Quem gosta de distopia levanta a mão! \õ
Eu, particularmente, adoro. Por isso, vou apresentar a vocês Rio: Zona de Guerra, uma distopia brasileira de alta qualidade. Vamos conferir os quotes?
“– Eu não fugi. Eu também nunca concordei com nada disso, mas eu não virei as costas e dei no pé. Eu continuei aqui e me coloquei contra tudo e todos dos quais eu discordava, tentando ajudar as pessoas para que não fossem mandadas para aquele inferno onde você resolveu morar” (p. 42).
“Freitas esticou o braço direito e apoiou a coronha de sua Princesa com a mão esquerda. Ficou fazendo mira contra um motoqueiro que acionou os freios no último segundo, fazendo com que a moto rabeasse e seu capacete parecesse rente ao cano da pistola” (p. 89).
“Branquinho esticou o braço e enfiou a mão direita dentro da imagem. Com a mão em forma de garra e girando o pulso, ele fez com que a cena também girasse, e agora os dois estavam olhando a projeção como se estivesse em pé atrás da cabeça do defunto” (p. 95).
Gostou? Confira a resenha do livro aqui.“A música alta fazia reverberar a decoração do escritório mal iluminado, mas não parecia incomodar o rapaz magricelo, de cabelos arrepiados, que tinha a cara quase enfiada na projeção do holovisor. Ele sacudia a cabeça ao ritmo do rock pesado, sem desviar a atenção dos símbolos, arquivos e pastas que flutuavam a sua frente” (p. 137).