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Resenha: Cães mortos não uivam para a lua

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Livro: Cães mortos não uivam para a lua
Autor: Eduardo Kasse
Edição: 1
Editora: Draco
Ano: 2014
Páginas: 22
Compre:aqui

Sinopse:

Conto de Eduardo Kasse, autor da série Tempos de Sangue – O Andarilho das Sombras (2012), Deuses Esquecidos (2013). A guerra molda as pessoas. E quatro jovens vão para o campo de batalha sem experiências, mas com muitas esperanças e ilusões. Munidos de espadas enferrujadas e da insolência da tenra idade, querem conquistar glórias e algum butim. Conheça a história de Edan, Burt, Ricard e Edulf e de quando eles lutaram ao lado das tropas do Rei Henrique III.

Resenha:


Desde que desbravei Guerras Eternas, estava com vontade de ler mais textos do Eduardo Kasse. Depois de três livros e um conto, já me considerava um fã. Após a leitura desse segundo conto, minha admiração pelo autor só aumentou.

Dessa vez, os vampiros saem de cena e entram um grupo de amigos, Edan, Burt, Ricard e Edulf. Eles, apesar de muito jovens, foram recrutados para a guerra e, obviamente, estão desesperados de medo, mas também com vontade de se tornarem heróis. Porém, para enfrentar o inimigo, eles possuem apenas espadas velhas e enferrujadas.

Como já era de se esperar, se tratando de Kasse, certamente haveria um elemento fantástico na história. Esse detalhe fica a cargo de Edan: ele possui um rabo, como se fosse um cachorrinho. Como e o porquê eu não vou dizer, só lendo o conto para descobrir. Entretanto, nesta guerra que se aproxima, o jovem rabudo não resisti descobrirá qual é o seu destino.

“Ele cambaleou três passos, o suficiente para Edulf sacar o podão e rasgar o peito do homem com um golpe violento de cima para baixo. Sentiu os ossos sendo partidos e o sangue jorrou para cima. Sorriu”.
Como todo conto curto, não há um aprofundamento grande dos personagens, até por questão de espaço. Porém, mesmo assim, Kasse consegue prender o leitor com o quarteto de garotos. E Edan foi o meu favorito, principalmente por causa da ousadia que demonstra.

Outro ponto importante que vale ser salientado é a questão histórica: assim como nos seus livros, Kasse se baseia em fatos verídicos para criar sua fantasia. Isso dá mais confiabilidade ao conto e, também, cria uma atmosfera envolvente.

Não há como me alongar mais, pois, certamente, acabaria proferindo um spoiler. Então, por isso, deixo apenas a seguinte mensagem: leia o conto e os livros do autor; vocês certamente vão adorar. Eduardo Kasse está, sem dúvidas, entre os melhores autores da fantasia contemporânea brasileira.

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Resenha: Os sete crimes de Roma

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Título: Os sete crimes de Roma
Autor: Guillaume Prévost
ISBN: 9788582860144
Editora: Vestígio
Ano: 2013
Páginas: 253
Compre:aqui

Sinopse:

Roma, 1514. Leonardo da Vinci conduz a investigação Roma, dezembro de 1514. A poucos dias do Natal, o corpo decapitado de um jovem é descoberto em cima da estátua do imperador Marco Aurélio. Uma inscrição feita com sangue assina o crime: "Eum qui peccat " ("Aquele que peca"). Pouco tempo depois, é a vez de um velho ser encontrado, morto e nu, pendurado numa escada no Fórum. A Coluna de Trajano revela seu fúnebre segredo e o restante da inscrição: "Deus castigat" ("Deus castiga"). A sangrenta encenação está apenas começando. Instalado há pouco no Vaticano, ocupado com seus trabalhos de anatomia, pintura e ótica, Leonardo da Vinci se apaixona pelo caso. Como interpretar os lúgubres detalhes que cercam os crimes? O papa e a cristandade estariam sendo desafiados? Com a ajuda de Guido, um jovem estudante de Medicina, o pintor tenta desmascarar um assassino que demonstra tanto inteligência em desorientar as investigações quanto crueldade em executar suas vítimas. Um romance policial diabólico que, dos mistérios da biblioteca do Vaticano aos segredos das ruínas antigas, nos arrebata num jogo de pistas eletrizante, erudito e macabro.

Resenha:

“O pecador perdeu a cabeça
O inocente perdeu a vida
O Pontífice perdeu a Face
E a poupa ganhou o céu

Van Aeken pinta” (p.144).

O ano é 1514, vésperas de Natal e um inverno torrencial. O que tinha tudo para ser motivo de comemoração e festejos, acaba se tornando o pior dos pesadelos dos habitantes de Roma. O corpo de um jovem é encontrado terrivelmente decapitado, nu, coberto por sangue e, em suas costas, uma espada está alojada.

Em cima da estátua do imperador Marco Aurélio, ninguém imaginaria encontrar esse jovem sem vida. Não bastasse a crueldade, letras de sangue anunciam: “Eum qui peccat...” (Aquele que peca...). O mistério e o temor tomam conta do coração da cidade e, pouco tempo depois, outro crime surge e assombra a população.

Um senhor é encontrado morto, também nu, com as mãos amarradas, a cabeça caída sobre o ombro e preso aos barrotes, ao lado da torre de Milícia. Com letras de sangue estampa: “...Deus castigat” (...Deus castiga). Quando todos imaginam que os crimes estão prestes a acabar, uma senhora é encontrada decapitada, com seus cabelos grisalhos e amarelados.
“- No entanto, ele se deu ao trabalho de molhar de novo o dedo para acrescentar estes três pontinhos no final. Por que razão? Por que razão, senão para dar a entender que haveria uma sequência para o seu gesto? Estes três pontos não estão ali por acaso, Guido, não. Eles servem de aviso. O assassino certamente pretende recomeçar e resolveu nos avisar” (p.27).

Uma série de crimes acontecem e, como o título declara, são sete. O autor cria as mortes de forma fria, calculada e completamente excelente. É impossível não se admirar com a forma sangrenta que os corpos são encontrados e, o melhor, narrados. Prévost prende o leitor pela crueldade em que trabalha os assassinatos, a maneira que cria um perfil criminoso frio, com especialidade em desorientar as investigações e, ainda, pela criatividade em fazer Leonardo da Vinci ressurgir.

Quem poderia imaginar uma obra em que Leonardo da Vinci fizesse parte de uma investigação? O autor acertou em cheio ao colocar esse personagem em uma obra tão histórica e que envolve a arte. O incrível Leonardo não poderia ficar de fora desse magnífico enredo.

Não obstante, outro responsável pela investigação e que, para mim, se sobressaiu, foi o querido Guido Sinibaldi. Ele é um estudante de medicina e filho de um ex xerife da cidade, Vicenzo Sinibaldi. Seu pai foi morto em 1511, quando perseguia um criminoso.
“Pois a bala que matou meu pai feriu-a também no coração, ferida que só se curou, 28 anos mais tarde, com sua própria morte. Mal chegada aos 40 anos, sem que nada a tivesse preparado para aquilo, ela se tornou a viúva Sinibaldi. Viúva não apenas de seu marido, mas também de seu futuro, de sua fortuna e de muitos de seus amigos” (p.54).
A obra é envolvente e aborda diversas temáticas: política, religião e a querida arquitetura histórica de Roma. Guido e Leonardo têm de investigar os crimes em um ambiente regado pela política do Vaticano.

O personagem Leonardo da Vinci é excepcional. Prévost soube resgatar a intelectualidade do pintor e o coloca no ápice, o que de fato merece, a todo o momento. Não apenas ele, mas o seu parceiro Guido são espertos e captam os detalhes mais insignificantes, aparentemente. É impossível não se encantar por esses dois e pela forma que tudo se desenvolve.

Sem dúvidas, é um romance policial que chama a atenção por sua qualidade, seus mistérios e pelo thriller histórico trabalhado; além do ponto totalmente fundamental abordado pelo autor que consiste sobre os conflitos existentes entre da Vinci e a Igreja pelos estudos daquele voltados à anatomia. A capa do livro é bem sugestiva, justamente por elencar isso.
“- [...] Não há aí motivo suficiente para queimar todos os papas do inferno? Vender o Paraíso para construir templos a sua própria glória. Não é este o verdadeiro sinal de pecado? Se ainda os que estão atrás do papa fossem melhores! Mas não, estão todos de acordo, dançando a mesma dança!” (p.129).
A revisão ortográfica foi bem feita, não perfeita, mas os erros encontrados foram poucos e não atrapalham o entendimento do leitor. O nome do livro e a capa foram excelentes. A cor tanto na lombada quanto na contracapa deu a ideia exatamente do sangue presente em toda parte do livro.

