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Resenha: A toda prova

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Título: A toda prova
Autor: Harlan Coben
ISBN: 9788580413687
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 224
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Sinopse:
A Toda Prova - Oito meses se passaram desde que Mickey Bolitar presenciou a trágica morte de seu pai. Por muito tempo, o garoto não teve nenhum motivo para questionar o que aconteceu naquele acidente fatal.
Porém, de repente, ele começa a perceber mentiras, segredos obscuros e questões sem resposta que o deixam desnorteado. Por que sua vizinha reclusa afirma que Brad Bolitar está vivo? Por que o paramédico que tentara socorrer seu pai reapareceu subitamente na cidade?
Mesmo ansiando pela solução do mistério, Mickey precisa se dedicar a outro estranho caso. Sua amiga Ema revela que começou um relacionamento pela internet e que está apaixonada. Contudo, seu suposto namorado sumiu sem explicação. Recusando-se a acreditar que foi enganada, ela pede a ajuda de Mickey.
Aparentemente, a fama do sobrinho de Myron Bolitar como investigador já se espalhou, pois até seu rival, Troy Taylor, suplica que ele o auxilie. O garoto foi pego no exame antidoping e ficará de fora do time de basquete em seu último ano na escola. Ainda que desconfiado, Mickey acaba se envolvendo em uma trama que se mostrará mais grave do que parece.
Neste desfecho da série, três mistérios mobilizam a vida do jovem herói, mas nada pode prepará-lo para a grande verdade.

Resenha:
A toda provaé o terceiro da série de Mickey Bolitar. Porém, não é necessário ler na sequência para entender; as obras são independentes. Não acompanhei as anteriores, mas já criei um grande carinho pelos personagens deste livro.

Coben sabe prender o leitor de forma magnífica e ficamos atônitos para ajudar Bolitar em suas situações conflituosas. Desde o início, o protagonista vive um drama pessoal e que comove todos ao seu redor: o pai foi dado como morto em um acidente de carro; a mãe sofre com o vício das drogas e está internada em uma clínica de reabilitação.


Indignado com a morte repentina, ele decide buscar maiores informações, pois nada o convence que seu pai está realmente morto. A obra começa empolgante e termina eletrizante. É de deixar o leitor de queixo caído.
“Tudo mudou em um instante. Foi uma coisa que aprendi do modo mais difícil. O mundo da gente não desmorona pouco a pouco. Não se desfaz gradualmente nem se parte em pedacinhos. Pode ser destruído num estalar de dedos” (p.07).
Quando iniciei a leitura, não imaginei que o final seria tão surpreendente. Coben conseguiu superar minhas expectativas e não consegui desvendar todos os mistérios da história. Claro que alguns estavam claros, mas o ápice não eram esses descobrimentos.

Mickey é sobrinho de Myron Bolitar. Depois do acidente de carro e da morte se seu pai ele passa a morar com seu tio, em Nova Jersey, porém, o relacionamento de ambos não era um dos melhores. É através dessa mudança repentina que ele se envolve nos enigmas do Abrigo Abeona juntamente com Ema e Colherada.

O protagonista resolve falar a verdade ao seu tio. Todavia, este parece não acreditar muito nos argumentos de Mickey, mas, mesmo assim, decide averiguar a veracidade dos fatos. Algo estranho acontece e que deixa ambos intrigados: o corpo de Brad não está no caixão e sim apenas cinzas.
“- [...] Só porque você faz o que é certo não significa que o errado não vai encontrá-lo” (p.82).
Mickey é muito amigo de Ema e ele descobre que a moça tem um namorado virtual. Seu sentimento de amizade se confunde e, em certos momentos, o rapaz deseja beijá-la, mas resolve se controlar. Ema marca um encontro e o suposto namorado dela não aparece no horário combinado; seu amado some misteriosamente. Perdido em uma teia de ciúmes e medo, Mickey acredita que a jovem está sendo enganada e resolvem investigar o suposto sumiço.

A obra é recheada de histórias e o enredo não deixa a desejar. Para quem gosta de basquete, Coben acrescentou o esporte com diversos jogadores. Nosso protagonista também joga e tem o Troy como rival, o líder do time.

É impossível largar o livro sem descobrir cada detalhe. Coben encerra a obra sem deixar pontas soltas e proporciona satisfação ao leitor. Notei alguns erros, não foram nada graves. A diagramação é a padrão e, como sempre, adorável.

“- Para algumas pessoas, basta dizer que o forno é quente e elas não põem a mão. Mas outras pessoas precisam pôr a mão no forno. Precisam sentir a dor” (p.96).

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