Título: Star Wars – Kenobi
Autor: John Jackson Miller
ISBN: 9788576571995
Editora: Aleph
Ano: 2015
Páginas: 528
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Sinopse:
A República foi destruída, e agora a galáxia é governada pelos terríveis Sith. Obi-Wan Kenobi, o grande cavaleiro Jedi, perdeu tudo... menos a esperança. Após os terríveis acontecimentos que deram fim à República, coube ao grande mestre Jedi Obi-Wan Kenobi a missão de proteger aquele que pode ser a última esperança da resistência ao Império. Vivendo entre fazendeiros no remoto e desértico planeta Tatooine, nos confins da galáxia, o que Obi-Wan mais deseja é manter-se no completo anonimato e, para isso, evita o contato com os moradores do local. No entanto, todos esses esforços podem ser em vão quando o “Ben Maluco”, como o cavaleiro passa a ser conhecido, se vê envolvido na luta pela sobrevivência dos habitantes de um oásis esquecido no meio do deserto e em seu conflito contra o perigoso Povo da Areia.
Resenha:
Por se tratar do período de exílio do Kenobi e por passar em um lugar muito, muito distante, chamado Tatooine, eu imaginei que o livro não fosse me surpreender. Pior, supus que ele seria lento. Novamente provei ser apenas um jovem Padawan; enganado estava eu. Kenobi é livro rápido, dinâmico e é uma das melhores obras que já li sobre o universo Star Wars.
Obi-Wan perdeu quase tudo: amigos, um lar, a sua preciosa Ordem Jedi... Mas ganhou uma missão. Aparentemente simples, já que deveria cuidar de uma criança. Porém, ao mesmo tempo, de suma importância: já que aquele infante poderia ser o homem que faria a República renascer.
Para sobreviver de modo anônimo, já que os Jedis estavam sendo caçados, ele abandona seu nome. Ao chegar a Tatooine, Obi-Wan para de existir; ele se torna o “Ben Maluco”, o eremita que mora no deserto e fala sozinho. Porém, quando percebe que até mesmo em lugares esquecidos há injustiças, Ben entende que precisa ajudar, mesmo que isso destrua o seu disfarce.
“– Eu tento evitar as palavras “sempre” e “nunca” – disse Ben, passando o pano em um prato já limpo. Então, ele assumiu um tom de voz solene: – coisas que parecem permanentes, garantidas, podem encontrar um jeito de mudar rapidamente, tornando-se algo que você nem sequer é capaz de reconhecer. E nem toda mudança é para melhor” (p. 193).
Kenobi é um livro que, como dito anteriormente, me surpreendeu de forma positiva. E isso se deu, em grande parte, por causa da carga psicológica que há na obra. Ben é um homem atormentado pelo passado, pelo que foi obrigado a fazer com seu amigo Anakin. Ele não consegue se perdoar, pois acredita que parte da culpa pelo acontecido é sua. E, claro, isso o corrói um pouco todos os dias.
Diante desta carga pesada que há sobre ele, Kenobi tenta entender o motivo de sua existência, tenta dar um sentido a sua vida. Porém, tudo que ele consegue é tomar a dor como conselheira. Isso até que ele conhece Annileen e seus filhos problemáticos. Esses personagens trazem um ar novo para a vida de Kenobi, uma sensação de felicidade. Porém, isso vem acompanhado de problemas.
O Oásis onde o armazém de Annileen fica é atacado pelo Povo da Areia, enquanto Kenobi está lá. Isso o colocará em ação novamente, mesmo que não da forma clássica. E quando um Jedi volta à ação, ele não para mais. E daí em diante, o livro que eu imaginei que seria parado se torna ainda mais rápido, cheio de reviravoltas e com ação de sobra.
“Derrotas tinham de ser sentidas, cada uma delas, e mereciam ser lembradas” (p. 296).
Além do enredo intrincado e da carga psicológica, o livro torna-se envolvente também por causa da excelente narração de John Jackson Miller. Como uma escrita rápida, mesmo contendo um bom número de descrições, e com capítulos curtos, o autor torna impossível querer largar a obra. Eu, por exemplo, cheguei a virar uma noite lendo. E depois fui para a pós-graduação com cara de zumbi.
Não obstante a excelente construção textual e os personagens cativantes, a obra ainda conta com um aspecto físico incrível. A capa está formidável, a diagramação é bonita e muito confortável e a revisão está perfeita. Só tenho a parabenizar a editora Aleph pelo trabalho primoroso.
Por todos esses aspectos, é claro que eu indico a obra de olhos fechados. Seja fã ou não da série cinematográfica, você tem tudo para gostar do livro.
“Quando as pessoas lhe mostram sinais, é importante lê-los” (p. 342).
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