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Julgando pela Capa #13

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Quem nunca julgou pela capa que nos atire a primeira pedra uma pequena, por favor. Uma capa bonita é um convite para leitura, sem dúvida. Então, perguntamos a vocês: julgando pena capa, qual desses livros vocês levariam para casa?








E aí, qual vocês levariam? Nós, com certeza, todas!


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Quotes

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Olá, leitores. Hoje preparamos uma postagem de quotes de um dos livros mais marcantes que já li. Se você ainda não leu, veja alguns trechos e tenho certeza que você vai se encantar.


“Eles leem as cartas de todo mundo e, se tiver alguma coisa que não querem que a gente saiba, riscam. Não querem que os outros conheçam a verdade. Têm medo”.
“– Bom, imagino que você logo terá dez. Meninos de nove anos geralmente fazem dez, em algum momento. São os de dezenove que têm dificuldade de fazer vinte”.
“– Eu não digo às outras pessoas o que elas deveriam fazer. Não digo a elas o que deveriam e o que não deveriam pensar. Apenas vivo a minha vida. Seu pai é um homem corajoso. Mas eu também sou um homem corajoso”.
“– Acho que não gosto de aniversários, para ser sincero.– Como assim? Todo mundo gosta de aniversários!– Eu não – respondeu Alfie. – Eles me fazem pensar em como era ter cinco anos. E depois seis, sete, oito e nove”.
E aí, gostaram? Saiba mais através da resenha aqui.


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Resenha: A Vila que Descobriu o Brasil

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Sinopse:

Santana de Parnaíba da primeira Entrada, de quase todas as Bandeiras, da hidrelétrica pioneira, das antigas linhagens paulistas, dos personagens folclóricos, do tapete de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”, de Alphaville e da Fazendinha, das procissões e do carnaval, do Projeto Oficina Escola e do amor à cultura. Os mais de quatro séculos do município que se orgulha de ser o berço importante da brasilidade são contados neste livro, com apuro e leveza, pelo jornalista e escritor Ricardo Viveiros.

Resenha:

Se você adora histórias, certamente, irá se encantar por esse livro. A obra é escrita por um importante jornalista que teve atuação em diversos diários, revistas e emissoras, tanto no Brasil como no exterior. A bagagem de conhecimento que o autor tem é incrível e sua obra não fica atrás.

Seis anos antes de Pedro Álvares Cabral desembarcar em Porto Seguro, o mundo dividiu-se ao meio. A monarquia portuguesa e o reino vizinho de Aragão e Castela estavam em uma espécie de corrida espacial; estavam dispostos a enfrentar os muitos perigos do oceano. E então começa a disputa por um espaço já reconhecido e por continentes e ilhas que ainda não haviam sido descobertos.

Há muitos anos, filósofos gregos imaginavam que o planeta tivesse uma forma de globo. Porém, essa teoria ficou comprovada através do português Fernão de Magalhães, em 1519. Dessa maneira, ficou comprovada que a Terra não tinha um ponto final e não era um quebra-cabeça ou um mar sem fim. Fernão, ainda, com apenas 14 anos, assinou o Tratado de Tordesilhas, em 1494.

Um dos tripulantes que estava em uma das treze caravelas que viajaram com destino a Porto Seguro, da esquadra de Pedro Álvares Cabral, ficou incumbido de responder as perguntas do reino de Lisboa a despeito do território descoberto em 1500. As ditas terras que pareciam não ter fim.

Em 1562 os tupis, até então vistos como pacíficos, acabaram se rebelando e declarando guerra aos portugueses, avançando para a região da Vila de São Paulo. As demais tribos indígenas se aliaram aos portugueses, enquanto os franceses, sem se dar conta do valor do Tratado de Tordesilhas, e perdido na divisão dos dois países, ficaram praticamente esquecidos.

“Navegar era preciso, para obter a certeza geográfica das dimensões do mundo e constatar que, em terras distantes do além-mar, viviam outros povos, com outros costumes e crenças” (p.22).
Os colonos costumavam se casar com o maior número possível de índias. Em troca, brancos que possuíam armas e conheciam táticas de guerra ajudavam a garantir a segurança dos povos das tribos.

Com a chegada dos primeiros capitães donatários ao país brasileiro, eles passaram a exigir dos índios compromissos que iam contra sua organização tribal. Uma dessas colisões foi a obrigação da catequese, afrontando sua cultura. Isso originou a realização da Guerra dos Tamoios, uma das mais importantes revoltas, envolvendo não apenas a tribo que sofria com a imposição dos capitães donatários; todas as outras que não admitiam o jugo português, resolveram se aliar, tendo o apoio dos franceses.

Com a chegada dos primeiros colonos a São Vicente, em 1532, com a expedição de Martim Afonso de Sousa, eles conquistaram o Planalto de Piratininga, onde acabou se tornando a cidade de São Paulo.
“Não foi um bom negócio para a maioria das capitanias. Somente duas, Pernambuco e São Vicente, obtiveram relativa prosperidade. Os demais donatários não foram bem-sucedidos por vários motivos, a começar pela falta de recursos e pela falta de braços para a lavoura” (p.42).


A cidade de Santana de Parnaíba surgiu em uma fazenda situada a oito léguas de São Paulo, próximo ao Tietê e à Cachoeira do Inferno. Conforme explicação do autor, não existe uma documentação sobre a posse da sesmaria, porém, há indícios de que as terras pertenciam a Manuel Fernandes.

Ainda, o autor relata sobre a rivalidade entre as vilas de São Paulo e Santana de Parnaíba. Porém, sem maiores dimensões. O protesto realizado pela Câmara da Vila de São Paulo quando Santana de Parnaíba ganhou o mesmo status de vila, ficou apenas em reclamações, sem que pudesse ter consequências e medidas posteriores.

