A série da Fundação (Resenhas aqui e aqui) já entrou para os meus favoritos sem qualquer dificuldade, por ser repleta de questões inteligentes e possuir uma escrita ágil e fluída. Exatamente por isso vou compartilhar mais um pouquinho dela com vocês.
“Há uma certa facilidade em aceitar riscos que herdei de meu pai. Afinal de contas, o ponto essencial em correr um risco é que os lucros o justifiquem” (p. 25).
“E, no centro de um aglomerado aberto de dez mil estrelas, cuja luz rasgava em pedaços a fraca escuridão ao redor, circulava um imenso planeta imperial, Trantor. Mas ele era mais que um planeta; era a pulsação viva de um Império de vinte milhões de sistemas estelares” (p. 80).
“As leis da história são tão absolutas quanto as leis da física, e se as probabilidades de erro são maiores, é apenas porque a história não lida com tantos humanos quanto a física com átomos, então variações individuais contam mais” (p. 102).
“É a invariável lição para a humanidade de que a distância no tempo, e também no espaço, dá mais foco às coisas. Falando nisso, não há registro de que a lição já tenha sido alguma vez aprendida de modo permanente” (p. 116).