Confesso que não conhecia Guillaume Prévost. Ao solicitar o livro foi mais pelo visual e pela sinopse, não pesquisei sobre o autor. Foi como dar um tiro no escuro e, confesso, acertei no alvo. Um autor que será lido por mim outras vezes, sem dúvidas.

Para quem gosta do gênero e/ou, até mesmo para quem não gosta, a obra é indicadíssima. Para quem curte história e todo o período da antiguidade, com certeza irá se identificar com esse trabalho.


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Lançamentos: Geração Editorial

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Olá, leitores. Hoje trouxemos uma super novidade para vocês. Posso afirmar com um sorriso no rosto que estamos em novembro e que a minha queridinha série está de volta esse mês. Nem acreditei quando vi o lançamento e já estou roendo as unhas e comendo os dedos de ansiedade. Se vocês não acreditam, perguntem ao Marcos. Acredito que ele já esteja cansado de ouvir minha euforia sobre A Guerra dos Fae e, em principal, o personagem Pixie. Não dá para ficar sem ler.

Outro livro que estou roendo as unhas para a leitura é Mascarados, parece ser daquelas de colocar o leitor para pensar e analisar todo o conjunto dos Black Boc.

Esse mês são quatro novidades. Vamos conferir?


A Guerra dos Fae – Luz e Trevas – Vol. 03

Sinopse: OS FAE DA LUZ EM COMBATE CONTRA OS FAE DAS TREVAS JAYNE SPARKS ESTÁ MAIS DESTEMIDA DO QUE NUNCA!
O terceiro volume da série GUERRA DOS FAE, LUZ E TREVAS, é uma vitória definitiva do estilo de Elle Casey nesta saga consagrada pelo sucesso entre os leitores jovens americanos e brasileiros.
Jayne Sparks está mais destemida, engraçada e rebelde do que nunca, tendo que enfrentar os problemas causados acidentalmente pelo duende Tim, aprender a manipular melhor seus poderes com O Verde, conhecer traições de um grande amigo e descobrir quais são os motivos secretos pelos quais há uma guerra incessante entre Faes das Trevas e Faes da Luz.
Seus poderes podem torná-la vulnerável às manipulações dos Fae das Trevas, e ela poderá torna-se prisioneira de forças inimigas. Mas sua astúcia sempre estará lá. Acompanhe agora esta terceira parte agitada e emocionante.
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Mascarados: A verdadeira história dos adeptos da tática Black Bloc

Sinopse: A verdadeira história de como e porque os black blocs invadiram as ruas e o que isso significa para o Brasil. Uma invasão inusitada surpreendeu São Paulo em junho de 2013:  misturados aos ingênuos manifestantes que reclamavam de tarifas de transportes,  mascarados quebravam portas de bancos e enfrentavam com violência  a própria polícia. Quem eram eles? Mascarados — a verdadeira história dos adeptos da tática Black Bloc leva o leitor para dentro das manifestações que tiraram o sono das autoridades do Brasil. Além disso, desmistifica os (pre) conceitos que surgiram desde as primeiras cenas de violência. Preconceitos reforçados pelo noticiário quase sempre  parcial e focado na espetacularização da notícia. Com entrevistas de ativistas, realizadas no calor das manifestações, a pesquisadora, socióloga e professora da Unifesp Esther Solano Gallego entrou no mundo, na cabeça e no cotidiano dos jovens protagonistas das cenas de selvageria que assustaram a cidade. Desse contato merge a visão que os adeptos do Black Bloc têm de nosso país, da sociedade, das autoridades e de si mesmos. A pesquisa é reforçada pela narrativa do jornalista Bruno Paes Manso, que relata como passou a entender o raciocínio desse grupo ao longo da cobertura jornalística feita  para o jornal O Estado de S. Paulo. Na terceira e quarta partes, por meio de diferentes relatos dados ao jornalista Willian Novaes, o livro dá a palavra a adeptos da tática que mostram as origens distintas dos membros do Black Bloc e, também, o discurso convergente contra o sistema político-social vigente no país e a versão do coronel da PM que foi agredido pelos mascarados.
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Antes que o sonho acabe

Sinopse: Dançando conforme a música
No antigo seriado Túnel do Tempo, os personagens são enviados ao passado e dançam conforme a música para escapar de situações difíceis, como uma guerra em andamento. Na verdade, isso acontece com cada um de nós. Quem nasce hoje, por exemplo, terá que enfrentar o mundo tal qual ele é, com todas as suas virtudes e vicissitudes. Em Antes que o sonho acabe, o personagem Daniel vê-se enredado pelos acontecimentos da década de 1970, entre os quais a guerrilha na selva amazônica. Mas este episódio é apenas um pano de fundo para apresentar um rapazinho meigo, sem malícia, amigo íntimo da natureza, que sonhava com uma vida melhor e fugir daquele fim de mundo às margens do rio Tocantins. Mas as circunstâncias vão alterando os seus planos. A cada dificuldade, no entanto, Daniel vai crescendo, transformando espinhos em amadurecimento, dificuldades em sabedoria. Mas não tinha muita consciência disso durante a turbulência da vida. Nada como a memória para voltar ao passado e aprender duas vezes. É o túnel do tempo que existe em cada um de nós. O personagem Daniel é maior que a história que tenta aprisioná-lo como um bicho. Com a palavra, Hermes Leal.
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Flora Hen

Sinopse: A moderna fábula coreana com 2 milhões de exemplares vendidos que está conquistando corações em todo o mundo.
Flora Hen é uma galinha. Flora Hen é carismática. Ela vai fazer você rir e chorar, ela vai surpreender você – mas, principalmente, ela vai lhe ensinar, com doçura e coragem, a ser melhor, mais humano e mais forte, nos insuspeitos e perigosos caminhos da vida.
Tão poético e filosófico quanto “O pequeno príncipe”. Tão iluminado quanto “Fernão Capelo Gaivota”. Tão animador quanto “A arte da guerra”. Tão inspirador quanto a Bíblia. Criança ou adulto pode ler sem susto: a encantadora história de Flora Hen vai tocar seu coração.
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E aí, leitores, gostaram?


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Promoção: 30 livros, kits de mimos e 4 vencedores

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É com um orgulho imenso que venho comemorar com vocês e com mais 35 blogs amigos o aniversário Blog Meu Passatempo blá blá blá que neste dia 05/11 completou 2 anos de sucesso, graças a vocês. Por isso queria muito agradecer o carinho, dos seguidores que participam com suas visitas frequentes e seus lindos comentários.



REGRAS:

- O período de inscrição será do dia 07/11 a 08/11;
- Para se inscrever é necessário preencher corretamente as entradas obrigatórias no formulário do Rafflecopter. As demais entradas são opcionais, mas lembre-se, quanto mais entradas preencher, mais chances de ganhar;
- Residir ou ter endereço de entrega em território nacional;
- Cada Blog é responsável pelo envio do seu respectivo prêmio, ou seja, os prêmios chegarão individualmente e em prazos diferentes;
- O prazo de envio dos prêmios será de 60 dias após a divulgação do resultado;
- O sorteio terá quatro vencedores sendo um para cada kit;
- O resultado será divulgado em no máximo 10 dias após o término das inscrições neste mesmo post;
- Os ganhadores receberão um e-mail (adrianams13@gmail.com) e terão 3 dias para entrar em contato. Caso não haja o contato dentro desse prazo faremos um novo sorteio;
- Não nos responsabilizamos por extravio dos correios e endereços incorretos;
- Não serão aceitos perfis promocionais.

