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Resenha: Cidade de Vidro

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Título: Cidade de Vidro
Autora: Cassandra Clare
ISBN: 9788501087164
Editora: Galera Record
Ano: 2011
Páginas: 474
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Sinopse:

Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.

Resenha:

Para quem não sabe, Os Instrumentos Mortais era uma trilogia e, posteriormente, virou uma série de seis livros. Teoricamente, a primeira trilogia termina nesse livro e Cidade dos Anjos Caídos, próximo livro da série, seria o início da chamada “segunda trilogia”. Então, para não sair distribuindo spoilers, não farei aquele resumo do começo, focarei apenas no que achei da obra, ok?

Para começar, esse é o melhor livro da série até aqui, porém, ainda não é perfeito. Mas a autora consegue nos surpreender com um enredo bem melhor, com uma construção mais inteligente e que amarra muitas das pontas soltas até aqui. Até mesmo os personagens se tornaram mais interessantes.


Assim como nos livros anteriores, Simon continua sendo meu personagem favorito. Em parte porque ele sempre ataca o mimimi da Clary e Jace; não obstante, ele evoluiu de uma forma fantástica, tornando-se um personagem ainda mais forte e interessante. Só lamento que ele não receba tanto foco da autora.

“O amor não a enfraquecia, a deixava mais forte do que qualquer pessoa que já conheci. E percebi que o fraco era eu”.

Clary, por sua vez, melhorou um pouco e se tornou mais madura e forte. Mas como eu disse, foi “um pouco”. Em muitos momentos ela ainda consegue ser irritante sem esforço e ainda adora um mimimi prolongado. Jace, por sua vez, continua se mostrando durão e inteligente, mas, às vezes, ainda entra na “onda” da Clary, o que lhe estraga um pouco.

Magnus, Alec e Isabelle melhoram como personagens, mas infelizmente não recebem tanta atenção da autora como deveriam. Aliás, acho que Isabelle seria uma protagonista bem melhor do Clary. Valentin, por sua vez, mostra como um vilão com coração de pedra deve agir e se tornou meu personagem favorito depois de Simon.

Quanto à parte física, não tenho o que reclamar da capa que é linda. Além disso, a diagramação é muito boa e confortável, o que proporciona uma leitura bem ágil. Porém, infelizmente, a revisão não foi feita com tanto esmero assim e é possível encontrar alguns errinhos. Contudo, isso não atrapalha a leitura.

“Clary sentiu como se tivesse levado um tapa. Tinha achado que ele ficaria feliz. Ela havia corrido direto do hospital até o Instituto para contar a Jace, e ali estava ele, na entrada, encarando-a com um olhar sombrio”.

De uma forma geral, essa primeira parte da série terminou muito bem e fico na expectativa que ela siga nessa crescente. E, claro, indico a obra sim, principalmente para quem gosta de fantasia mais juvenil.


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