.

Tome cuidado. Não confie em ninguém. A morte nunca pareceu tão bem-vinda nessa nova fase. Está realmente preparado para isso? O Inferno é aqui, bem-vindo a mais um episódio em Woodbury.

Peço desculpas antecipadas pela qualidade dessa resenha, a escrevi há muitos anos, quase no mesmo ano do lançamento, então ainda estava aprendendo a escrever resenhas. Não tentei refazer pois poderia confundir alguns acontecimentos desse livro e do seguinte, mas prometo que as próximas resenhas dos próximos livros estarão melhores.

A Record como sempre teve um carinho com os livros, as capas são lindas e cada vez uma capa fica melhor que a outra. A tradução da Mariana Kohnert está impecável assim como às outras que fez, a revisão está excelente juntamente com a diagramação.





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