A obra é recheada de curiosidades e detalhes ótimos para aqueles que adoram descobrir melhor sobre a origem e o motivo das coisas. E mesmo quem não gosta ficará encantado com a forma que o autor desvenda informações jamais conhecidas por muitos.

É possível notar que Viveiros teve um trabalho regado de muito estudo e dedicação. A obra contém dezoito páginas de referências bibliográficas, além de contar com um índice onomástico. O trabalho é completo e incrível.
“Antes de morrer, em 12 de novembro de 1691, o Capitão-mor contribuiu com elevada soma para a construção da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo” (p.116).

A revisão é ótima, a capa é simplesmente perfeita, chamativa, com cores neutras, mas com destaque pelas imagens contidas nela. A diagramação é incrível. No início da obra, podemos ver o mapa localizando a Vila Rica, os tupis, os rios e, a cada capítulo, pode-se contemplar um pedaço desse mapa. Se você ainda acha pouco, existem ilustrações em todo o livro, fotos dos índios, de moradores das vilas e muitas outras.

Um trabalho riquíssimo de Ricardo Viveiros e publicado pela grande editora Geração que teve o cuidado de se dedicar com a estética desse livro que, com certeza, não deixou a desejar em nada.

A obra é obrigatória aos professores, estudantes e amantes de história; é indicadíssima a todos os outros que não gostam, mas que desejam conhecer um pouco mais sobre como foi, na realidade, o descobrimento do Brasil. Desbravem esse livro, vocês não irão se arrepender.


Título: A Vila que Descobriu o Brasil
Autor: Ricardo Viveiros
ISBN: 9788581302256
Editora: Geração Editorial
Ano: 2014
Páginas: 288

Outras fotos:




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Lançamento: Faro

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Olá, galera. Hoje viemos apresentar uma grande novidade da Faro para vocês: o livro Virando o Jogo. Para quem não sabe, ele é a continuação do livro O Jogo Perfeito (resenha).
Vamos conferir mais sobre o livro?


Sinopse:
Ela o queria de volta. Mas como saber se não está lutando contra o destino?
Jack e Cassie rapidamente percebem que a nova vida dele como astro do time muitas vezes pode ser cruel. A felicidade do casal novamente é posta à prova, e os erros do passado parecem retornar com mais força. Depois de um ano tumultuado, Jack e Cassie finalmente estão onde sempre quiseram estar… juntos!
Mas permanecer ao lado de Jack não é fácil para uma garota. Ele sabe que é sua última chance de provar seu amor para Cassie e quer fazer tudo dar certo. Mas como transmitir uma segurança capaz de deixá-la tranquila diante de tanto assédio?
Cassie deve aprender a navegar nas águas deste novo mundo, em que os olhos de todos estão voltados para Jack. É um estilo de vida que a faz questionar sua felicidade, e sua própria sanidade, e se perguntar continuamente: Como acreditar que podem ficar juntos quando tudo parece querer separá-los?



E aí, gostaram? Nós já estamos loucos para começar a leitura!



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Resenha: Centelha

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Sinopse:

Depois de Brilho, a saga nas estrelas continua… Após uma fuga desesperada da nave inimiga, Waverly e as outras meninas sequestradas conseguiram voltar para a Empyrean. Mas o clima por ali não poderia estar pior. Kieran, o menino gentil e sonhador que Waverly amava, assumiu o posto de capitão e passou a agir como um tirano de sangue-frio, deixando a Empyrean sob uma tensão sinistra. Seth Ardvale, líder brilhante e arqui-inimigo de Kieran, foi trancafiado na prisão, sem julgamento. As crianças prodígios que mantêm a nave funcionando estão revoltadas com o autoritarismo do líder. Para completar, uma explosão faz soar o alarme de mais uma ameaça. Eles não estão sozinhos. A tripulação aterrorizada terá que lidar com um inimigo pior do que a New Horizon, ou o delírio de Kieran. Seth descobre um passageiro clandestino na nave, que se move silenciosamente, deixando rastros de sangue por onde passa. O criminoso quer vingança. E só Waverly é a chave para entender seu ódio e impedir que ele detone sua bomba-relógio.


Resenha:

“Você é arrogante e não ouve ninguém, e faz com que as pessoas queiram trancafiar você e jogar a chave fora”.

Centelhaé continuação da trilogia Em busca de um novo mundo. Posso afirmar que o segundo livro é incrivelmente melhor do que o primeiro. Se Brilho foi considerado um dos melhores livros de distopia por alguns blogueiros, devo ressaltar que o segundo livro, de longe, até agora, é o melhor da série.

A autora acabou com a curiosidade do leitor logo no início de Centelha, pois ele começa exatamente onde o primeiro volume terminou. Amy usou de muita estratégia ao cativar o leitor por não ficar retomando diversas ações que aconteceram no livro anterior, o que acaba tornando a leitura chata, arrastada e sem graça. Longe disso. A autora soube criar mais ação e fez com que a leitura fosse veloz para sabermos o desfecho mais rapidamente.


Os personagens, mesmo sendo crianças, são bem maduros e, desde cedo, já passam por processos bastante sofridos. Kieran, o garoto que Waverly tanto amava, assume o posto de capitão da nave Empyrean e passa a agir de maneira fria e arrogante. Como diria Abraham Lincoln: “se você quiser testar o caráter de um homem, dê-lhe poder” e o do garoto Kieran foi totalmente revelado e decepcionante, principalmente para a doce Waverly.
“Não importava que nunca poderia tê-la. Ele simplesmente não podia suportar sequer que Waverly pensasse coisas ruins dele. E talvez ele também pudesse ajudá-la, pois o que quer que tenha acontecido com ela na New Horizon a havia deixado em pedaços, curvara suas costas e afundara-lhe os olhos” (p.13).
Seth, inimigo de Kieran, é preso sem julgamento algum, apenas por suspeita de ajudar a New Horizon a destruir a Empyrean. Com isso, o capitão da nave prende o jovem sem nenhum indício de culpa e as crianças prodígios ficam revoltadas com a petulância do líder.