KIT 1

a Rafflecopter giveaway



Blogs Responsáveis:

Perdida- Coisas da Juu
Se Eu Ficar - Cantinho da Titania
Tão Mais Bonita - Literalizando Sonhos
Sonhe Mais - Giro Letra
Profecia - Fun's Hunter
Alice - Perdidas na Biblioteca
Para Sempre - Addiction for Books
Chuva para lavar a alma - Minha Montanha Russa de Emoções
Kit com 15 Marcadores - Meu Passatempo blá blá blá


KIT 2


a Rafflecopter giveaway


Blogs Responsáveis:


Para Onde Ela Foi - Livreando
Toques para Mulheres - Mural dos Livros
Bruxos e Bruxas - Seguindo o Coelho Branco
Garota Interrompida - Sir James Matthew
Mistério do Chocolate - Livros & Clichês
Despertar - Vicio Em Ler
THE 100 - I LOVE MY BOOKS
Perdendo-me + Marcadores - Livro Lab
10 Marcadores + livretos - Magiasbook



KIT 3

a Rafflecopter giveaway



Blogs Responsáveis:


O Herói Perdido - Livros y Viagens
Aconteceu Em Veneza - Ler Para Divertir
A Rainha da Sombras - Lost Girly Girl
Mentes Sombrias - MEU AMOR PELOS LIVROS
O Mundo Pelos Olhos de Bob - Memoirs and Books
Adeus à Inocência - Amo Livros e Filmes
Muncle Trogg - O Menor Gigante do Mundo - Cantinho para Leitura
Mimos - Whatever it takes
Marcadores Herdeiros do Trono e Circulo de Fogo autografados - Soletrando Felicidade



KIT 4 



a Rafflecopter giveaway

Blogs Responsáveis:


Maluca Por Você - Apenas Um Vicio
A Aprendiz  - Sempre Nerd
Garota Apaixonada em Ferias - De Tudo Um Pouco
O Código da Superação - Desbrava(dores) de Livros
A Espada de Shannara - Meu Passatempo blá blá blá
O começo de Tudo - Books And Much More
No Escuro - Atributos de Verão
Kit de mimos - Livros, vamos devorá-los
Agenda - Lendo Aprendendo e Vivendo

Boa sorte a Todos !!!!


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Contos sobre a era medieval: Além das Cruzadas

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"Até 31 de dezembro de 2014, a Andross Editora estará recebendo contos com temática medieval para publicação no livro ALÉM DAS CRUZADAS”


A Andross Editora está recebendo contos de novos escritores para publicação no livro “Além das Cruzadas - Contos sobre a era medieval”, a ser lançado em maio de 2015 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site 
www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 31 de dezembro de 2014.




SINOPSE DO LIVRO:
Antigamente bardos difundiam a história de seu povo em poemas musicados em alaúdes. Por intermédio de suas obras, conhecemos hoje histórias de guerreiros de terras longínquas, amores proibidos entre nobreza e plebeus, a tristeza da Peste Negra e as dores da Santa Inquisição. Mas também conhecemos histórias mágicas, como a do jovem que se tornou rei por tirar uma espada da pedra, ou de criaturas encantadas que cospem fogo. Em "Além das Cruzadas", bardos modernos lançam novos olhares na Era das Trevas, mesclando a Idade Média real com a imaginária.


“O universo medieval sempre povoou a imaginação dos leitores, seja a Idade Média real ou a fantasiosa, como as histórias do Rei Artur ou da saga de O Senhor dos Anéis", diz Bruno Anselmi Matangrano, um dos organizadores do livro."Nossa ideia é reunir o máximo de contos possíveis dentro desse livro. As únicas exigências além de qualidade literária são que se passem na Idade Média e que não seam textos de humor, completa Carol Chiovatto, co-organizadora do livro.


SERVIÇO: 
Livro:“Além das Cruzadas - Contos sobre a era medieval” 
Organização: Bruno Anselmi Matangrano e Carol Chiovatto
Envio do texto: até 31/12/2014
Lançamento: Maio de 2015 (no evento Livros Em Pauta
Regulamento: no site www.andross.com.br 
Realização: Andross Editora


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Resenha: As Ibyranas

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Livro: As Ibyranas
Autor: Eduardo Prota
Editora: Clube de Autores
ISBN: 9788591780709
Ano: 2014
Páginas: 318
Compre:Aqui (digital) ou aqui (físico)

Sinopse:

Uma terra. Muitos corações. Assim são as Ibyranas, terras distantes colonizadas pelo Reino de Calus, que, imerso nos próprios problemas, as trata como uma posse e nada mais. Os ibyranos se veem constantemente assolados por fugas de negros de seus engenhos e ataques de tribos nativas às suas terras, tornando cada vez mais difícil a vida dos donatários, que, isolados e esquecidos, procuram resolver suas questões por conta própria. Porém, nem mesmo os senhores das capitanias, que defendem os interesses de Calus na região, poderiam prever que, naquela terra, havia muito mais do que política: os angás, antigas entidades que já habitavam as Ibyranas, não têm mais paciência com os abusos dos homens. Uma única fazenda é atacada e um donatário é capturado. Também sua filha e suas duas melhores amigas são levadas, e ninguém sabe ao certo quem foi o responsável ou o porquê. Cabe agora a alguns poucos amigos resgatá-los entre esses, um casal de escravos que conhece a terra como ninguém, um capataz misterioso, um menino imortal e até mesmo o próprio filho do Rei de Calus. Enveredando-se pelas Ibyranas, descobrem a real natureza daquela terra, que, de tão extensa, guarda mistérios inimagináveis. Alguns desses mistérios sorriem para eles e os chamam de amigos. Já outros têm seus próprios interesses e não sorriem para ninguém. . .

Resenha:

Ao ler a sinopse, eu imaginei que As Ibyranas fosse um bom livro, com mistério, fantasia e ação. Ao terminar a obra, fiquei mais do que satisfeito. Eduardo Prota conseguiu superar em muito minhas expectativas e colocou seu livro entre minhas obras nacionais favoritas.

O livro se passa em Ibyranas, uma terra dominada e colonizada por Calus. Por lá, nós conhecemos Anna Gabriella, Aurora de Meneghal e Helena. As duas primeiras são filhas de latifundiários que controlam capitanias. A última, escrava da família de Anna. Porém, apesar das diferenças sociais, as três demonstram afinidade e amizade.

No aniversário de quinze anos de Anna, ela recebe uma ilustre visita: Rafael, filho do rei de Calus. Foi aí que a vida da menina começa a sair dos eixos. Ela se sente, automaticamente, atraída pelo rapaz. E o destino acaba os aproximando por causa de um misterioso sequestro.

“– Ah, Júlio – disse Aurora, com um sorriso irônico, pegando da mesa uma garrafa de vinho quase cheia – Dom Afonso tem duas qualidades que eu muito admiro: uma invejável adega e um sono muito pesado” (p. 32).
Anna, Aurora e Helena são raptadas por um grupo de seres mágicos e, até então, considerados apenas como lendas. Rafael vai atrás de Anna, obviamente. Porém, o que ninguém imaginava que aquele sequestro poderia ser muito mais do que um simples rapto, mas uma declaração de guerra.

Com o enredo acima retratado, o autor conseguiu misturar muito mistério e fantasia, dosando com uma pequena quantidade de romance, tornando toda obra muito atraente. Aliás, não só o enredo chamou a atenção, mas também a construção dos personagens e das criaturas mágicas.

O primeiro ponto que cativou na obra foi a linguagem utilizada pelo autor. Ele soube mesclar bem a linguagem mais culta, usada pela aristocracia, com as variações linguísticas dos escravos. Conseguimos, claramente, pelo simples falar, saber muito dos personagens que são apresentados.

“A senzala, sempre opressiva, estava alegre, cheia de vida. Fora uma grande surpresa para os humildes trabalhadores da Fazenda Monte Branco quando a sinhazinha deu as caras por lá” (p. 33).
E, falando deles, é impossível não se deixar cativar pela gama de personagens marcantes que o autor criou. Entre eles, destaco Helena, Avelino e Aurora. A primeira, como já dito, é uma escrava. Porém, pela proximidade com Anna, fala muito bem, mas não esquece suas raízes. Corajosa e destemida, uma guerreira e capoeirista nata, ela nos ganha um pouco mais a cada página.

Avelino, por sua vez, nos mostra como a bondade e o coração aguerrido podem conviver dentro do mesmo ser. Ele também é um escravo e criou Helena, apesar de não ser pai da menina. Porém, mesmo sendo escravizado e agredido, mostra-se o mais sábio de toda a obra, chamando a atenção do leitor imediatamente.

Aurora, por fim, conquista os leitores por ser tudo que uma dama da época não deveria ser. Ela se mistura com os escravos, gosta de estar entre o povo para conversar e descobrir costumes locais. Além disso, ela guarda um coração bondoso e é extremamente corajosa, o que nos faz esquecer aquelas damas frágeis e bobinhas.

“Cavalo mantinha a pose robusta. Tinha que manter. Isso lhe cobrava forças. O frio era penetrante o bastante para fazer qualquer homem tremer, mas não era um frio comum. A neblina era como o hálito de uma besta medonha. Um gélido hálito, que agora era exalado sobre sua nuca. Suas mãos tremiam copiosamente” (p. 88)
E se os personagens cativam, a fantasia criada é cobertura de chocolate no bolo. Esqueça os dragões, sereias, gigantes... Eduardo Prota se utiliza da nossa cultura para construir a parte fantástica. Você encontrará no livro o saci, caiporas, curupiras, ingás e, até mesmo, a Cuca. Como não adorar?

