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Resenha: A Pessoa Certa

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Livro: A Pessoa Certa
Autora: Di Oliveira
ISBN: 9788562266690
Editora: InVerso
Ano: 2014
Páginas: 164
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Sinopse:

Quando o assunto é amor… A pessoa certa é algo que, no fundo, todos idealizamos. Mesmo que passemos muito tempo negando o amor e priorizando outras coisas, sempre chega um determinado momento em que paramos para pensar nesse sentimento.Muitas pessoas não conseguem encontrar sua cara-metade e querem saber por que isso acontece. Por isso, nesse livro, vamos falar do magnetismo contido no Universo que nos faz passar por tantas experiências amorosas desastrosas. Você perceberá como tudo ganha uma nova perspectiva e um novo olhar quando procuramos a informação e a compreensão – possibilitando que você, leitor, encontre as respostas no mesmo lugar onde procurou várias vezes e não encontrou. Você encontrará fendas secretas que o levarão à imensidão do seu interior, onde poderá explorar o Universo que existe dentro de si mesmo. A leitura desse livro lhe proporcionará momentos agradáveis. A compreensão de sua verdade e a percepção do amor verdadeiro abrirão o caminho que o levará até A PESSOA CERTA.

Resenha:

A Pessoa Certa foi um livro que me pregou diversas surpresas, desde a sua capa. Ao olhar pela primeira vez imaginei que fosse um romance, provavelmente YA. Não poderia estar mais errado. Quando comecei a ler, imaginei que fosse uma obra de autoajuda e me enganei novamente. Di Oliveira nos presenteia com um ensaio sobre o amor e sobre a pessoa certa para cada um.

O grande diferencial do livro da autora para um de autoajuda é: ela não dá fórmulas prontas, não manda você fazer A ou B, ficar de cabeça para baixo e etc. A autora divaga sobre o assunto mostrando seus pensamentos, suas concepções e o que a levou a pensar daquela forma. Cabe ao leitor concordar ou não.


Logo de início, a autora começa a desbravar a origem do amor, pois não é possível haver “a pessoa certa” sem esse sentimento. Para ela, o amor vem de Deus e Ele próprio é a demonstração máxima de amor. Porém, apesar dela falar de divindade, não discute religião e não defende determinados preceitos, o que poderia tornar a leitura cansativa e afastar alguns leitores. Ponto para a autora.


“‘A pessoa certa’ é algo que no fundo todos idealizam. Mesmo que passemos muito tempo negando o amor e priorizando outras coisas na vida, sempre chega um determinado momento que paramos para pensar no amor e na pessoa certa... E às vezes, quando se passa muito tempo, pensamos como poderia ter sido se a prioridade tivesse sido ele” (p. 13).

Outros dois pontos que a autora aborda, e muito bem por sinal, são sobre as escolhas que modificam o destino e a maturidade sentimental. Di Oliveira trabalha com maestria os temas e faz o leitor enxergar como cada ato pode mudar o presente e alterar o futuro. Não obstante, o amor, além de influenciado por nossas ações, também é modificado por nossa maturidade. Querendo ou não, muitas pessoas ainda não estão prontas para amar.

A autora também aborda nossa forma de ver a “perfeição”, até porque, de acordo com o imaginário popular, a pessoa certa nada mais é que a pessoa perfeita para você. Porém, a perfeição está nos olhos de quem olha, certo? Por isso, Di separa três modos de ver a perfeição, relacionando-os a grupos de pessoas: os imediatistas, os céticos e os conscientes. Baseado nisso, ela analisa cada forma de ver a perfeição e indica qual ela acredita ser, mesmo que de forma subjetiva, a mais adequada.

Porém, se todo o caminho percorrido pela Di é bom, o mais surpreende é a conclusão da obra. Talvez alguns não concordem, mas eu tive que dar completa razão à autora nesse ponto. Digo nesse ponto porque discordei de muitos outros, o que é bom. Se o leitor concordasse com tudo, o livro nada mais seria do que “chover no molhado”.


“Se todas as pessoas fossem sinceras ao ponto de admitirem o momento que estão passando, não haveria mágoas e decepções amorosas” (p. 48).

Além do ótimo assunto abordado pela autora de maneira muito fluida, o aspecto físico da obra também contribui para uma leitura agradável. Afinal, o livro conta com folhas amareladas, uma diagramação bonita e confortável, além de uma ótima revisão. Tudo contribui para que a leitura seja boa.

Ensaio não é o gênero mais comum entre os leitores, mas certamente vale a pena ler esse livro. Mesmo que você não concorde com tudo, como eu, a obra tem muito a te acrescentar.


http://desbravadoresdelivros.blogspot.com.br/2014/12/resultado-do-top-comentarista-de.html

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