Sinopse:
O Sr. Popper, pintor de paredes, tem um sonho: ser um intrépido explorador na Antártica e viver entre seus animais favoritos, os pinguins, ao lado de seu grande herói, o almirante Drake. Ele fica completamente admirado quando o almirante responde a uma de suas cartas e lhe envia uma encomenda com... um pinguim! Um pinguim de verdade! Logo o bichinho ganha uma companheira, e antes que se dê conta o Sr. Popper tem um rinque de patinação no gelo em seu porão e uma dúzia de lindos pinguins vivendo em sua casa. Quase sem dinheiro para alimentar a família e com uma dívida cada vez maior por conta de compras e mais compras de peixe fresco e camarões, o que o criativo Sr. Popper poderia fazer? Treinar seus pinguins e colocar o pé na estrada com um belo espetáculo, é claro! Uma história inesquecível que se tornou o clássico mais querido de várias gerações de leitores, convidando-os a imaginar, sonhar e acreditar que, sim, tudo é possível.
Resenha:
Sr. Popper é um homem simples, um pintor de paredes esforçado e sonhador. Nas horas vagas, viaja nos livros e nas histórias sobre exploradores na Antártica. Apesar de nunca tê-la visitado, conhece cada detalhe da região, pois a estuda aprofundadamente. Porém, esse adorável senhor tem uma paixão ainda maior: os pinguins.
“Ele era um sonhador. Mesmo quando estava ocupadíssimo, alisando a cola no papel de parede ou pintando o lado de fora da casa de alguém, era capaz de esquecer o que estava fazendo. Certa vez, pintou três paredes de uma cozinha de verde e uma de amarelo.” (p. 11)
Depois de algum tempo, nosso querido pintor resolve escrever para um explorador das terras geladas. Este, gostando muito da carta, manda um singelo presente para o Sr. Popper. Nada mais, nada menos, que um Pinguim!
“– Alô Sr. Popper, que está aí em cima, em Água Mansa. Obrigado pela adorável carta sobre as imagens da nossa última expedição. Aguarde uma resposta. Mas não por carta, Sr. Popper. Espere uma surpresa. Encerrando a transmissão. Encerrando a transmissão.” (p.19)
Tem gente que desanimaria do livro na hora, parece surreal, inacreditável e meio bobo. Confesso, é tudo isso. Contudo, o livro é infantil, devemos levar isso em consideração. E, na minha singela opinião: infantil e encantador.
Com uma linguagem simples e engraçada, o autor narra os pinguins aprontando muitas com o senhor Popper e com a família. As risadas são garantidas no livro. É uma leitura recomendável para crianças e para os adultos que não deixam o tal amadurecimento roubar o seu senso de humor. Ser criança vez ou outra é liberado, gente.
“Um pinguim pode ser algo muito estranho em uma sala de estar, mas uma sala de estar é algo muito estranho para um pinguim.” (p.30)
O livro é lindamente ilustrado, mas em preto e branco. Sinceramente, eu adoraria mais ainda o livro se as ilustrações fossem coloridas. Mas nem tudo nessa vida é perfeito, né?!
Além de tudo, o livro trás uma mensagem linda sobre humanidade, esforço, sonhos e amor aos animais. Apesar de humildes, a família de Popper nos dá lições a cada página, nos ensinando um pouco mais sobre o que é realmente viver.
Sem dúvida alguma, recomendo o livro para o pai, a mãe, a tia, papagaio, sobrinho, você e todos os outros. Menos para as focas. Elas comem pinguins e isso é triste. rsrs
Curiosidade: O filme “Os Pinguins do Papai” foi inspirado nesse lindo livro. Jim Carrey representa, no filme, o papel do Sr. Popper.
Livro: Os Pinguins do Sr. Popper
Autor: Richard e Florence Atwater
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580570571
Ano: 2011