Por todos esses elementos mencionados e muitos outros, eu mais do que recomendo a obra. Se você quer ler um bom livro e, ao mesmo tempo, conhecer mais da nossa cultura, você não pode deixar de ler esse livro. Você não irá se arrepender!


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TAG – Feitiços do Harry Potter

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A Natália do blog O Bode Com a Onça nos indicou a essa TAG. Acabamos demorando muito um pouco para fazê-la por falta de tempo para postá-la, porém, antes tarde do que nunca, não é mesmo? Lembrando que as respostas são de quando respondemos a TAG.
Vamos brincar com os feitiços do Harry Potter? Venha conosco!

Expecto Patronum: Um livro relacionado a boas memórias
Cotocoé um livro leve, engraçado e totalmente moderno. Apesar de se passar em outro continente, nos faz pensar na infância, a melhor fase da vida, através de fatos que acontecem em todas as partes do mundo. Sem dúvidas, é um livro maravilhoso.


Expelliarmus: Um livro que te pegou de surpresa

A Cidade Perdida [resenha] é, sem dúvidas, um livro que me surpreendeu. Esperava um bom livro, mas não uma obra incrível e que se tornasse uma das minhas preferidas. O livro se trata de uma ficção científica bem construída e pensada, totalmente inovadora.

Prior Incantato: O último livro que você leu

Linhagens [resenha] foi o último livro que li e fiquei, para variar, encantado. Hertzog tem uma escrita maravilhosa e consegue criar um livro ainda melhor do que o primeiro da série, Cine. É uma ficção científica que indico grandemente.

Alohamora: Um livro que te apresentou a um gênero que você não tinha considerado antes

O Ladrão de Raios [resenha] me apresentou a literatura infanto-juvenil e isso é algo que eu sempre deverei ao Rick Riordan. Diferente da maioria, eu me encantei pela leitura lendo Machado de Assis e, daí em diante, apenas lia clássicos. Depois de dicas, resolvi ler O Ladrão de Raios e adorei. Hoje, leio muitos livros infanto-juvenis. Todo clássico tem um valor inegável, mas esse gênero que o Rick me apresentou também é encantador.

Riddikulus: Um livro engraçado que você leu

 O Guia do Mochileiro das Galáxias [resenha] é mais do que um marco para a literatura nerd, é um livro engraçado e crítico. Para quem sabe ler, meia palavra basta, e é exatamente isso que Douglas Adams faz: através do humor e de ideias jogadas ao ar, ele critica o mundo a sua volta.

Sonorus: Um livro que você acha que todos deveriam conhecer

O Pequeno Príncipe [resenha] é mais que um livro infantil, é uma lição de vida que merece ser compartilhada com toda humanidade. Com uma linguagem simples e imagens encantadoras, o livro nos faz refletir sobre a vida.

Imperio: Um livro que você teve que ler para escola

Memórias Póstumas de Brás Cubas foi um livro que li para a escola e que causou a minha paixão pela literatura. Machado de Assis demonstra toda a sua sagacidade e crítica fina nesse livro, formando uma obra singular e que deve ser perpetuada. Sem dúvidas, deveria ser uma obra desbravada por todos.

Crucio: Um livro que foi doloroso para ler

A Menina que Não Sabia Ler [resenha] foi um livro que eu terminei, mas que, sinceramente, preferia não ter terminado. Não gostei, apesar de haver muitas críticas positivas por aí. Achei que a história se perdeu. Precisei de muita persistência para terminar a obra.

Avada Kedavra: Um livro que pode matar (interpretação livre)

A Guerra dos Tronos [resenha], primeiro livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo, é sem dúvida um livro que pode matar. Aliás, toda a série é repleta de mortes, sangues e surpresas. George R. R. Martin é sem dúvida um assassino de primeira.

Natália, agradecemos por nos indicar a essa TAG. Foi excelente relembrar leituras para fazer cada pedacinho dessa TAG.

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Lançamento: Para-Heróis

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Livro: Para-Heróis
Autora: Joanna de Assis
ISBN:9788581741277
Formato: 15x22cm
Páginas: 200
Preço de Capa: R$ 29,90
Assunto: Autoajuda /esportes
Sinopse:

Esteja pronto para se surpreender com o que vai ler neste livro. É a vida que está ao seu lado e talvez você não veja. Não precisa nem gostar de esporte, muito menos do esporte praticado por pessoas com muito mais dificuldades do que as demais, como é o caso. Basta gostar de boas histórias, como estas, contadas pelo olhar sensível e comovente da repórter Joanna de Assis. As histórias de dez pessoas especiais com um sonho em comum: tornarem-se campeões paraolímpicos. Alguns já nasceram com uma deficiência, outros a encontraram mais tarde, mas todos eles descobriram que, mesmo num corpo limitado, o que faz a diferença na vida de um herói é o coração.

E aí, o que vocês acharam? Nós adoramos! Um excelente livro para quem quer saber mais sobre a dificuldade de quem tem que se superar todos os dias.

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Resenha: 1 página de cada vez

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Livro: 1 página de cada vez
Autor: Adam J. Kurtz
ISBN: 9788565530699
Editora: Paralela
Ano: 2014
Páginas: 368
Compre:aqui

Sinopse:

Pense em alguma coisa que deixa você inseguro e escreva o que é em letras enormes. Use o espaço todo! Olhe bem para o que você escreveu. Agora vire a página. No seu primeiro livro, o artista gráfico americano Adam J. Kurtz usa provocações divertidas como esta para fazer o leitor refletir sobre sua vida ao mesmo tempo em que testa a própria criatividade. Como o título diz, cada página traz uma brincadeira diferente. Pode ser uma pergunta, uma sugestão de desenho ou um pedido para que você crie uma lista de músicas para seu amor verdadeiro ou das melhores fatias de pizza que comeu na vida. O autor também pede para o leitor colar objetos inusitados nas páginas do livro e compartilhar nas redes sociais algumas das anotações feitas nele. Uma maneira espirituosa e lúdica de buscar o autoconhecimento.

Resenha:

Eu nunca tinha lido/feito um dos livros chamados interativos, mas sempre tive uma vontade imensa, pois me parecia uma experiência única. Quando surgiu a oportunidade de ter em mãos 1 página de cada vez, aceitei com um sorriso no rosto e, hoje, digo apenas duas coisas: eu não me arrependi e essa obra é melhor do que terapia.

1 página de cada vezé o primeiro livro de Adam J. Kurtz. E, posso dizer, com toda certeza, que ele não poderia ter estreado de forma melhor no mundo literário. A sua/nossa obra é cativante e deixa o leitor/artista com vontade de chegar em casa logo para se divertir fazendo mais uma de suas páginas.

Ainda não fiz todas as atividades do livro, até porque, como diz o título, não se deve fazer tudo de uma vez. Porém, já li todas as páginas e suas instruções. Isso me fez gostar ainda mais da obra, pois me fez perceber que o objetivo é levar o leitor ao autodescobrimento e, além disso, fazem com que ele goste de si mesmo do jeito que é.
E, exatamente por isso, esse livro beira ao terapêutico. Além do autodescobrimento, ele também te proporciona paz, sossego e te livra do estresse. De verdade: não há nada mais relaxante que chegar em casa do trabalho e ir fazer uma página. A mente voa, as preocupações evaporam e você se sente novo.

Por isso e tudo mais, eu mais do que recomendo o livro. Seja mais feliz, menos preocupado e, até mesmo, menos ciumento com seus livros: leia, faça, pinte, desenhe, poetize, construa-se 1 página de cada vez.

Abaixo, algumas das minhas páginas. Em breve, mais outras serão postadas por aqui. E vocês podem contar com isso!


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Resenha: Coração de Pedra

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Título: Coração de Pedra
Autor: Charlie Fletcher
ISBN: 9788560302109
Editora: Geração Editorial
Ano: 2007
Página: 464
Compre:aqui

Sinopse:

O romance ''Coração de Pedra'', do inglês Charlie Fletcher, publicado pela Geração-Ediouro, conta a fascinante história de uma guerra entre estátuas mitológicas e estátuas de seres humanos em Londres. O início de tudo foi um soco de um adolescente, George Chapman, decepando a cabeça de um dragão de pedra do pórtico do Museu de História Natural. Ele é perseguido por um Pterodáctilo, réptil de dentes afiados e pontudos, que se soltou da fachada do museu e o olhava fixamente com ódio e fome. George é salvo pela estátua do Artilheiro do Memorial de Guerra. Somente o jovem enxerga as estátuas em movimento. Para reparar o estrago que aprontou, ele tem de colocar a cabeça do dragão no Coração de Pedra, mas George não sabe onde encontrá-la. Na busca, conta com a ajuda de Edie, uma menina bem decidida. Com linguagem ágil e fácil, a história tem ritmo eletrizante, mas ao mesmo tempo diverte.

