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O autor da vez #12: Vinícius Grossos

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Biografia:

Vinícius nasceu no estado do Rio de Janeiro e quando pequeno, tinha o sonho de trabalhar em uma livraria apenas para poder ler tudo o que fosse possível. Aos sete anos, escreveu e ilustrou seu primeiro livrinho e desde então não parou mais. Já participou de algumas antologias e concursos audiovisuais, sendo Sereia Negra e O Garoto Quase Atropelado seus livros publicados. Atualmente mora em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde estuda Jornalismo.

Sobre o livro:


O Garoto Quase Atropelado (resenha): Um garoto sofreu com um acontecimento terrível.
Para não enlouquecer, ele começa a escrever um diário que o inspira a recomeçar, a fazer algo novo a cada dia.
O que não imaginou foi que agindo assim ele se abriria para conhecer pessoas muito diferentes: a cabelo de raposa, o James Dean não-tão-bonito e a menina de cabelo roxo, e que sua vida mudaria para sempre!
Prepare-se para se sentir quase atropelado de uma forma intensa, seja pelas fortes emoções do primeiro amor, pelas alegrias de uma nova amizade ou pelas descobertas que só acontecem nos momentos-limite de nossas vidas.
Estar vivo e viver são coisas absolutamente diferentes!

Entrevista:

1. Olá, Vinícius. Primeiramente, obrigado por conceder a entrevista ao blog. Comece, por favor, se apresentando aos leitores. Quem é Vinícius Grossos? Por que você começou a escrever?
O prazer é meu, pode apostar. Bem, meu nome é Vinícius Grossos, tenho 22 anos e sou taurino; sou carioca, mas moro atualmente em Minas Gerais, onde estudo jornalismo na UFJF. Gosto de dias nublados, café e chocolate.
E eu comecei a escrever, porque conforme fui crescendo, percebi que só escrevendo eu conseguia me sentir pleno e completo. Eu preciso escrever para me sentir parte deste mundo. Então, além do prazer, é claro, escrevo por necessidade. Escrevo para ser feliz.

2. A sua obra passa uma mensagem bonita, tanto de superação quanto de amizade. Além disso, apresenta problemas sociais ainda latentes na sociedade. Quando você começou a escrever a obra, já era seu objetivo apresentar esses aspectos?
Não, não era. A ideia principal era que meu protagonista tivesse depressão e escrevesse um diário. Só isso.
Mas quando começo a escrever, os personagens vão ganhando vida realmente, e seus dramas, anseios, medos e problemas vão aparecendo para mim, na mesma medida que aparecem para o leitor. Por isso acho tão gostoso escrever. É sempre uma surpresa.
E sim, acho importante tratar de temas considerados polêmicos, ainda mais tendo em mente que meu público-alvo é o adolescente. A gente precisa debater tudo, por mais difícil que o assunto seja.

3. Geralmente, é necessário um bom tempo de pesquisa para tecer uma boa obra. Como foi o seu processo de pesquisa e quanto tempo ele demorou? Você acredita que esse período foi essencial para o bom desenvolvimento da obra?
A pesquisa ficou restrita às doenças que as personagens sofrem durante o livro. Mas, além disso, minha pesquisa ficou mais focada realmente na observação. Como eu disse, atualmente eu moro em Juiz de Fora, sozinho. E longe de casa, longe dos meus pais, comecei a vivenciar uma liberdade que antes eu não tinha, e isso, certamente, foi o fator mais decisivo na hora da construção das personagens de OGQA. Sabe aquela coisa da pessoa que parece ser totalmente forte, mas por dentro é a que mais precisa de ajuda? Isso veio através de um olhar sensível que eu tinha do mundo ao meu redor...

4. Muitos comparam sua obra com As Vantagens de Ser Invisível. Eu, particularmente, acho esse tipo de comparação injusta. O que você pensa sobre isso?
Olha, Marcos, sinceramente? Vivemos em um país livre, e acho que qualquer pessoa que leia o livro pode dar a sua opinião. O que me chateia, de verdade, e acho uma tremenda falta de respeito, são quando pessoas são maldosas e falam de plágio. Acho que devemos ter muito cuidado com tudo o que falamos, ainda mais quando se trata de redes sociais. Além disso, é complicado também quando algumas pessoas dizem que OGQA se parece com AVDSI quando nem ao menos leram as duas obras. Eu fico sem saber o que dizer! Hahahaha Chega a ser cômico de tão triste.
Mas além de compararem com AVDSI, algumas pessoas também compararam com ‘Quem é você, Alasca?’ e ‘Perdão, Leonard Peacock’, então, no geral, eu me sinto honrado, de verdade. As vantagens de ser invisível é um dos meus livros favoritos, e esses outros dois também estão na minha lista de preferidos, e ter uma obra minha comparada a esses livros é incrível, quando, é claro, a comparação é feita de maneira saudável e não tendenciosa.

5. Eu vejo O Garoto Quase Atropelado com um enredo bem fechado. Porém, apesar disso, você pretende dar uma continuação a ele? Além disso, há outros projetos em mente?
Não. OGQA acaba ali mesmo.
E sim, muitos outros projetos... Já tenho dois livros praticamente prontos após OGQA, e um deles, certamente, sai ano que vem!

6. Na maior parte das vezes, os autores também são leitores vorazes. Quais são os seus autores favoritos? Há alguma influência desses escritores na sua escrita?
Eu tenho fases. Há muito tempo eu estava na vibe fantasia, então a J. K. Rowlling era minha favorita suprema. Mas de uns tempos para cá, estou muito mais voltado para o Young-adult e o new-adult. Então, ao invés de citar autores, vou falar alguns dos livros que mais me marcaram nos últimos meses, ok?
Amei ‘Por Lugares incríveis’, ‘Mentirosos’, a saga ‘A Seleção’, e dos nacionais, li bastante coisa da Bianca Briones e da Carina Rissi.

7. Se você pudesse escolher qualquer outro livro para ter escrito, com exceção dos seus, qual seria? Por quê?
O apanhador no campo de centeio; porque ao meu ver, todos os Young-adults que lemos hoje em dia têm influência direta deste clássico.

8. Vinícius, muito obrigado pela entrevista e parabéns pelo livro publicado. Tenho certeza que ele tocará muitos leitores.
Agora o espaço é todo seu: deixe uma mensagem para os leitores, venda seu livro, convide-os para conhecer novos projetos... Fique à vontade!
Obrigado, Marcos. Obrigado pelo espaço e pelo carinho pelo meu trabalho. Eu sei que livro é um produto caro no Brasil, mas gente se puderem, se deem a oportunidade de ler #OGQA. O livro vai atropelar vocês, eu tenho certeza!  


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