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Resenha: As mentiras que os homens contam

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Título: As mentiras que os homens contam
Autor: Luis Fernando Verissimo
ISBN: 8573023384
Editora: Objetiva
Ano: 2000
Páginas: 168
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Sinopse:
As Mentiras Que os Homens Contam - Quantas vezes você mente por dia? Calma, não precisa responder agora. Também não é sempre que você conta uma mentira. Só de vez em quando. Na verdade, quando você mente, é porque precisa. Para proteger o outro - e de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Questão de sobrevivência. Tudo pelo bom convívio social, pela harmonia dentro de casa, para uma noite mais simpática com os amigos. Você só mente, no fundo, para poupar as pessoas, e, sobretudo, para o bem das mulheres.

Luis Fernando Verissimo, este observador bem-humorado do cotidiano brasileiro, reúne aqui um repertório divertido de histórias assim - tão indispensáveis que, de repente, viram até verdades. Depende de quem ouve. Depende de quem conta.

Resenha:
Veríssimo é conhecido por muita gente, porém, poucos são aqueles que conhecem suas obras. Já li apenas suas crônicas e preciso mudar isso imediatamente.

Esse livro é uma série de crônicas do autor e que vai fazer o leitor rir do início ao fim. Não foi o melhor livro lido, claro, mas a maneira como Veríssimo trata das mentiras é impossível de não acreditar em algumas. Não é novidade para ninguém que os homens mentem e nem tão bem, por sinal.

“O que seria deste país se Dom Pedro I tivesse se atrasado no dia 7 em algum cabeleireiro, fazendo massagem facial e cortando cabelo à navalha? E se tivesse gritado, em vez de ‘Independência ou morte’, ‘Independência ou Alternativa Viável, Levando em Consideração Todas as Variáveis!’?”.
Existem diversas histórias sobre as ideias que os homens usam para mentir. Muitas delas são possíveis das pessoas ouvirem em uma esquina, na escola, faculdade, trabalho e, adivinhem, até mesmo pelo próprio namorado. Acreditem se quiser. É uma mais descabida que a outra, mas elas existem e estão constantemente ao nosso redor buscando apenas um ouvido inocente.

O legal é que algumas mulheres conseguem contornar a situação tão perfeitamente que o homem acha que está enganando-a, porém, na verdade, ele está sendo enganado. O livro não apela e nem quer menosprezar a classe feminina e nem tampouco sobressair a masculina. Acredito que Veríssimo quis usar de humor com as mentiras ouvidas por aí e até mesmo faladas pelo próprio autor; quem sabe?
“Quis o destino, que é um gozador, que aqueles dois se encontrassem na morte, pois na vida jamais se encontrariam”.
Acreditem ou não, mas e se disserem a vocês que essas distorções faladas por eles são apenas para o nosso próprio bem, vocês relevariam? Ele declara que alguns homens argumentam que mentem para nos proteger, porque querem apenas o nosso próprio bem. Será? Há quem concorde, há quem discorde, há quem não aceite e aqueles que querem matar o indivíduo, assim como eu faria.

Acredito que mentir é algo que não vale a pena em hipótese alguma. Vocês podem até achar que é bom, no primeiro momento. Porém, quando a pessoa “enganada” descobre a verdade, não há quem faça a confiança voltar ao patamar anterior. Isso é apenas uma questão de lógica. Afinal, quem mente uma vez poderá mentir outras e o ciclo nunca termina, pois o mentiroso pensará que nunca será pego e vai se sentir confortável com essa situação.
“Os verdadeiros cavalheiros eram os que enganavam as mulheres. Os calhordas diziam, abjetamente, a verdade”.
O livro é engraçado e nos proporciona um momento de diversão, mas não é algo que nos acrescenta em muita coisa, além de sabermos as mentiras mais corriqueiras usadas pelos homens. Tirando isso, o livro não vai acrescentar muita coisa ao leitor, mas vale a pena conhecer.



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