Não foi apenas Kieran quem colocou suas asas de fora. Embora seja por um justo motivo, Waverly mostra o seu lado vingativo e nada generoso. Porém, ao contrário do líder, essa atitude da personagem me fez gostar mais ainda dela, pois mostrou que ela não era a garotinha frágil e descabida.

Em busca de tirar Kieran do poder, surgem debates e um dos personagens se volta com intuito de convencer a tripulação dos verdadeiros motivos pelos quais devem tirá-lo do trono. E se você está curioso para saber quem, por que e como, sugiro que leia o livro o mais depressa possível.
“‘Além disso, o amor não existe’, ele disse a si mesmo, lembrando-se da forma cruel como seu pai costumava olhar para a sua mãe. ‘Quando um marido é capaz de matar a própria esposa, a gente sabe que o amor é apenas um conto de fadas’” (p.44).

Assim como na maioria dos romances existe um triângulo amoroso, esse não fica de fora. Enquanto no primeiro livro tínhamos o casal lindo e apaixonado da Empyrean, Kieran e Waverly; no segundo, intensifica a presença de Seth e a dúvida de um possível romance surge nos pensamentos do líder. Seria ciúme?

A obra é finalizada com um enorme gancho para uma continuação imperdível. O leitor fica embasbacado com a maneira que a autora termina o livro, deixando todos atados, sem saber como a última cena terminará.

Quando pensamos que a trama está prestes a terminar, eis que uma explosão faz soar e os tripulantes da Empyrean percebem que não estão sozinhos. Existe um intruso na aeronave, mas onde será que ele está? Quem é esse passageiro clandestino e poderoso inimigo? Ele está em busca de vingança e, para isso, usará todas as suas forças para destruir desde os mais fracos aos mais fortes. Será que ele vai conseguir?

“– Eu costumava acreditar na vingança – disse Seth, tentando soar como se estivesse apenas conversando. – Eu torturei Kieran Alden, eu o puni por seus erros, fiz com que ele sofresse. Eu fui um monstro. Eu só estava piorando as coisas, criando mais inimigos, mais ódio nessa nave, mais motivos para vingança. Veja onde estou agora. Kieran acha que eu sou perigoso, e ele está certo. Eu fui perigoso” (ps.264-265).
Assim como essa resenha, recheada de dúvidas e suspense, a obra é um emaranhado de mistérios que deixa o leitor preso e atento a cada cena.

A diagramação é mais que perfeita. A capa é linda, só não tem tantos brilhos quanto o primeiro, ele tem apenas alguns, tanto na frente quanto atrás. A revisão não é impecável, notei alguns erros, mas quase imperceptíveis. O trabalho da Geração é incrível no quesito estética, sempre se destacando com maestria.

Preciso dizer que indico essa série? Aproveite e já adquira o livro. Para você não perder mais tempo, acesse aqui e compre o seu exemplar.

Título: Centelha
Autora: Amy Kathleen Ryan
ISBN: 9788581302317
Editora: Geração Editorial
Ano: 2014
Páginas: 376


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Promoção: 54 livros, mimos e muitos ganhadores

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O blog Minha Montanha Russa de Emoções completa 2 aninhos no dia 09/11 e nós do blog Desbravadores de Livros resolvemos participar desta big festa. *&lt:-P festa

Comemoração sem presente não tem graça por isso teremos presentes para a mente, para o corpo e também para ajudar na decoração da sua mesa. 


Vários blogs, autores e 2 empresas se uniram para que o aniversário seja memorável.

Por favor leiam os termos e as regras com atenção para não haver nenhum mal entendido ok?

Termos Gerais:

- Esta promoção não tem fins lucrativos, os blogs e os autores visam somente incentivar a leitura. E as empresas Flores & Vegetais e Caiuá Shop a levar a qualidade de seus produtos até os leitores;

- A promoção tem início no dia 09/10/2014 e vai até 09/11/2014 dia do aniversário do Minha Montanha Russa de Emoções.

- Serão sorteados 10 ganhadores diferentes dentre os participantes da promoção, sendo que os mesmos estando em conformidade com as regras divulgadas à seguir ganharão 1 kit cada um.

- Os ganhadores irão receber um e-mail e deverão respondê-lo em até 2 dias. Caso isso não ocorra, o sorteio será refeito.

- Os livros e os mimos serão enviados por cada blog e autor responsável em até 40 dias após o recebimento do endereço do ganhador. Caso o prêmio retorne por erro ao informar o endereço este não será reenviado.

- Os blogs, os autores e a Caiuá Shop não se responsabilizam pelo atraso ou extravio dos correios (O kit da Flores & Vegetais será enviado pela Khrys do blog aniversariante).

- Os livros enviados pelos autores irão autografados.

Regras básicas:

-Seguir os blogs do formulário que escolher concorrer. (Se quiser concorrer em todos então terá que estar seguindo todos os blogs).

-Curtir a página do autor/livro, do blog ou da empresa conforme o formulário escolhido para concorrer.

-Deixar um comentário neste post para validar sua participação.

-Ter endereço de entrega no Brasil.

Temos muitas chances extras em todos os formulário. 

Para facilitar a conferência do cumprimento das regras adicionem a Khrys no Facebook.