Resenha:

Coração de Pedraé uma obra que me conquistou inicialmente pela capa. Quando vi o lançamento do segundo livro, não deu outra, senti que precisava ler o primeiro para acompanhar a trilogia.

Fletcher soube criar um enredo envolvente e os personagens são cativantes em suas personalidades. George Chapman é o protagonista, ele tem doze anos e mora em Londres. É um garoto infeliz na escola e se sente inferior aos demais.

Edie é uma menina na idade de George. Eles se conhecem de uma maneira inesperada e única. O garoto visita, em uma excursão, o Museu da Guerra e aprende tudo sobre batalhas em trincheiras.

“Suas roupas eram lavadas todas juntas na máquina, as coloridas e as brancas, e embora sua mãe dissesse que não fazia a mínima diferença, fazia sim. As roupas ficavam encardidas, cinzas, desbotadas. E era assim que George se sentia na maioria das vezes” (p.16).
Ele é punido injustamente pelo professor Killingbeck por culpa de outro aluno. George é castigado e sua punição é ficar sozinho em uma das salas do museu pensando sobre seu comportamento e só seria liberado se pedisse desculpas na frente de todos os alunos. Totalmente indignado com a punição injusta, sua raiva vai ao ápice e, por impulso, ele quebra a cabeça de um dragão. É nesse ponto que a história começa a pegar um rumo completamente envolvente.

Edie cruza o caminho de George exatamente nesse ponto. Ele começa a ver estátuas se movendo e uma luta está armada. Ele precisa se defender e salvar a própria vida pelo mal que ele causou àquela estátua. A garota tem um poder incrível e atuará como auxiliadora do jovem rapaz; ela consegue ver tudo o que está acontecendo no universo paralelo dos estigmas e cuspidos.


Ambos os personagens são carismáticos, a vida de ambos são bem semelhantes: bastante sofrida. Ainda surge outro personagem singular por sua personalidade forte e seu jeito cativante: Artilheiro. De início, seu jeito é frio, aparentemente sem sentimentos, mas no decorrer da obra percebe-se o quão adorável ele é.
“Dizem que nunca se está mais sozinho do que no meio de uma multidão, mas estar sozinho no meio de uma multidão, enquanto se é perseguido por uma coisa monstruosa sem que ninguém perceba, é muito pior” (p.39).
O primeiro livro é regado com uma narrativa que te cativa e te faz entender o princípio de tudo. Os mistérios criados foram bem feitos e as figuras são incríveis, jamais imaginaria ler uma obra que envolvesse estátuas e seres de modo tão extravagante e único.  O universo que o autor cria é repleto de estigmas – estátuas bestas mitológicas e cuspidos – estátuas de seres humanos. Entre eles, surge uma guerra violenta e surpreendente. O leitor fica vidrado em cada detalhe e deseja saber o que acontecerá com o nosso querido personagem George e seus amigos.


A capa, eu achei perfeita; o relevo na estátua deixou bem marcante e chamativa. Quanto ao nome, tem tudo a ver com a história. A diagramação é excelente, espaçamento, margem e fontes em tamanhos agradáveis. A leitura é bem rápida tanto por esse fator quanto pela história que é um grande atrativo para os fãs do gênero. A revisão é excelente.

Vale salientar que embora a obra seja recheada de fantasia, todos os lugares e estátuas dos livros são absolutamente reais e pertencem à cidade de Londres. Se você, assim como eu, é apaixonado por esse incrível lugar, certamente irá se encantar por cada detalhe. Essa história sombria e cativante tirará o leitor da zona de conforto e o colocará em uma aventura de pura adrenalina com os personagens. É imperdível!

“- Uma fagulha é o que você é se está vendo tudo isso. Você é uma fagulha, uma vidente, uma centelha; uma pessoa tão aguda e brilhante que acaba se cortando, tão afiada que pode cortar entre as camadas diferentes de ‘o que é’ e de ‘o que poderia ser’ e acaba cortando também até ‘o que foi’” (p.77).

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Resenha: Dia de Folga

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Livro: Dia de Folga
Autor: John Boyne
ISBN: 9788580869316
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2013
Páginas: 10
Baixa grátis:aqui

Sinopse:

Neste conto breve e melancólico, John Boyne (autor do best-seller O menino do pijama listrado) acompanha o dia de folga de um jovem soldado inglês e seus companheiros, que passam a véspera de Natal em uma das trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Enquanto relembra os natais da infância e o conforto do seu lar, ele vê e ouve as bombas alemãs caindo a sua volta. Em meio a um dos piores conflitos do século XX, o jovem irá vivenciar um espírito natalino muito diferente do que estava acostumado.

Resenha:

Dia de Folgaé um delicioso conto escrito por John Boyne que foi criado para o jornal “The Irish Times” e disponibilizado em ebook pela Editora Companhia das Letras. Depois de ter lido a obra “Fique onde está e então corra”, Boyne entrou para a minha lista de autores favoritos e eu precisava ler mais sobre ele com urgência. E, com certeza, não me arrependi.

O conto relata sobre um soldado durante a Primeira Guerra Mundial. Hawke está em época de Natal, porém, sua vida continua a mesma: no campo de batalha, com feridas por todo o corpo. Ele recebe um presente de sua mãe: uma carta e uma meia com um pauzinho de canela no meio delas. Hawke ficou curioso para saber o porquê da canela, mas não fez indagações. Suas meias estavam velhas e cobertas de sangue e sujeira, porque seus pés estavam machucados e cheios de bolhas, então, o presente veio em um excelente momento.

“Eram umas coisas atarracadas, as unhas dos dedos destroçadas e apodrecidas, as solas cobertas de bolhas, sangue negro escorrendo das feridas abertas”.
Ele e seus companheiros recebem oficialmente um dia de folga. Staines começa a tocar “Noite Feliz” em sua gaita, porém, ninguém se interessa pela música, apenas querem comemorar o fato de estarem de folga e de ser véspera de Natal.

É possível notar a maneira que alguns usam uns diálogos engraçados, mas reais e lastimáveis. Delaney pergunta a Hawke o que ele pediu ao Papai Noel de presente e ele responde que pediu apenas uma noite de sono. É uma coisa totalmente comum, para nós, porém, para um soldado e, no caso, para o personagem, isso é algo fora da realidade.

O protagonista ainda conta a história de um dos maiores absurdos, porém, que infelizmente ocorre em diversos países: um casal homossexual foi fuzilado porque estavam abraçados.
“Esse era o problema dos dias de folga. Eles eram tão raros, e você esperava tanto por eles, mas quando eles chegavam, seu corpo estava tão acostumado a se mover constantemente que era quase impossível relaxar”
O autor faz-nos refletir se existe uma época feliz em um local tão desesperador quanto um campo de batalha. Ele ainda nos faz pensar como nossos dias e os momentos que temos são preciosos e, muitas vezes, não nos damos conta disso. Reclamamos de tudo e de todos. Contudo, e como será o estado físico e psíquico daqueles que estão em um lugar absolutamente sórdido, enfrentando a própria morte, a cada segundo?

Já era noite, porém, o protagonista rastejava pela mata fechada. Estava cansado e faminto, desejando algo para comer. Seu amigo Cole, pela manhã, dera-lhe uma carne enlatada. Todavia, ela tinha um gosto podre e mesmo assim, Hawke comeu, pois a fome era maior. Minutos depois, ele vomitara tudo o que acabara de comer.

Mesmo vivendo em um lugar totalmente triste e desolador, Hawke sabe aproveitar e reconhecer as coisas ao seu redor. Suas feridas em seu corpo e o cheiro fétido delas, o faz lembrar que ainda está vivo e isso é uma grande dádiva.
“Era véspera de Natal e não haveria folga para os ímpios. Ele pegou seu rifle mais uma vez e ajeitou o capacete na cabeça”.
O autor fez um conto que, na verdade, daria um livro. É possível lê-lo rapidamente, porém, a lição que essa história nos passa, pode-se levar eternamente. Hawke é um grande exemplo de pessoa: determinado e otimista. Ele consegue enxergar as melhores coisas nas piores situações.

Recomendo a leitura desse conto, é simples, rápida e emocionante. Vale a pena ler!


