Sobre a autora:
Trabalhando há quase duas décadas com jovens e adolescentes e apaixonada pela leitura e pelo mágico universo infanto-juvenil, escrever foi apenas mais um passo para não parar de sonhar ou, como a autora prefere dizer, para não deixar de sonhar acordada.
Livros:
Não Pare!
Uma vida normal e tranquila seria tudo que uma adolescente odiaria ter, certo? Não para Nina! Por que tinha que viver como uma nômade (ou fugitiva!), mudando de cidade ou país a cada piscar de olhos? Por que não podia saber nada sobre o paradeiro de seu pai? Por que sua mãe era tão neurótica e supersticiosa? Milhares de perguntas. Nenhuma resposta. O que significavam aqueles estranhos calafrios, acidentes e mortes que insistiam em acontecer ao seu redor? Teriam eles alguma ligação com o seu defeito de nascença? Ou seriam causados pelo selvagem bad boy de hipnotizantes olhos azuis-turquesa que costumava aparecer nos momentos mais assustadores? Nina jamais poderia imaginar que aquele garoto sombrio de corpo escultural e fisionomia atormentada lhe abriria os olhos para um universo paralelo. Só ele tinha as respostas para os seus mais íntimos questionamentos, mas cobraria um preço muito alto para fornecê-las: A vida dela!
2º Livro da trilogia de sucesso NÃO PARE! Prisioneira de uma sombria dimensão. Possuidora de um dom e de uma maldição. Determinada a encontrar seu caminho e sua identidade. Fugir e sobreviver ou enfrentar seus fantasmas e acabar morrendo? Se justamente a única pessoa que poderia lhe ajudar foi a responsável por reduzir seu coração em pedaços, em quem Nina poderia confiar agora que acaba de descobrir que a morte pode ter muitas faces?
Entrevista:
1. Olá, Pepper. Tudo bem? Muito obrigado por ter aceitado ceder essa entrevista ao blog. Logo de início, gostaríamos de saber aquilo que todos já leram sua obra também têm curiosidade: de onde surgiu a ideia do enredo?
R: A honra foi minha em participar desta entrevista, Marcos!!!
Bom, vamos lá: A ideia surgiu enquanto eu lia o livro “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak, e que era narrado pela morte. À medida que ela ia contando a história, eu ficava imaginando como seria se a própria ceifeira tivesse sentimentos... Então a ideia da “morte” se apaixonar pela pessoa que ela teria que matar começou a latejar em minha mente. A partir daí, os desdobramentos da história surgiram natural e progressivamente. Comecei a escrevê-la em 2010 e continuo até hoje! Por ser uma trilogia, acho que acabei me empolgando demais... rsrsrs
2. Como já está anunciado, Não Pare! será uma trilogia. Quando sairá o terceiro livro? Há esperanças de você aumente o número de obras?
R: O 3º livro não tem data prevista ainda, mas acredito que será lançado até novembro deste ano. Por sinal, ele já tem título e será... tchan... tchan... tchan... - > NÃO FUJA!
A trilogia acaba, mas minhas ideias, não! kkkk
Podem esperar por muitas novidades logo após o término da saga NÃO PARE!
3. Nina, em alguns momentos, chega a irritar de tão indecisa, o que contrasta completamente com Richard. Ele, apesar de ter suas dúvidas, sempre parece saber o que fazer. Entretanto, notamos um amadurecimento na Nina desde a primeira obra. Podemos esperar uma Nina bem mais madura no terceiro livro?
R: Sim! A coitada da Nina está sendo obrigada a amadurecer “na marra”! Obviamente não agirá ou se expressará como uma heroína de 30 anos de idade, como vejo nas obras Young-adult atuais. Tenho vontade de estrangular um autor quando vejo suas protagonistas indefesas e franzinas ficarem articuladas e superpoderosas num piscar de olhos, da noite para o dia. Para mim, que trabalho com jovens desta faixa etária há anos, sei que isso não é verdadeiro. Quero que o leitor não se sinta enganado e, mesmo em se tratando de ficção, gostaria que minha obra fosse crível. Por isso, pretendo fazer Nina amadurecer muito para uma adolescente, mas ela ainda terá dúvidas compatíveis com uma garota de 17 anos de idade!