Aqui os prêmios com seus respectivos formulários*&lt:-P festa:

Kit 1

Babi A. Sette - Entre o amor e o silêncio + 1 caneca personalizada
Luiz Henrique Batista - Os Doze Guardiões da Luz
MMRE - Um porto seguro + Kit de marcadores
Da imaginação à escrita - Na companhia das estrelas
Only the Strong- Survive - Rose na tempestade
I love my books - Maze - Sem Saída
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo


Maze


                                                                         Kit 2                                                                                                                                                                            
Anaté Merger - Sagrados
Ricardo Mandu - A ordem dos lendários
A culpa é dos leitores - A vidente + 4 marcadores personalizados do blog
Cia do leitor  -  Mathilda Savitch 
Caverna Literária - Conselho de amiga
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo
               
SagradoS


Kit 3

Kelly Ramiso - Padma
Andrews Ulisses - A ilha de Kansnubra 
Daily of books Mila - Enquanto a chuva caía
Por essas páginas - Corações Feridos
Fantastic Books  - Kit de marcadores + 1 bloco de anotações de Instrumentos Mortais
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo





Kit 4


Ana Beatriz Brandão - Sombra de um Anjo
Ricardo Costac - O círculo de pedra
Books and much more - Segredos revelados
Meu Passatempo blábláblá - A vez da minha vida
Amor de Livros -  Adeus a inocência
Doces Letras - Kit de marcadores e bottons
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo



Kit 5

Robson Gundim - Entre o céu e o mar
Anne Lanes - Garnet
Fun's Hunter - Private Suspeito nº 1
Perdidas na Biblioteca -  O 6º Continente
Tô pensando em ler  - Apegados + Não Perturbe e ecobag do blog
Por uma boa leitura - Kit de marcadores
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo



Kit 6

Lilia Uzêda - Etéreos
Ana Mereger - A Ilha dos Ossos
Livros e Chocolate quente - A Guerra dos Fae - Crianças Trocadas
Mulheres Românticas - O Começo do Adeus e Lições de Vida + Marcadores e livretos
Amor Literário - Kit de marcadores
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo





As Crianças Trocadas

Kit 7

Ana Carolina Jalles - A lenda dos cristais e A lenda dos cristais II - O mistério do anel
Paradise Books - Sereia
Histórias sem fim - Colin Fischer
La Vie Est Ailleurs - Sou um desastre com as mulheres + Kit de marcadores
De tudo e um pouco  - Kit de mimos
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo



Kit 8

Glaucia Santos - Vento no litoral + Marcador temático e personalizado de camurça com pingente de cavalo marinho
Milkshake de Palavras - Geek Love
Romances e Leituras  - EmBuscadoAmor.com + Kit de marcadores e bottons
Feed Your Head - A redenção de Gabriel
Alegria de Viver e Amar o que é bom  - Meu amor, meu bem, meu querido
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo


EmBuscadoAmor.com


Kit 9

Caiuá Shop - 1 Cesto Fd Palha Milho Natural 26x14x06 + 1 Cesto Oval Taboa Natural 33x21x09
Partes de um diário - Kit Olho por olho
Desbravadores de Livros - Viva como você quer viver + mimos
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo

Viva como voce quer viver


Kit 10  

Flores & Vegetais : Condicionador Aloe Vera &; Abacate; Condicionador Argan & Prímula; Condicionador Jaborandi & Arnica; Creme Esfoliante de Limpeza p/ os pés; Creme Facial Pepino; KIT Polpa de Frutas - Morango; KIT Polpa de Frutas - Pera; Óleo Corporal Desodorante Amêndoas Doces; Polpa de Banho Refrescante Sabonete Líquido Corporal Pera; Sabonete Íntimo Neutro; Shampoo Aloe Vera & Abacate; Shampoo Argan & Prímula e Shampoo Jaborandi & Arnica
Tais Cortez - E-book O último homem do Mundo



Gostaram da comemoração? Queremos ver todo mundo participando pois a festa é para vocês leitores.


E quem quiser ir até o MMRE deixar os parabéns vai fazer a Khrys ficar muito feliz.


Boa Sorte!!!!


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Lançamentos: Grupo Autêntica e Vestígio

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Olá, leitores. Hoje temos novidades dos lançamentos do Grupo Autêntica e Vestígio. Estão incríveis. Vamos conferir?

Vestígio


O ouro de Quipapá

Sinopse:

Recife, 1987. No escaldante e abafado outono nordestino, Alberico Cruz, um homem comum, corretor de imóveis, é testemunha de um crime. De principal suspeito, torna-se o culpado ideal. Acusado de assassinato, nosso anti-herói se vê brutalmente lançado no inferno da prisão. Sua luta pela sobrevivência o introduz em um mundo de violência do qual nada conhece: o mundo dos senhores da cana-de-açúcar, às portas do sertão pernambucano.
Uma crítica social implacável, na qual a verdade tem pouco espaço, e a honestidade, valor meramente opcional, não resiste ao poder dos grandes. Um romance que joga uma luz crua sobre um país cheio de contradições, onde a violência social predomina e forças antagônicas se enfrentam brutalmente.


Gutenberg


Mate-me quando quiser

Sinopse:

Decidindo que sua vida deveria chegar ao fim, mas sem coragem de cometer suicídio, uma mulher contrata Soares, um matador de aluguel. Resolve que sua morte acontecerá na bela cidade de Barcelona, e para isso envia ao seu futuro algoz a passagem de avião e o endereço de onde ficará na Espanha. Ele deverá matá-la no prazo de quatro meses, quando for mais conveniente. Junto com o pagamento, manda também uma foto sua, para que ele saiba quem ela é. Mas ela não quer saber como é a aparência de seu matador. O destino, porém, nem sempre cumpre à risca os planos que costumamos traçar para ele.




Cliff Burton: A vida e a morte do baixista do Metallica

Sinopse:

No dia 27 de setembro de 1986, um dos maiores músicos de todos os tempos teve sua vida precocemente interrompida. Aos 24 anos, Cliff Burton, baixista do Metallica, morreu em um acidente de ônibus na Suécia durante uma turnê da banda pela Europa.

