“Antes que ele conseguisse afastar a mulher, porém, outra criatura, dessa vez um homem alto e forte, o puxou pelos cabelos com violência, arrancando fartos tufos e virando sua cabeça para trás, deixando o pescoço à mostra. Em seguida, ele mordeu o ponto entre a orelha direita e o ombro, produzindo uma laceração com cerca de vinte centímetros” (p. 78).
“Emmanuel e seus homens chegaram atirando. A primeira criatura abatida foi uma mulher de aparência humilde e nauseante, talvez uma agricultora que agora vagava pela Terra como uma morta-viva” (p. 109).
“O rapaz gritou de dor quando a zumbi arrancou, com uma dentada, um naco de carne tão grande que quase chegava ao mamilo. Por puro reflexo, ele a empurrou para trás, e a mulher caiu sentada no chão. Gustavo disparou um tiro no rosto do ser, e a cabeça do zumbi explodiu” (p. 193).
“Todos do grupo se compadeceram daquela criatura, cuja existência se reduzira àquele monte de escombros. Sem dúvida, uma visão muito triste. Era comum aos sobreviventes esquecer que eles foram pessoas um dia” (p. 245).
