Se você leu a resenha de Cyberstorm(aqui), sabe que eu gostei bastante da obra. Exatamente por isso, trouxe mais alguns trechinhos do livro para vocês. Tenho certeza que irão se interessar pela obra.
“Levantei os óculos, parei e hesitei, observando a noite a olho nu. A noite estava muito escura e silenciosa, e minha mente parecia desligada. Sozinho, olhando para o vazio, me tornei um pontinho de vida flutuando solitário no universo. A princípio, a sensação foi aterrorizante, minha mente em confusão, mas logo ficou reconfortante. Talvez a morte seja assim. Solitária, pacífica, flutuando, sem medo...” (p. 7).
“Tony balançou a cabeça, tomou um gole da cerveja e sorriu. Ele já tinha testemunhado essa discussão.– É uma coisa boa – eu disse. – O meio ambiente urbano usa a energia de modo muito mais eficiente do que o rural.– Acontece que “urbano” não é meio ambiente – Chuck contra-argumentou. – O meio ambienteé um meio ambiente. Você fala das cidades como se fossem bolhas autossuficientes, mas não são. Dependem totalmente do mundo natural que as cerca” (p. 11).
“Depois de entrarmos mais duas vezes no mercado, o local ficou totalmente vazio, e, conforme seguimos para casa, vimos lojas sendo saqueadas em todas as partes. Aquela tempestade estava gerando medo nas pessoas, despertando seu instinto de sobrevivência. A lei havia sido infringida, mas não a ordem. Regras eram feitas para manter uma comunidade, e, naquele momento, a comunidade precisava infringir as regras para sobreviver, estava aplicando seus próprios recursos de emergência” (p. 153).
“Meu estômago roncou. Em uma parte maluca da minha mente, torci para que eles estivessem trazendo comida. Se temos que lutar, pelo menos que haja um prêmio de comida no fim” (p. 226).