O Metallica seguiu sua história, mas ela ficou marcada para sempre. Nas páginas desta biografia, você verá um relato de genialidade e tragédia, e conhecerá mais sobre o hippie no meio dos metalheads, seu papel na banda e como ele influenciava os outros integrantes, em um retrato íntimo e revelador desse gigante do thrash metal por meio de depoimentos de amigos e de pessoas que conviveram com ele. Cliff Burton: a vida e a morte do baixista do Metallica traz uma nova visão sobre o período mais criativo da banda e sobre seu mito, de uma maneira que você não esquecerá jamais.

Faça amor, não faça jogo

Sinopse:

Viver a plenitude do amor é o desejo senão de todas, ao menos da maioria das pessoas. Amar e ser amado incondicionalmente, contar com o apoio de alguém para as horas difíceis e para os momentos alegres, e saber que independentemente do que fazemos, alguém estará ao nosso lado simplesmente pelo que somos é o ideal de vida de muitos.

Viver esse amor na prática, no entanto, nem sempre é fácil. E é exatamente sobre felicidade, vida e amor que Ique Carvalho fala neste livro. O autor, que começou escrevendo em seu blog e já tocou o coração de milhares de pessoas que se envolveram e se emocionaram com suas palavras, descreve com perfeição o amor que muitos procuram e poucos realmente encontram. E ele fala do amor em todas as suas expressões: desde o romântico entre duas pessoas até o mais puro e verdadeiro dos laços familiares, que ele tem com seu pai e mentor.


Autêntica




Bafafá na terra de Nefertiti

Sinopse:

Em terras egípcias, no Templo de Sortudor, três ocorrências policiais desafiam o leitor: na primeira, ele deverá descobrir o autor de vandalismos em um afresco; na segunda, vai investigar o desaparecimento de um arqueólogo na pirâmide onde fica o sarcófago do faraó Ameiassoquet; na terceira, vai procurar o autor da sabotagem acontecida durante as filmagens de As harpas do faraó.







Roubo na mansão

Sinopse:

Na mansão do Barão de Toalia, aberta à visitação pública, o leitor deve investigar três ocorrências policiais: no primeiro caso, ele deve descobrir quem roubou algumas telas de Picasso; no segundo, quem sequestrou o cachorro do Barão; no terceiro, quem passou a noite na cama usada pelo rei.








Nemo


O Mundo de Edena 5: Sra

Sinopse:

Esta nova edição traz o clímax da aventura dos viajantes espaciais Stel e Atana pelo Mundo de Edena. Numa mistura de magia, delírio, viagem iniciática e aventura épica, a HQ nos leva pelo universo onírico que só Moebius sabia tecer. Como é comum nas obras desse artista único, o final da história em vez de trazer respostas prontas e fáceis nos apresenta mais enigmas e possibilidades. Com desenhos belíssimos e um acabamento gráfico de primeira, essa penúltima edição da série comprova a singularidade de um dos maiores nomes das HQs e artes visuais de nosso tempo.






Snoopy

Sinopse:

Para nossa alegria, chega uma nova coletânea de HQs de SNOOPY! A turma toda está de volta neste terceiro volume, apresentando novas histórias originais e páginas dominicais clássicas criadas pelo lendário Charles Schulz. Junte-se a Charlie Brown, Linus, Lucy, Chiqueirinho, Schroeder, Sally, Marcie, Franklin, Patty Pimentinha e outros personagens favoritos nesta reunião de histórias divertidas e inteligentes, que nos leva de um campo de beisebol nevado até o topo da casinha de Snoopy.





E aí, gostaram? Confesso que esse mês está difícil escolher quais são os melhores e os mais desejados.

Quais vocês levariam para casa?


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Resenha: Morgana e Charles

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Sinopse: "A vida não passa de uma oportunidade de encontro de almas e alguns deles acontecem mais de uma vez...." Comandante do exército, braço direito do Rei... Honras que qualquer homem nobre desejaria, mas para Charles eram um fardo terrível e doloroso. Morgana, a bela e gentil filha do Rei da Cornualha, há muito fora tomada por um intenso desejo de vingança e pelo ódio. Duas almas, atormentadas pela dor e pela culpa, ligadas por um elo que transcende gerações, unidas pelas forças de um sentimento fugaz e implacável, do qual não se pode fugir. Mal sabem eles que nasceram para permanecer juntos e que a vida de um estava intrinsecamente ligada à existência do outro. Duas almas, duas vidas... um único destino! Porém, muitas vezes, o passado não pode ser apagado... Uma linda História, envolvente e emocionante, ambientada na Era do Rei Arthur!



Resenha: 

Logo no começo do livro nós somos apresentados a Morgana e a Charles. Ela, depois de onze anos morando em uma abadia, volta pra sua casa na Cornualha. Enfim reencontraria a liberdade e a vontade de viver. Porém, já não era mais a mesma: não entendia porque foi exilada de sua própria casa e o ódio crescia no seu coração. Ela queria vingança.

Charles, por sua vez, voltava a Cornualha depois de uma batalha onde houvera centenas de mortes. Ele vinha com o semblante pesado e com pesar pois imaginava que todas as vidas perdidas eram de sua responsabilidade. Charles não seria mais o mesmo depois daquela batalha.

Morgana e Charles se encontram na Cornualha; ela sendo filha do rei; ele, soldado de confiança do exército real. Porém, Morgana viu em Charles tudo que procurava e ele viu o mesmo nela. Porém, ele era casado e ela tinha seus próprios objetivos. Superariam tudo para ficar juntos?

“Ao anoitecer, uma carruagem viera buscá-la, e enfim pôde sentir o frescor da noite. Ah, como adorava a noite! A Escuridão lhe transmitia uma paz singular. Jamais a temeu, sempre a adorou” (p. 13).
Morgana e Charles foi um livro muito diferente do que eu esperava. Eu imaginei uma história feroz como a de Arthur, porém com um enfoque especial para o casal. Contudo, o livro retrata a história do casal com um fundo arthuriano. O livro é repleto de amor e carinho.

