Editora: Vestígio
Ano: 2015
Ano: 2015
Páginas: 288
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Sinopse:
Carver Young sonha ser um detetive, apesar de ter crescido num orfanato, tendo apenas romances policiais e a habilidade de abrir fechaduras para estimulá-lo. Entretanto, ao ser adotado pelo detetive Hawking, da mundialmente famosa Agência Pinkerton, Carver não só tem a chance de encontrar seu pai biológico como também se vê bem no meio de uma investigação de verdade, no encalço do cruel serial killer que estava deixando Nova York em pânico total. Mas quando o caso começa a ser desvendado, a situação fica pior do que ele poderia imaginar, e sua relação com o senhor Hawking e com os detetives da Nova Pinkerton entra em risco. À medida que mais corpos aparecem e a investigação ganha contornos inquietantes, Carver precisa decidir: de que lado realmente está? Com diálogos brilhantes, engenhocas retrofuturistas e a participação de Teddy Roosevelt, comissário da polícia de Nova York que viria a ser presidente dos Estados Unidos, Jack, o Estripador em Nova York desafiará tudo o que você pensava saber sobre o assassino mais famoso do mundo. E o deixará sem fôlego!
Resenha:
Tudo é bem-vindo quando o assunto diz respeito à história do tão conhecido “Jack, o estripador”. Quando soube da notícia do lançamento de “Jack, o estripador em Nova York”, fiquei ansiosa para ler e conhecer mais sobre o livro. O resultado não poderia ser diferente: entusiasmante!
Petrucha é autor de quadrinhos e trabalha com obras ligadas à ficção científica, além, claro, do terror. A obra faz uma reaparição do grande assassino e que jamais foi pego pela Scotland Yard: Jack. Ele é um serial killer que mata diversas mulheres em Nova York. O que mais intriga as pessoas é a maneira de como ele age e assusta a todos. Jack mata as mulheres, deixa os corpos pela cidade e ainda tem a ousadia de avisar a mídia.
“- Pobres em mais de um sentido – respondeu ele, folheando o livro. – Elas viviam em péssimas condições e mal conseguiam se alimentar à custa dos outros. Ele nunca tocou numa mulher rica” (p.08).
Ele é o primeiro serial killer mundialmente famoso e que de fato existiu, porém, sua identidade continua sendo um mistério que alimenta inúmeros livros, romances e filmes. Os homicídios em Nova York são totalmente fictícios, porém, em 1895, ele ainda permanecia na memória da população.
Numa busca incessante de tentar pegá-lo, Albert Hawking (fundador de uma Agência de investigações), juntamente com Carver Young (um jovem que sonha em tornar-se detetive), resolvem buscar meios para descobrir quem é esse serial killer que tem assassinado tantas mulheres. Young vê a oportunidade de seu sonho se realizar com essa investigação, além de aprender com o fundador de uma famosa Agência.
“- Se eu responder a essa pergunta, você vai querer saber mais e nós dois vamos ficar parados aqui a noite toda. Se você quiser virar um detetive, volte ao que estava fazendo. Investigue!” (p.36).
A obra é recheada de ação e deixa-nos afoitos para saber cada detalhe. Se Jack será pego é um mistério que o leitor se desespera para descobrir, além de envolver diversos elementos eletrizantes. As poucas páginas nos proporciona uma leitura rápida, o que favorece para quem está ansioso de saber o desfecho.
Young é um aprendiz astuto e muito inteligente, apaixonado por Sherlock Holmes, Neverseen e Quatermain, com isso, acaba tendo um resultado rápido e surpreso nas pistas deixadas. A maneira como ele descobre as charadas é bem criada. O garoto faz de tudo para mostrar um bom trabalho para Hawking, como poderia prever.
“- Sou eu mesmo quem está fazendo papel de bobo aqui, Albert? – provocou Tudd. – Foi você quem nunca acreditou que a minha teoria era possível. Mesmo agora, em vez de me ajudar, fica me julgando. Você nunca se recuperou daquele tiroteio. Admita, você ficou para trás” (p.155).
No fim do livro, o autor cria um glossário de personagens e invenções. Assim, é possível saber o que de fato existe e o que de fato foi pura invenção para tornar a história mais interessante do que já é.
Recebi o exemplar de divulgação e não vejo a hora de ter o exemplar original para completar a minha coleção de livros da editora Vestígio. A diagramação é muito bem feita e a página chama bastante a atenção. Porém, apenas o título do livro já seria o suficiente para ser destaque em qualquer livraria que eu fosse.