Para quem é fã de novidades, nós temos uma: o blog agora é parceiro do Grupo Editorial Pensamento! Então podem esperar muita coisa boa pela frente.
Enquanto isso, vamos conferir mais sobre a editora?
Sobre:
Há 108 anos, nascia a modesta Editora "O Pensamento", e que viria a se tornar uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil por seu absoluto pioneirismo.
A Editora Pensamento foi fundada em 26 de junho de 1907 por Antônio Olívio Rodrigues, um imigrante português que, de acordo com jornais da época, demonstrava grande interesse por pesquisas psíquicas, obras de filosofia e religiões orientais. O primeiro título publicado, que marcou oficialmente sua fundação, foi Magnetismo Pessoal, de Heitor Durville, o que coloca a editora como pioneira no gênero autoajuda, além de obras sobre esoterismo, cabala, numerologia, yoga e medicina alternativa. Em 1912 foi lançado o Almanaque do Pensamento, que, editado ininterruptamente desde então, atinge hoje vendas acumuladas de mais de 23 milhões de exemplares em 100 anos de publicação.
Pouco antes de seu falecimento, em 1943, Antônio Olívio Rodrigues passou a direção da Editora para as mãos de Diaulas Riedel, marido de sua neta, um grande pesquisador, empreendedor e ao mesmo tempo discreto e reservado. Em 1946, em assembléia realizada na Editora Pensamento, localizada no antigo Largo de São Paulo, foi fundada a Câmara Brasileira do Livro. E, em 1956, Diaulas fundou a Editora Cultrix, com o objetivo de editar livros de filosofia, literatura, sociologia, linguística e psicologia. Sob seu comando as duas editoras tiveram um crescimento rápido, o que lhe valeu o Prêmio Jabuti de melhor editor em 1961. Na década de 1980, Diaulas Riedel foi o primeiro a publicar livros que tratavam do Movimento Nova Era, em especial autores que retratavam a aproximação entre a ciência moderna e as grandes escolas de misticismo. A área esotérica da Pensamento encontrou a complementação ideal nos temas científicos que a Cultrix passou a publicar, em que a aproximação entre o conhecimento científico e a tradição de duas grandes correntes da filosofia e da religião não seria apenas um modismo.
Com o falecimento de Diaulas em 1997, seu filho Ricardo Riedel assumiu a direção das editoras, procurando desenvolver ações operacionais nas diversas áreas da empresa, principalmente na área de marketing, na criação de uma nova rede de distribuição por todo o país e em Portugal e de uma base de dados para otimizar o processo de tomada de decisões naquela nova etapa.
Em 2009, Ricardo Riedel realizou a aquisição da Editora Seoman, e passou a publicar livros na área de moda, cultura pop e biografias, sendo que algumas delas, ligadas a lançamentos de filmes como 127 Horas, Jogo de Poder e Minha Semana com Marilyn. Após 104 anos lançando livros para um mundo em transformação em 2011, um novo selo chega para ampliar os horizontes da leitura; a Editora Jangada, onde Ricardo Riedel começa apostar de forma mais enfática em títulos da área de ficção fantástica e histórica com a criação de uma nova linha editorial para ampliar os temas oferecidos aos leitores. “Apesar de já termos publicado em nossos selos atuais algumas obras de ficção, decidimos criar uma linha editorial específica para a área, reforçando ainda mais a presença do grupo no mercado”, afirma o diretor-presidente.
O nome Jangada veio através de algo em comum entre os integrantes da família Riedel: a paixão por barcos. O logotipo foi inspirado em uma das obras de arte do famoso pintor Carybé, que teve inclusive alguns de seus álbuns publicados pelo grupo editorial. Além disso, o artista plástico foi amigo pessoal do Sr. Diaulas Riedel, pai de Ricardo e diretor-presidente da editora até 1997.
Atualmente, Ricardo continua à frente do grupo e vai consolidando os quatro selos editoriais, mantendo a coerência, a ética e a qualidade em todos os livros publicados - compromisso que permanece ao longo dos mais de 100 anos de existência -, produzindo livros para um mundo em transformação.