Aliás, acredito que esse tenha sido o principal objetivo da autora ao escrever a obra: mostrar a força do amor; seja ele o amor de um relacionamento conjugal ou o amor familiar. Não obstante, a autora trata do amor em diversas épocas – não vou explicar, você terá que ler para entender.

Giselle soube construir muito bem os personagens, principalmente os protagonistas. Devidos aos seus diversos problemas e conflitos enfrentados, eles possuem uma carga emocional muito grande, o que foi profundamente explorado pela a autora. Os personagens são bem delineados e convincentes, dando um ar de verdade a história.

“Ia seguindo com sua comitiva pela longa estrada de terra, conversando para passar o tempo, quando sentiu uma urgência em seu peito, uma presença muito forte, algo os vigiava. Era um sentimento bom, não era algo perigoso, era uma intuição. Morgana estava por perto” (p. 28).
A narração da autora é bem rápida e fluída, chegando até a ser breve demais em alguns pontos que poderiam ser melhor trabalhados. Um exemplo foi o momento da paixão entre o casal. Isso poderia ter demorado mais algumas páginas, porém, foi um amor ardente à primeira vista. Posteriormente até entendemos o motivo, mas achei que merecia uma construção mais demorada, mais realista.

Outro ponto que deve ser ressaltado é que o livro tem uma boa quantidade de cenas mais quentes, o que pode não agradar a algumas pessoas. Aliás, em alguns momentos as cenas parecem estarem em excesso, um tanto deslocadas do enredo.

Quanto a parte física, o livro merece meus parabéns. A editora fez um ótimo trabalho. A capa é muito bonita e a diagramação é linda. A revisão também ficou boa; encontrei alguns pequenos erros, mas nada que influenciasse a leitura significativamente.

“Charles precisava cumprir sua missão, porém não sabia o que fazer. As leis ali eram muito rígidas e o simples fato de citar o nome ou procurar por um feiticeiro já era considerado traição das mais graves” (p. 30).
De um modo geral, Giselle Trindade estreou bem no mundo das letras. Certamente não foi o melhor livro que já li, mas me propiciou uma leitura rápida e agradável. Quem ansiar por um livro estritamente arthuriano irá se decepcionar um pouco, mas quem procura um romance com bons personagens, certamente adorará.


Livro: Morgana e Charles
Autora: Giselle Trindade
Editora: Modo Editora
ISBN: 9788565588942
Ano: 2014
Páginas: 259

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Clássico da ficção pós-apocalíptica é reeditado após mais de 20 anos

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Editora Aleph lança nova edição do emblemático "Um cântico para Leibowitz", obra máxima de Walter M. Miller Jr.


Um cântico para Leibowitz é um dos clássicos mais poderosos da ficção científica.

Considerado por muitos um marco literário da era pós-nuclear – fruto e reflexo de um mundo tomado pelas angústias e incertezas da Guerra Fria –, esse texto brilhante e visionário é comparado a livros como 1984, de George Orwell e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

Após ter sido quase aniquilada por um holocausto nuclear, a Terra mergulha em uma era de trevas. O conhecimento humano, acumulado por séculos, é arrasado pela cólera daqueles que sobreviveram ao Dilúvio de Fogo. Assombrada pela herança atômica, a humanidade contempla o vazio de sua civilização perdida.

Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século 20. Um foco de luz sobre um mundo de sombras.

Ao longo dos séculos, caberá aos monges da Ordem Albertina de São Leibowitz a tarefa de recolher, preservar e interpretar os vestígios de uma cultura remota, salvando o saber humano do completo esquecimento.


A nova edição:

A última edição brasileira de Um cântico para Leibowitz data do final da década de 1980. A fim de suprir essa longa ausência, a Aleph se empenhou em preparar uma edição que fizesse jus à grandeza do original. Além de nova e cuidadosa tradução, foram acrescidos ao livro um glossário cultural e uma lista de termos e expressões em latim não traduzidos pelo autor. Um material extra especialmente elaborado não como mero suporte didático, mas para permitir uma experiência completa ao leitor, ajudando-o a imergir no universo da obra.


Drops Aleph:


• Obra máxima de sua carreira, Um cântico para Leibowitz foi o único romance que Walter M. Miller Jr. publicou em vida.

• Lançado em 1959, o livro venceu o prêmio Hugo como melhor romance em 1961.

• Em todos esses anos, a obra jamais deixou de ser editada, tornando-se uma das ficções científicas mais traduzidas no mundo inteiro.

• Em 1955, Miller Jr. já havia ganhado um prêmio Hugo de melhor novela com The Darfsteller.

• Um cântico para Leibowitz surgiu de três contos do autor, publicados na revista The Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1955, 1956 e 1957; os textos foram posteriormente reunidos para formar as três partes em que o livro se divide.

• O romance está entre os dez melhores livros pós-apocalípticos eleitos pela revista Time.

• Na opinião de muitos críticos, não há como negar a influência de Um cântico para Leibowitz sobre o premiado A estrada, livro de Cormac McCarthy, vencedor do Pulitzer de melhor ficção em 2007.

 
Autor:

Walter M. Miller Jr. nasceu e cresceu na Flórida, Estados Unidos. Serviu na Força Aérea, alistando-se um mês depois de Pearl Harbor. Participou de mais de 55 combates ao longo da Segunda Guerra Mundial, entre os quais a polêmica destruição da abadia dos beneditinos em Monte Cassino, Itália, o mais antigo monastério do mundo ocidental. Após a guerra, converteu-se ao catolicismo. Quinze anos depois, escreveu Um cântico para Leibowitz. Na década de 1980, Miller Jr. começou a trabalhar na continuação de sua obra-prima, mas nunca chegou a concluí-la. A pedido seu, o amigo e escritor Terry Bisson terminou o livro. Walter M. Miller Jr. suicidou-se em 9 de janeiro de 1996, pouco depois da morte de sua esposa e um ano antes da publicação de Saint Leibowitz and the Wild Horse Woman.


