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Resenha: Apenas um ano

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Título: Apenas um ano
Autora:Gayle Forman
ISBN: 9788581636719
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 352
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Sinopse:
Em Apenas um Dia, os momentos de paixão entre Allyson e Willem foram interrompidos de maneira abrupta, lançando a jovem em um abismo de questionamentos e dor. Agora a história é contada pela voz de Willem. Sem saber exatamente o que o atraiu na garota de olhos grandes e jeito comportado, o rapaz inicia uma busca obsessiva por pistas que levem até a sua Lulu mesmo sem saber sequer o seu nome verdadeiro. Enquanto tenta compreender o mistério que os separou, Willem se esforça para costurar relacionamentos desgastados e procura respostas para o futuro. Mais do que uma aventura de verão, o encontro em Paris significou para ele o início da vida adulta. Da mesma autora dos best-sellers Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi. Apenas um Ano reúne todos os ingredientes de um romance imperdível: viagens, saudade, encontros, desencontros e amor.

Resenha:
Quando iniciei a leitura desse livro, confesso, não sabia nada da história. Na sinopse diz que o livro é uma “continuação” de Apenas um dia, em que agora a história passa a ser contada por Willem. Sou suspeita em falar da autora com maiores elogios porque li Se eu ficar e foi uma das maiores decepções que tive. Acredito que minha expectativa foi tanta que a esperança de melhora acabou na contracapa do livro.

Imaginei que ficaria perdida ao ler este sem ter acompanhado o anterior, porém, até que não fez tanta falta assim. Em Apenas um ano, Willem acorda confuso em um hospital francês; está machucado e sem lembrar-se da surra que tomou e nem o que aconteceu, apenas tem certeza de uma coisa: Lulu está esperando por ele. Aliás, esse é o apelido dela, ele sequer sabe o verdadeiro nome. Afinal, então, quem é Lulu? E o mais importante: onde encontrá-la?


Gosto de livros que a trama te prende do início ao fim. Não pense que sou adepta a leituras que enrolam o leitor e revelam a trama na última página do livro. Infelizmente, caro leitor, é isso o que acontece com esse livro. Willem passa por diversos apuros, além de lutar contra o seu próprio esquecimento, no entanto, a história não conseguiu atingir o clímax e me conquistar.
“Não tenho certeza de que seja possível amar e manter algo em segurança ao mesmo tempo. Amar alguém é um ato tão intrinsecamente perigoso. No entanto, é no amor que está a segurança”.
O fato é que todo o processo passado pelo protagonista causa certa dó e grande comoção em quem o lê. No entanto, para mim, a história não passa disso. Não senti emoção, tampouco me apeguei aos demais personagens. Não conheci muito sobre Allyson, ela aparece pouco neste segundo livro (ou praticamente nada, essa é a melhor definição, acredito).

Willem deveria voltar para Holanda, onde mora. Quando seu pai faleceu, sua mãe embarcou para a Índia. O jovem quer ir a qualquer lugar, desde que não seja para esse último. Ao ser expulso da universidade, ele decide viajar pelo mundo e convida Allyson para ir a Paris.

Ao falar do ponto positivo no livro, acreditem, ele existe, faço menção à narrativa. A autora conseguiu me cativar pela fluidez. O estilo narrado proporciona uma leitura rápida, embora a história se arraste e me desagrade por sua estrutura. No entanto, não há como negar a qualidade da autora nesse livro ao trabalhar a fluidez na narrativa.
“O amor não é algo que se protege. É algo que se arrisca”.
A capa segue um pouco o do livro Se eu ficar; gosto da mensagem e das informações contidas nela. A diagramação é simples, mas bem agradável para se ler. Infelizmente, não vou indicar a obra. Mas, se você leu o primeiro livro, certamente gostará deste. Do contrário, sugiro que, se for ler, faça-o sem compromissos e tendo em mente a minha frase: “eu te avisei”.


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