Alguns livros:
Eu sou Jack, o estripador– Em Whitechapel, em 1888, pelo menos cinco mulheres foram brutalmente assassinadas e mutiladas. O assassino tornou-se conhecido como Jack, o Estripador. Houve muitos suspeitos, porém ninguém foi preso pelos crimes. Este livro apresenta um novo suspeito a partir de um manuscrito redigido nos anos 1920 por James Willoughby Carnac. O texto abrange desde a sua infância até a sua morte, e contém informações que nunca foram divulgadas. Além disso, os acontecimentos da época e a geografia de Whitechapel, em 1888, são descritos com total precisão, tornando James um convincente Jack, o Estripador. Para completar, o motivo oferecido por ele, para ter se tornado um assassino, nos faz crer que seu relato é puramente genuíno. Seria este livro a verdadeira confissão de Jack, o Estripador, ou um extraordinário romance muito bem escrito?
Invocadores do Mal– A médium clarividente Lorraine Warren e seu marido, o respeitado demonologista Ed Warren, estudaram, por mais de meio século, fenômenos paranormais ao redor do mundo. Seus casos inspiraram os filmes Invocação do Mal, Amityville e Annabelle. Esta obra reúne as cinco décadas de experiência em investigação de campo desse casal, juntamente com as suas perspectivas histórica, científica e religiosa, para revelar que até mesmo o que é considerado paranormal não pode ser ignorado, tem padrões de comportamento previsíveis e pode ser mensurado cientificamente. Por meio de milhares de palestras, estudos de caso e análise de cartas de clientes, eles revelam o que é conviver com fantasmas, poltergeists e infestações malignas, como investigá-los e solucionar seus mistérios.
Os Humanos– Quando um visitante extraterrestre chega à Terra, suas primeiras impressões da espécie humana são pouco positivas. Ao assumir a forma do professor Andrew Martin, da Universidade de Cambridge, o visitante está ansioso por cumprir a tarefa macabra que lhe foi incumbida e voltar rapidamente para seu planeta. Ele se sente enojado pela aparência dos humanos, pelo que eles comem e por sua capacidade de matar e guerrear. Mas, à medida que o tempo passa, ele começa a perceber que pode haver mais coisas nessa espécie do que havia pensado. Disfarçado de Martin, ele cria laços com sua família e começa a ver esperança e beleza na imperfeição humana, o que o faz questionar a missão que o levou à Terra.
Max – Max é o protótipo perfeito do programa "Lebensborn". Criado para ser o primogênito da nova raça ariana, ele cresce sem mãe e sem nenhum sentimento até iniciar seus estudos aos 6 anos de idade. Na escola Max faz amizade com Lukas, um judeu polonês com todas as características físicas de um ariano. A partir dessa amizade, as crenças nazistas de Max começam a desmoronar e o menino passa a ver o mundo de uma forma diferente. O livro se desdobra entre as descobertas de Max e o fim da Segunda Guerra Mundial.
O Oitavo Vilarejo– Depois de perder os pais num terrível incêndio no acampamento cigano onde moravam e passar dois anos num orfanato, Tibor Lobato e sua irmã Sátir são encontrados pela avó e vão morar no seu sítio. Ali fazem amizade com Rurique, um garoto conhecedor das lendas e histórias de assombração do lugar. Durante a quaresma, coisas muito estranhas começam a acontecer na região e seres fantásticos do folclore - como a Mula Sem Cabeça, o Boitatá e a Cuca -, ganham vida e começam a assombrar os habitantes dos Sete Vilarejos. Os três começam a correr perigo quando descobrem segredos que ligam a família dos irmãos a esses seres fantásticos e a um lendário Oitavo Vilarejo. A partir daí inicia-se uma odisseia cheia de magia, que levará os três amigos a reconhecerem e valorizarem virtudes como lealdade, coragem, esperança e amizade.
Cidade dos Fantasmas– Após uma catástrofe que matou milhões de pessoas, uma fenda se abre entre as dimensões e as cidades passam a ser assombradas por fantasmas. Verônica não passa um dia sem ver um fantasma, mas eles não a assustam. Porém, os fantasmas estão ganhando força e começam a aparecer com muito mais frequência. Ela e seu colega de classe Kirk, investigam por quê e descobrem uma história sinistra: August, seu professor de história, não se conforma que a sua filha não voltou do mundo dos mortos como fantasma e acha que para isso acontecer ela precisa primeiro se apossar de um corpo, e que Verônica é a pessoa certa para abrigar o espírito da filha. Mesmo que esteja errado, que mal há em criar mais um fantasma, se já existem tantos!