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[Dicas literárias]: Três contos de arrepiar

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Livro: Alma – Essa noite pedirão a sua
Autor: Marcos de Sousa
Gênero: Contos de Terror
Adicione no Skoob:aqui
Compre:aqui

Hoje vou apresentar para vocês uma pequena antologia com três contos de terror. Alma – Essa noite pedirão a sua foi escrito pelo Marcos de Sousa, também resenhista aqui do blog. Além destes contos, ele é autor dos livros Coração de Vidro (2012) e Mensageiros da Morte – em processo de publicação pela editora APED. Vamos conhecer mais sobre a antologia?


Sinopse:

Alma é uma antologia com três contos de terror: Ainda não acabou, O vale da morte e Essa noite pedirão sua alma O primeiro conto mostra como o término de um relacionamento pode ser traumatizante; seja física ou mentalmente. Nesse cenário, Henrique irá descobri que, para muitas coisas, não há explicação. No segundo conto, um grupo de jovens infratores russos é enviado para o Vale da Morte, localizado na Sibéria, a fim de pagar seus crimes com um trabalho para o exército. Porém, o que tais jovens nem imaginavam é que o nome de tal lugar não foi dado levianamente. Lá, estranhos acontecimentos são relatados e a vida deles pode estar em jogo. No último conto, um garoto recebe um chamado de um ser que lhe é completamente estranho. Após aceitar esse estranho convite, sua vida mudará para sempre e sangue inocente estará em suas mãos.

Quotes:

“Levantou os olhos e um arrepio percorreu toda a extensão do seu corpo. Piscou diversas vezes; aquilo só poderia ser mentira. No espelho do guarda-roupa, escrito por um batom vermelho, a mensagem era clara: ainda não terminou”.

“Retraiu-se imediatamente e um arrepio percorreu a sua espinha. Tentou respirar fundo e se controlar. Estou ficando louco, pensou. Não há explicação”.

“As vozes aumentavam e agora eram várias, gritavam ininterruptamente, todas de uma vez. Sangue, queremos sangue!, falava a primeira voz. Traga-nos as almas, minha doce criança!, gritava uma outra. Uma mais grossa, parecendo de um homem, clamava: Mate-a, mate-a, mate-a”.

“Achou uma pedra pontuda e bateu na própria cabeça, com uma força descomunal. O seu corpo tombou com um baque seco e, abaixo da sua cabeça, formou uma poça de sangue e barro mole, onde os miolos dançavam livremente”.

“Voltou à caça e, ainda em voo, devorou dois. O sexto, ao avistar o nefasto destino que se achegava a ele, ajoelhou-se e chorou. Pediu aos deuses que não cria por sua vida, mas do céu só veio a sua condenação. Todo o vinho que consumira no cemitério subiu pela garganta e converteu-se em um vômito sofrível. Jogou-se ao chão e fechou os olhos para nunca mais abri-los”.

E aí, gostaram? Então não deixem de comprar a antologia que está com um preço super em conta. Só uma dica: não leiam os contos durante a noite.


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Quotes #13

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Confesso que estou virando fã do Philip K. Dick. Os dois livros que li do autor são incríveis. E, como estou adorando a escrita do autor, resolvi compartilhá-la com vocês. Vamos conferir quotes do livro Fluam, minhas lágrimas, disse o policial?

“Jason segurou a mão dela e apertou-a com força, atraindo sua atenção e fazendo-a franzir a testa. Ele nunca entendera sua antipatia por fãs. Para ele, eles eram o fluido vital de sua existência pública. E para ele, sua existência pública, seu papel de apresentador mundialmente conhecido, era sinal de existência e ponto” (p. 10).
“Ele arregaçou a manga e examinou o antebraço. Sim, lá estava: seu número de identidade tatuado. Sua placa somática de identificação, a ser carregada pela vida toda e enterrada com ele, por fim, em seu ansiado túmulo” (p. 28).
“– Sente-se e me faça companhia – disse Kathy, apontando para um banco de três pernas colocado em um canto. – Pode me contar sobre sua carreira de sucesso como personalidade de TV. Deve ser fascinante, tendo que passar por cima de tanta gente para chegar ao topo. Se é que chegou mesmo” (p. 38).
“Maldita bebida. Aquilo que você teme acontecer, a bebida faz que aconteça. Na minha opinião, a bebida é o grande inimigo da vida” (p. 108).
“– Amar não é apenas querer uma pessoa do jeito que você quer um objeto que vê numa loja. Isso é apenas desejo. Querer ter a coisa ao alcance, levar para casa e colocar em um lugar do apartamento feito um abajur. Amar é... – ela fez uma pausa, refletindo – como quando um pai salva o filho de uma casa em chamas, retira-o e morre. Quando você ama, para de viver para si mesmo. Você vive para outra pessoa” (p. 127).
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[Dicas Literárias] 31 – Profissão: Solteira

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Sinopse:

Consuelo Aldunate parece ter tudo o que uma mulher quer: independência financeira, um bom grupo de amigos, um trabalho divertido, um guarda-roupa invejável e um apartamento top. Mas Consuelo quer uma coisa que para muitas mulheres pode soar básico. Um acessório difícil de conseguir, embora pareça estar em toda parte: um homem.

Exigente, ela não quer qualquer homem; quer um próprio, privatizado e que possa mostrar a todos. Por isso arregaça as mangas e sai à procura de um namorado por todos os lugares onde possa haver homens interessantes e disponíveis. Nessa busca, entre drinques e encontros insólitos, a anti-heroina vai descobrindo que é difícil deixar de ser solteira.

Com humor inteligente, a personagem mostra que por mais que esteja na moda ser single, há momentos em que daria tudo para ter alguém esperando por ela em casa.


O que vocês acharam? Certamente, o livro já está na minha lista de leitura.
 

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Participe do livro DE REPENTE, NÓS - CONTOS DE AMOR - Inscrições abertas para o envio de textos

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"Até 31 de dezembro de 2014, a Andross Editora estará recebendo contos de amor para publicação no livro DE REPENTE, NÓS”


A Andross Editora está recebendo contos de novos escritores para publicação no livro “De repente, nós - Contos de amor”, a ser lançado em maio de 2015 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site 
www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 31 de dezembro de 2014.


SINOPSE DO LIVRO:
Há quem espere a vida inteira pelo seu amor, e desiste de esperar. Há também aqueles que são convictos em viver casados consigo mesmos. Em ambos os casos, o destino (ou o acaso) faz uma reviravolta e, de repente, o eu vira nós, sem mais nem menos. Pode ser para sempre ou eterno enquanto dure. Mas enquanto os dois estão amarrados um no outro é difícil desatar esse nó que só o amor pode proporcionar.

Leandro Schulai

“A ideia é publicar todos os tipos de contos sobre o amor: histórias com final feliz... Histórias sem final feliz (risos). O importante é que sejam histórias bem construídas e que causem interesse do leitor",conta Schulai, organizador do livro.


SERVIÇO:

Livro:“De repente, nós - Contos de amor”
Organização: Leandro Schulai
Envio do texto: até 31/12/2014
Lançamento: Maio de 2015 (no evento Livros Em Pauta)
Regulamento: no site www.andross.com.br
Realização: Andross Editora


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Resenha: Valis

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Livro: Valis
Autor: Philip K. Dick
Editora: Aleph
ISBN: 9788576571773
Ano: 2014
Páginas: 312
Compre:aqui

Sinopse:


A vida de Horselover Fat sempre foi repleta de paranoia e episódios depressivos. Apesar de tentar ajudar os amigos, nunca obteve muito sucesso. Presa de sentimentos confusos e pensamentos intrincados, ele ocasionalmente flertava com a ideia do suicídio. Mas tudo muda quando Fat (ou Phil, a distinção nem sempre é clara) é atingido por um intenso feixe de luz rosa. A partir de então, dá início a uma verdadeira jornada pessoal para entender o que aconteceu: se foi um momento de loucura ou se, de fato, uma entidade divina se revelou para mostrar-lhe a verdadeira natureza do mundo. Transitando entre a mística religiosa, o gnosticismo e a tecnologia extraterrestre, Fat sai em busca de um messias reencarnado que já teria passado pela Terra e acaba percebendo que as fronteiras da realidade começam a ficar cada vez mais difusas. Um dos últimos livros escritos por Philip K. Dick, Valis espelha o conjunto de experiências e ideais teológicos do autor. Sua narrativa quase autobiográfica, repleta de digressões filosóficas e religiosas, é leitura absolutamente essencial para compreender a visão de mundo de um dos mais geniais escritores de ficção do século 20.

Resenha:

Valis é o terceiro livro que leio do Philip K. Dick e, confesso, já me rendi ao talento do autor. E nesta obra, temos uma premissa única: um louco narrando sua experiência religiosa em terceira pessoa, porque, de certa forma, ele não acredita que ele é ele mesmo. Complexo? Talvez um pouco. Porém, o livro é loucamente genial, sem dúvidas.

