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Resenha: Prometo Falhar

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Título: Prometo Falhar
Autor: Pedro Chagas Freitas
ISBN: 9788581637495
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 400
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Sinopse:
Prometo Falhar é um livro que fala de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. Em crônicas desconcertantes, Pedro convida o leitor a revisitar suas próprias impressões sobre os relacionamentos humanos.
A linguagem fluida, livre, sem amarras, faz querer ler tudo de uma vez e depois ligar para o autor para terminar a conversa . Medo, frustração, inveja, ciúme e todos os sentimentos que nos ensinaram a sufocar são expostos sem pudores. Mergulhe de cabeça numa obra que mostra que é possível sair ileso de tudo, menos do amor. Você escolhe a ordem em que vai ler as crônicas do jovem escritor que tem 21 obras publicadas e é sucesso de vendas em Portugal.
Prometo Falhar foi o livro mais vendido de Portugal em 2014 e chega ao Brasil com mais de 100 mil cópias vendidas na edição portuguesa.

Resenha:
Este livro é diferente de tudo o que estamos acostumados a lidar. É uma junção de crônicas que deixará o leitor desejando por mais. Talvez algumas não sejam as melhores e nem devem ser mesmo, mas tenha certeza que te tocará de algum modo. Uma crônica é mais amorosa, outra é mais triste, mas o amor envolvido em todas elas sempre é possível associar com alguma realidade vista por aí.

Amores de novela? Não, esse livro vai além. Ele busca sentimentos do dia a dia. Aquele sentimento que nos é real, palpável e que jamais pensaríamos que existiria. Autores, que se dizem autores de romance meloso, passam longe de emocionar tanto quanto Freitas consegue. Não gosto de livros cheios de mimimis, mas este não é assim. Prometo falhar não te promete nada, mas a emoção carregada nele te faz sentir tudo até mesmo raiva – raiva por não ter lido esta obra antes e por não ter conhecido esse autor antes.


Não precisa pegar a obra e ler tudo de uma vez. Esse livro requer calma, leia uma crônica por dia, duas ou até três. Não queira devorar todas, pois a graça deste livro está em apreciar cada palavra, cada detalhe e torná-la singular porque ela é assim e merece isso. Não é necessário ler na ordem, também. Você pode ler a primeira crônica, pular para a décima e depois voltar para a quinta, o entendimento será o mesmo, o encantamento também.
Não pense que por conter o sentimento amor que todo o livro é dedicado ao amor eros, mas ao ágape também. Freitas não nos prende pelo relacionamento entre homem e mulher, nos toca com o amor entre pais e filhos. É uma junção de diversos tipos de amor e, acreditem, eles existem: o carinho, idealizador, explosivo, possessivo, solidário, solitário e muitos outros.

A diagramação é muito bem feita, além da revisão, embora o autor seja português e algumas expressões da região tenham sido mantidas para permanecer a essência. A editora nos brindou com cartões também, contém frases do livro.

Sem dúvidas, é uma obra que mexe com a gente de diversas maneiras. Vale a pena ler, se deliciar, sorrir, chorar e demonstrar os sentimentos sentidos. É inegável, mas tudo o que eu disser não será suficiente para qualificar o autor e seu livro. Não é em vão o baita sucesso que está fazendo. Acredito que não há mais o que dizer, é preciso adquirir o seu e ter a sua própria visão da leitura, porque tudo o que eu podia falar já foi dito; mas tudo o que o livro deveria receber, não conseguirá ser passado em palavras.


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