4. Richard é um personagem fascinante. A cada cena ela mostra uma faceta nova. Ele ainda nos surpreenderá muito? De onde surgiu a inspiração para construí-lo?
R: Também acho!!!! Sim!!! Ele vai continuar a ser uma incógnita!
Mas, por sua vez, Richard foi (e ainda é) o personagem mais difícil de construir pela sua dualidade, pelo seu caráter duvidoso, instável, pelo conflito interno que o consome. Costumo dizer que ele é a cebola da minha história. Suas camadas são infindáveis e, com certeza, ele desequilibrará a balança para algum lado. Para qual deles, ainda não defini... rs.
Assim, permanece a pergunta: Quem é Richard, afinal? O mocinho com nuances de crueldade ou o vilão com pitadas de bondade?
A resposta estará em NÃO FUJA! Kkkkk ( Que suspense, hein? J)
5. Sobre o seu processo criativo: você toma algum autor como base ou inspiração? Há algum livro que influenciou a sua escrita?
R:Minha inspiração vem da observação do dia a dia e do fato de sonhar acordada o tempo todo. Meu marido costuma dizer que sou uma verdadeira “Forest Gump” porque sempre adorei florear e modificar as histórias. É sério! Desde pequena eu tenho o terrível hábito de mudar o final das histórias (e minhas antigas professoras ficavam danadas da vida comigo!) rsrs. Somando-se a isso, eu costumo dizer que meus personagens são verdadeiros “Frankensteins” porque eles são um emaranhado de costuras, um amontoado de personalidades, características físicas e psicológicas de pessoas e personagens que encontrei no decorrer da minha vida. Então vou misturando todos esses ingredientes e, se a mistura for agradável ao meu paladar, adiciono uns temperinhos de dramas, dou uma esquentada no forno das reviravoltas e sirvo com um copão de Coca-Cola!!! Está servido?
Sim, alguns autores influenciaram minha escrita, como: Margareth Mitchell, Jane Austen, Ernest Hemingway, J.K. Rowling, J.R.R. Tolkien, Paula Pimenta, Agatha Christie, Audrey Niffenegger, Suzanne Collins, entre tantos outros que não me recordo no momento.
6. Pepper, além da trilogia, já há algum projeto em mente para o futuro?
R: Simmmmmmmmmmm!!!!!!! Apesar de não ter nada escrito ainda, tenho uma ideia bem interessante (espero!) para um livro New Adult e um rabisco para uma Distopia. Mas são só ideias...
7. Existe, através dos blogs, uma campanha para que seus livros sejam passados do formato digital para o formato físico. Existe alguma possibilidade de que isso aconteça em breve?
R: Acho que sim. Não tinha interesse até pouco tempo atrás. Recusei algumas ofertas. Sentia-me realizada com a grande repercussão da minha história, afinal já era muito para uma autora independente e iniciante. Mas vi que meus leitores queriam mais. Quase todos os dias encontro mensagens na minha caixa do correio pedindo (quase implorando!) para eu fazer o livro impresso e que eles não veem a hora de ter meus livros nas suas prateleiras. Isso vem tocando fundo o meu coração, sabe? Fiquei disposta a pensar no assunto com mais carinho a partir de então.
8. Novamente, agradecemos por ter aceitado conversar conosco. Deixamos o espaço livre para você agora. Deixe um recado para os seus leitores, fãs, possíveis leitores... O blog é todo seu.
R: A satisfação foi minha em participar de uma entrevista em um blog tão sério e comprometido como o seu, Marcos. Senti-me verdadeiramente honrada e feliz.
A mensagem? Bom, acho que ela já virou meu mantra mesmo... mas, O.K., lá vou eu repeti-la aqui porque, do fundo do meu coração, é o que guia minha vida:
A distância entre o sonho e o sucesso depende apenas do caminho que decidir tomar. Foque nos seus objetivos e não desista dos seus sonhos porque, se você não lutar com paixão, serão os seus sonhos que desistirão de você.
Milhões de beijos no coração e até a próxima!
Pepper.
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