O nosso narrador é Phil, alter ego de Horselover Fat (Ou seria o contrário?). Ele, ou eles, como preferir, é o que chamamos de um louco de pedra. Com algumas passagens médicas por suspeita de falta de equilíbrio mental e uma vida cheia de paranoias, Fat entra em depressão e tenta o suicídio. Mas tudo muda em sua vida quando uma luz rosa, disparada do nada, o atinge e ele acredita ter recebido uma revelação divina.

Desse dia em diante, Fat esquece a sua loucura – ou a potencializa, vai depender do ponto de vista – e resolve ir em busca de sua revelação religiosa. Ele começa a escrever uma exegese e a discutir constantemente com seus amigos as suas teorias mirabolantes. Porém, Fat nem imagina que ainda existe muitas coisas a serem descobertas.

“Então ele percebeu que ela não estava pedindo socorro. Estava tentando morrer. Ela era completamente louca. Se fosse sã, perceberia que era necessário ocultar seu objetivo, porque assim ela tornaria Fat cúmplice” (p. 10).

Como dá para perceber pela premissa, Valis é realmente um livro doido. Porém, é toda essa loucura no enredo que o transforma em um clássico da ficção científica. Cheio de reflexões filosóficas e até mesmo teológicas, percebemos que a mesma moeda – Deus – pode ter mais de uma faceta.

E isso só é possível através da narração incrivelmente bem feita de Dick. Phil ou Fat, como vocês preferirem, nos carrega para dentro de sua loucura e nos ganha pela experiência. Em alguns momentos, nós desejamos que todas as suas paranoias e crenças religiosas sejam verdadeiras e que ele encontre, pelo menos uma vez na vida, sua felicidade.

Outro ponto que me agradou muito no livro foi a construção dos personagens, com destaque para Kevin. De um jeito cínico, incrédulo e até mesmo meio psicótico, ele nos ganha de maneira única. Seu principal prazer é contrariar Fat e deixá-lo com ainda mais cara de maluco.

“A maioria dos comportamentos insanos pode ser identificada com o bizarro e teatral. Você coloca uma panela na cabeça e enrola uma toalha na cintura, se pinta de roxo e sai por aí” (p. 11).

Kevin é o oposto de Fat. Ele não acredita na revelação através do enigmático raio rosa e ainda afirma que mesmo que isso seja verdade e o tal Deus de Fat exista, Ele terá que explicar porque o seu gato, que era bom, morreu injustamente. Sim, Kevin acredita que seu gato morto prova que deuses não existem.

Se todo o enredo é muito bom, a Aleph não fica atrás. Em uma edição única no mundo, a editora constrói uma capa tão louca quanto o protagonista, revisão e tradução excelentes e, para animar qualquer fã, um quadrinho no fim da obra mostrando a tal experiência religiosa de Fat.

Por tudo isso e muito mais, eu mais do que recomendo a obra. Só não se espantem, de início, com as loucuras e devaneios de Fat. Vale a pena ir até o fim do livro. Ele vai entrar na lista dos seus favoritos.

“Para Sherri, o mundo se dividia em preguiçosos, maníacos, viciados, homossexuais e amigos que apunhalam você pelas costas. Ela também não via muita utilidade para mexicanos e negros. Fat costumava estranhar a falta total de caridade cristã de Sherri, no sentido emocional” (p. 110).


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Promoção: 28 livros e 10 ganhadores

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Quem aí já tem a sua listinha de livros de Natal? \o/ É isso mesmo, dezembro está chegando e o Sonhos em Tinta resolveu convidar vários blogs amigos (incluindo a gente \o/) para comemorar essa época tão especial presenteando 10 leitores! Vocês podem participar de todos os sorteios, mas os ganhadores serão premiados uma vez, ok?! Vamos nessa!

Kit 1


Kit 2


Kit 3


Kit 4 


Kit 5


Kit 6


Kit 7


Kit 8


Kit 9




Kit 10




REGRAS GERAIS:

- É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil.
- Cada formulário tem regras obrigatórias diferentes. É necessário que as regras obrigatórias sejam cumpridas, do contrário, o vencedor será desclassificado sem aviso prévio. 
- Cada blog ficará responsável pelo envio do prêmio que por ele foi disponibilizado para o sorteio, não tendo qualquer responsabilidade por extravio ou perda por conta dos correios.
- O ganhador terá 72 horas para responder o e-mail enviado, caso contrário um novo sorteio será realizado.
- O sorteio terá início em 18 de novembro e término em 22 de dezembro de 2014.
- Os blogs terão um prazo de 60 dias para o envio do prêmio.
- Se o seu twitter ou Facebook forem bloqueados, não utilize essas entradas, já que não tenho como verificar. 

Qualquer dúvida, envie um e-mail para sonhosemtinta@gmail.com que lhe responderemos o mais rápido possível. Boa Sorte!

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Autora Parceira: Raquel Machado

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Olá, galera. Temos uma ótima novidade: acabamos de fechar parceria com a autora Raquel Machado. Vamos conhecer mais sobre ela?

Sobre a autora:

Raquel Machado é formada em Ciência da Computação, e participa do mundo das artes desde criança, sendo a literatura uma de suas maiores paixões.
Há anos em meio à blogosfera literária e com histórias sendo escritas em rascunhos, decidiu tirar do baú suas ideias e compartilhar com o mundo. A autora reside no sul do Brasil, na cidade de Caxias do Sul/RS. Mora com os pais, quatro cachorros e uma estante cheia de livros.
Contato:
E-mail: raquel.machado2014@yahoo.com.br | Blog | Skoob | G + | Twitter | Amazon | Clube dos autores

 
Livro:


Título: Vingança Mortal
Editora: Clube dos Autores / Amazon
ISBN: 1495987795
Formato: Impresso e Digital
Gênero: Suspense/Policial
Páginas: 117
Ano: 2014


Sinopse:

Ao receber uma ligação sobre a morte de sua melhor amiga, Brenda volta a sua cidade natal, Lageado Grande. Lá ela vai ao velório de Nicole, onde encontra seu rosto marcado por facas. Uma dúvida surge: será que realmente foi um acidente como todos falam?
Ao voltar para casa algumas pistas aparecem, e Brenda fica obstinada a investigar a morte de Nicole. Ela decide então voltar as suas raízes. Porém, o tempo parece ter mudado muitas coisas, inclusive as pessoas que ela imaginava conhecer.
Envolvida em uma rede de intrigas, dinheiro, drogas e traição, ela se vê prestes a montar um quebra-cabeça, onde cada peça parece se encaixar com extrema exatidão. E a solução para esse mistério, pode revelar um segredo escondido há muito tempo.

Informações do livro: Skoob | Facebook | Primeiro Capítulo | Orelha de Livro | Book Trailer

Compre aqui:
Versão impressa: Com a autora | Create Space | Amazon | Clube de autores | Ag Book
Digital: Amazon | Saraiva


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Resenha: Um cântico de Silêncio

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Título: Um cântico de Silêncio
Autor: Samuel Cardeal
ISBN: 9788591611614
Editora: Independente
Ano: 2014
Páginas: 223
Compre:aqui
Sinopse:

Lúcia tem 10 anos e desde suas mais remotas lembranças vive no orfanato da cidade de Provação. Também desde sempre, nunca conseguiu falar. Ela luta para suportar os maus tratos de uma madre perversa, o desprezo das outras crianças e a subserviência de um jovem e amável Padre. Renato é um professor universitário, afastado do trabalho. Após uma terrível tragédia que levou sua família, perdeu também a vontade de viver e se entregou ao alcoolismo e à auto-piedade, se afastando de tudo e de todos. Mas o acaso vai se encarregar de abrir novas portas para essas duas vidas infelizes e, quando o destino de Lúcia e Renato se cruzarem, uma nova chance de viver se estenderá aos dois. Será que a força dessa nova família vai ser suficiente para subjugar todos os obstáculos que se colocarão entre ela e a felicidade?

Resenha:

Surpreendente e emocionante definem a obra de uma maneira magnífica. Um cântico de silêncioé um livro que nos faz refletir em diversos campos de nossa vida, inclusive em algumas atitudes que os seres humanos tomam refletidos em preconceitos.

Iniciei a leitura imaginando que se trataria de um romance entre uma garota muda e um professor desgostoso da vida. Todavia, não são apenas casais que se formam em livros e isso foi o que mais me atraiu na leitura.
Lúcia é uma garotinha com apenas dez anos, ela vive em um orfanato da cidade de Provação. Associei o nome da cidade à vida da garota, é impossível não comparar as provações que ela passa com a perversa madre que a trata como escrava. Paralelamente, temos a presença de Renato. Ele é um professor universitário, muito inteligente, porém, está afastado do trabalho por motivos de bebida.