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Promoção: Livro Sempre

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Oi amigos, dia 29 de outubroé comemorado "O Dia Nacional do Livro", e claro não podíamos deixar a data passar em branco. Pensando nisso, alguns blogs amigos resolveram se juntar e fazer a Promoção Livro Sempre, afinal, para nós que somos apaixonados por livro, todo dia é dia de livro...
Serão sorteados dois kits com quatro livros cada. Para participar basta ter endereço de entrega no Brasil e preencher o formulário do kit desejado. Serão sorteados dois ganhadores diferentes.


Kit 1:
Histórias Sem Fim: A Garota que Tinha Medo
Alegria de Viver: As Gêmeas
Fábrica dos Convites: Eu Compro, Sim!
Cantinho da Gladys: Os Amores da Pantera




Kit 2:
Desbrava(dores) de Livros: Morgana e Charles
Vinte e Cinco Devaneios: O Preço de Uma Lição 
MilkShake de Palavras: O Que Falta Para Você Ser Feliz? 
Memories of the Angel: De Coração para Coração 





Um e-mail será enviado ao ganhador, que terá 3 dias para respondê-lo com seus dados de entrega para que o sorteio não seja refeito.

Cada blog é responsável pelo envio do seu livro, e tem o prazo de 60 dias para enviá-lo.
Não nos responsabilizamos por danos, demora ou extravios durante o transporte. Esta atividade é recreativa e a participação é voluntária e gratuita. Ao se inscrever, o participante declara concordar com as regras aqui descritas.


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Resenha: Deuses do Olimpo

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Livro: Deuses do Olimpo
Autora: Dad Squarisi
Editora: Geração Editorial
ISBN: 9788581301259
Ano: 2014
Páginas: 52
Compre:aqui

Sinopse:

No monte Olimpo, a mais alta montanha da Grécia, moram os deuses! Lindíssimos e imortais, eles governam o mundo e decidem o destino dos homens. Zeus é o deus supremo, dono do raio; Atena, é a deusa da sabedoria; Hermes, o deus da comunicação... Eles e outros poderosos da família participam das guerras e fofocas humanas, ora lançam maldições, ora presenteiam com a fortuna, definem as estações do ano, espalham o amor, mas também a discórdia no mundo antigo. É um agito que só vendo! Mas como surgiram esses deuses? Houve um antes? Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia!

Resenha:

Na parte mais alta da montanha mais grandiosa da Grécia, os imortais residem. Se não são imortais como deuses, imortais na memória, na literatura, na filosofia, na psicologia. Quem não conhece Zeus, Hermes e Afrodite? Quem nunca pelo menos ouviu falar do mito de Édipo? Hércules? Conhecidíssimo. E se esse mundo divino para alguns e mitológico para outros é tão espetacular, por que não apresentá-lo as nossas crianças?

Deuses do Olimpo tem exatamente esse propósito: fazer com que gente pequena conheça um mundo mágico diferente do da Disney – apesar de até mesmo ela ter incorporado alguns dos heróis gregos – e, também, porque não, encantar e reapresentar esse mundo para gente grande. Eu, confesso, que fui capturado e levado à Grécia durante essas páginas mágicas.

Totalmente ilustrado e muito bem escrito, Deuses do Olimpo nos transporta até a cultura grega e nos faz conhecer algo que estava enraizado no modo de vida daquele povo: sua religião. Através dela, eles explicavam cada acontecimento no mundo e a criação do universo. Do girassol às estrelas, tudo tinha uma explicação divina.

“No Olimpo, há de tudo. É divertido que só. Os gregos adoravam os deuses. E queriam homenageá-los. Como? As cidades organizavam grandes cerimônias sagradas. Os jogos eram a principal atração. Havia os jogos Píticos, dedicados a Apolo, deus da beleza. Havia os Jogos Ístmicos, oferecidos a Poseidon, deus das águas, Havia os Jogos Olímpicos, consagrados a Zeus – o deus dos deuses”.
Nesse exemplar conhecemos personagens para lá de poderosos como Zeus, o deus que tinha um trovão como arma e que destronou seu pai, o poderoso titã Cronos. Também nos é apresentado outros deuses e deusas, como Apolo, Afrodite, Atena e Ares.

Porém, nem só de deuses é feita a obra: os pequenos também terão a possibilidade de conhecer semideuses como Hércules, Asclépio, o homem que deu início à medicina, e heróis como Quiron. A autora também explica os nomes dados aos meses, estrelas e planetas que foram inspirados nos deuses antigos.

A linguagem do livro é extremamente fácil e didática, possibilitando que até mesmo crianças que foram alfabetizadas há pouco tenham acesso ao material separado pela autora. Mais um ponto chamativo e que agradará os pais mais religiosos é que a autora traça uma ligação dos deuses antigos com o Deus do cristianismo.

“Que medão! É Cérbero que chega e arrepia os pelos da cabeça aos pés. Pudera! O cão de três cabeças e cauda de ferro em forma de serpentes tem uma missão. Monta guarda na porta do inferno. Quem entra não sai. Se alguém tenta escapar, o cachorro se transforma em monstro feroz”.
Sem dúvidas, não faltam motivos para levar os deuses e heróis do Olimpo para a sua casa. As crianças adorarão as aventuras dos antigos e aprenderão enquanto se divertem. Para os apaixonados por mitologia, essa também é uma grande pedida. A estes, talvez, o livro não acrescentará muito em conhecimento, visto que o é infantil, mas agregará muito em beleza e diversão.