A família de Renato sofre um terrível acidente e a perda o deixa sem vontade de viver. O professor leva uma vida sem esperanças e em desespero. O que antes era considerado um mundo em que ele era marido, pai, professor e amigo, hoje é usurpado todos esses pensamentos e o que se vê é um homem que perdeu a autoestima de permanecer vivo. Com isso, ele se entrega ao alcoolismo em uma busca desenfreada para estancar sua dor. Ao ser internado na UTI por excesso de bebida, ele conhece Lúcia. 
“Eu confio em você. Um amigo nunca deixa o outro pra trás e você é meu melhor amigo” (p.58).
A garota tem um jogo de dominó em seu quarto e vai até o do paciente em busca de companhia. Contudo, o rapaz trata-a com frieza, rispidez e a pequena menina não entende o motivo de ele ser tão rude com ela. Insatisfeita com a situação, ela busca outros meios para ir até o quarto do rapaz, nem que para isso ela precise enfrentar a madre rancorosa.



A obra é um mar de emoções e deixa o leitor impactado com a leveza e doçura do autor ao narrar cada detalhe. Confesso que conhecia Samuel pelo blog, sempre tive a oportunidade de ler algumas publicações dele. Porém, nunca tinha lido nenhum livro dele e, confesso, a surpresa foi grande e a admiração não foi diferente.
“Por que os pássaros aparecem de repente
Toda vez que você está por perto?
Assim como eu, eles querem estar
Perto de você” (p.72).
Samuel Cardeal, nessa obra, tem o dom de prender o leitor e levar-nos do riso ao choro, do carinho à raiva. A vontade que se tem é de terminar a leitura rapidamente para saber como Lúcia e Renato ficarão, já que este está provisoriamente internado; enquanto a garota nasceu lá e desde então nunca mais saiu. No entanto, ao mesmo tempo em que desejamos que a obra termine, ficamos com o coração apertado quando ela chega às últimas páginas. É impossível não clamar por mais.


Mais do que um livro com uma história emocionante, ele trata de assuntos que estão presentes em nosso dia a dia. A exploração infantil é um deles e, com certeza, um dos que mais prendem o leitor e deixa-nos abismados com a frieza da madre. Mentiras é outro que não fica atrás; a maneira mentirosa, fria, falsa e calculada em que a madre trata e passa os acontecimentos ao padre, é algo escabroso. Vício, preconceito, ódio e tantos outros. Porém, a obra não trata apenas no campo negativo, é possível notar amor, carinho, superação, confiança e muita compreensão. A obra é recheada de sentimentos tanto negativos quanto positivos e esse conjunto torna o livro completo em todos os sentidos.

A capa é linda, a diagramação é excelente e caprichadíssima, no entanto, a letra poderia ter sido um pouco maior. Para quem tem problema de vista, certamente sentirá um pouco de dificuldade na leitura. Eu achei tranquila no início, porém, em certos momentos tive de parar e retomar minutos depois, pois estava com a visão um pouco cansada. Notei erros na obra, porém, nada que prejudicasse o entendimento do leitor.

“Quando a plantação prospera, a colheita deve ser feita com pressa, pois a tempestade não tarda a chegar” (p.109).

Recomendo a obra a todos que curtem uma história que mexe com nossos sentimentos e nos leva à reflexão.

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Resenha: A Tormenta de Espadas

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Livro: A Tormenta de Espadas
Autor: George R. R. Martin
Editora: LeYa
ISBN: 9788580442625
Ano: 2011
Páginas: 884
Compre:aqui

Sinopse:

A tormenta de espadas, o terceiro livro da série de George R. R. Martin, onde os Sete Reinos já sentem o rigoroso inverno que chega, mas as batalhas parecem estar mais cruéis e impiedosas. Enquanto os Sete Reinos estremecem com a chegada dos temíveis selvagens pela Muralha, numa maré interminável de homens, gigantes e terríveis bestas, Jon Snow, o Bastardo de Winterfell, que se encontra entre eles, divide-se entre sua consciência e o papel que é forçado a desempenhar. Robb Stark, o Jovem Lobo, vence todas as suas batalhas, mas será que ele conseguirá vencer os desafios que não se resolvem apenas com a espada? Arya continua a caminho de Correrrio, mas mesmo alguém tão desembaraçado como ela terá grande dificuldade em ultrapassar os obstáculos que se aproximam. Na corte de Joffrey, em Porto Real, Tyrion luta pela vida, depois de ter sido gravemente ferido na Batalha da Água Negra; e Sansa, livre do compromisso com o homem que agora ocupa o Trono de Ferro, precisa lidar com as consequências de ser a segunda na linha de sucessão de Winterfell, uma vez que Bran e Rickon estariam mortos. No Leste, Daenerys Targaryen navega em direção às terras da sua infância, mas antes ela precisará aportar às desprezíveis cidades dos escravagistas. Mas a menina indefesa agora é uma mulher poderosa. Quem sabe quanto tempo falta para se transformar em uma conquistadora impiedosa?


Resenha:

Quando você pensa que George R. R. Martin não poderá mais se superar, ele te mostra que você está completamente errado. Você diz que manterá a mente aberta e esperará por tudo, porém, mesmo assim ele te surpreende. Com essa obra, certamente, Martin se confirma como o maior escritor de fantasia época da atualidade. Mas, prepare seu estômago e coração: a morte ronda esse livro.

Asas escuras, palavras escuras. Os corvos voam por todos os lados nos Sete Reinos levando suas mensagens de morte, traição, suspeitas e vitórias pouco louváveis. A guerra dos cinco reis esquenta e parece não ter fim. Os ânimos são, aparentemente, inesgotáveis. Luta-se até a última gota de sangue, até a última consequência. E quando uma chama é minimizada, outra se alastra e leva tudo que encontra a sua frente.


A guerra se torna tão profunda e dolorosa que chega até as longínquas muralhes de gelo, Isso, sem dúvidas, é sinal que o inverno está para chegar. E quando ele surgir, as pessoas se surpreenderão. Espadas e lanças serão inúteis contra o frio que corrói a alma e destrói o coração.

“O jantar estava sendo servido no salão quando Arya entrou, toda lavada, penteada e vestida, Gendry deu uma olhada e riu tanto que o vinho saiu por seu nariz, até que Harwin lhe deu uma forte palmada na orelha. A refeição foi simples, mas nutritiva; carneiro e cogumelos, pão escuro, purê de ervilhas e maçãs cozidas com queijo amarelo” (p. 235).

Os reis, verdadeiros e falsos entram em combate. Alguns sucumbirão diante dos inimigos, outros, diante daqueles que se vestem de amigos. Aliás, traições é uma característica marcante na escrita de George R. R. Martin. Espere sempre o pior de cada personagem; raramente eles são essencialmente bons. Afinal, pessoas bondosas morrem cedo e dolorosamente.

Por trás de cada sorriso sempre há uma sugestão de batalha. Por trás de cada afago, um punhal que clama por sangue e traição. Irmãos contra irmãos, filhos contra pais. Não há outra escolha: quando se entra no jogo dos tronos, ou ganha ou morre. E todos preferem morrer a serem vencidos. 


Ante tanta luxúria e jogos de poder, a fé começa a se destacar fortemente nesse livro. Alguns cultuam aos velhos deuses e buscam abrigo embaixo de seus represeiros. Outros se curvam sob os Sete. Há ainda os que se entregam ao Senhor da Luz, porém, a fé não empunha espadas e não vence batalhas. Raramente a fé estanca o sangue e faz levantar os quase mortos.

“Jon interrogava-se sobre onde estaria agora o Fantasma. Teria ido para Castelo Negro, ou andaria vagueando pelos bosques com alguma alcateia? Não tinha qualquer percepção do lobo gigante, nem mesmo em sonhos. Isso fazia-o sentir como se parte de si mesmo tivesse sido cortada” (p. 427).

A guerra dos cinco reis pouco durará. Reis caem como laranjas podres de uma velha árvore. Porém, atrás de cada queda, uma nova casa ressurge, uma nova pretensão ganha força. E até mesmo aqueles que não têm sangue nobre resolvem que tomarão parte nos jogos, transformando o livro em uma grande arena de batalha.

No livro A Tormenta de Espadas George R. R. Martin demonstra mais uma vez sua genialidade com as palavras. Os dados estão lançados. Quem você menos espera, sairá vitorioso. Preparem seus corações, o trono de ferro irá sangrar.
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