Outras fotos:




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Editora Parceira: InVerso

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Olá, galera. Tudo bem? O nosso mês de aniversário está cheio de novidades. Primeiro mudamos o layout, que ainda está sendo ajustado, então não se assustem como pequenos errinhos, pois eles serão sanados em breve. E, agora, temos uma novidade ainda maior: o blog agora é parceiro da editora InVerso. Então, vamos conhecer mais sobre nosso novo parceiro?

A editora:

O nome InVerso surgiu quando a proposta de fazer o novo, o diferente foi contextualizado. A primeira consolidação foi a Revista InVerso – O sul em revista. O alto comprometimento com a qualidade gráfica e editorial, voltada ao sul do Brasil, fez a InVerso se consolidar e abrir caminhos para outras publicações e novos desenvolvimentos de produtos.

E foi o início em 2004! Hoje estamos estruturados para oferecer soluções aos clientes que procuram aliar o bom gosto às estratégias para atingir o mercado e o público alvo.

Estamos sediados em Curitiba e temos distribuição e divulgação em todo o Brasil e América Latina (com alguns produtos bilíngues). A Editora InVerso está presente em feiras, bienais e concursos, conquistando prêmios importantes, tanto editoriais como gráficos.

Mais do que uma editora e empresa de comunicação, a Editora InVerso é reconhecida por sua coerência de proposta e valores, que são os denominadores comum do nosso crescimento: cultura, lazer, informação, qualidade.

Apostamos no patrimônio cultural e na leitura como forma de extensão da memória e da imaginação. Buscamos a felicidade e a realização pessoal.

Gostaram? Então temos mais novidades! A editora InVerso te convida para ser um de seus autores! Isso mesmo, você não leu errado. Confira a nova antologia da editora: Crônicas da Magia e Escuridão.

E não acabaram as novidades! A InVerso também convida você a prestigiar o lançamento do livro 1971 – No Auge da Repressão.


E aí, o que acharam? Fiquem ligados, pois o nosso mês de aniversário ainda reserva mais novidades!



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Resenha: Cidade do Paraíso

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Livro: Cidade do Paraíso
Autores: Vagner de Alencar e Bruna Belazi
Editora: Primavera Editorial
ISBN: 9788561977634
Ano: 2013
Páginas: 171
Compre:aqui


Sinopse:

Enquanto na grande mídia os protagonistas da periferia são o tráfico e a violência, em "Cidade do Paraíso - Há Vida na Maior Favela de São Paulo" são os moradores anônimos a alma da vida cotidiana, aqueles que tecem suas histórias entre os becos e as vidas. Neste livro, são as pequenas ruelas o cenário comum a donas de casa e microempresários, ao arquiteto de garrafa PET, e ao homem que transforma sucata em arte, à locutora de rádio comunitária e às artistas divididas entre a arte e o telemarketing, além de tantos outros personagens que encontraram em Paraisópolis não apenas um endereço em comum mas, sobretudo, o paraíso de cada uma delas.

Resenha:


Quem é leitor do blog sabe que eu e a Naty adoramos livros que “fazem pensar”. Recentemente resenhamos Laranja Mecânica, Um País Sem Excelências e Mordomias e outros. Hoje, vamos apresentar um livro que nos fez repensar o Brasil, as relações de poder, as nossas ideologias e, principalmente, nossos preconceitos. Venha conhecer Paraisópolis, ou Cidade do Paraíso, como você preferir.

Paraisópolis, localizada na zona nobre de São Paulo, é uma das maiores favelas do Brasil. O senso comum associa essa favela e todas as outras à criminalidade. Porém os autores demonstram que a Cidade do Paraíso vai muito além disso; lá existe uma população feliz, sorridente e muito criativa.

Somos apresentados, página após página, às particularidades dessa comunidade paulista: da abundância de salões de cabeleireiro com nomes americanizados ao córrego que corta a comunidade ao meio, o Antonico, e que traz insegurança e risco de alagamentos constantes. Conhecemos a poetiza de Paraisópolis e o homem que faz projetos apenas com garrafas pets.

“Paraisópolis era nossa nova casa. Os becos e as vielas, nosso endereço. O esgoto a céu aberto, o Antonico, nosso mal-amado vizinho” (p. 23).
De todos os personagens marcantes que encontramos no livro, e foram muitos, eu garanto, os que mais me marcaram foram Jair, o homem do Gás, e Vanessa e Bruno, os irmãos gênios de Paraisópolis. O primeiro me fez refletir sobre os migrantes de todos os estados do Brasil que vêm para as grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, e constituem a mão de obra pesada delas. É com o suor destes homens e mulheres que foram sedimentadas as grandes cidades, porém retribuímos isso, infelizmente, com desprezo e preconceito.

Vanessa e Bruno, por sua vez, me fizeram sorrir de entusiasmo. Eles me relembraram Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia, quando afirma que somos condicionados, mas não determinados. O casal de irmãos venceu todas as diversidades e, com a inteligência, estão conseguindo mudar a sua realidade. Mostraram que não precisa ser rico e morar bem para se destacar, mas apenas ter força de vontade para vencer.

O livro, sem dúvidas, gera pensamentos inúmeros e nos faz repensar muitos pontos nos quais acreditamos piamente. Porém, não apenas no conteúdo o livro se mostra incrível; a editora Primavera também caprichou na diagramação. O livro é repleto de fotos que nos fazem visualizar a situação dos moradores e conhecer melhor Paraisópolis. A letra não é tão grande, mas o espaçamento é bom, tornando a leitura agradável. A revisão do livro também é muito boa, o que torna a leitura ainda mais prazerosa.

“Quando a chuva avança, Ana Iris vê a força da água arrastar seus poucos móveis e eletrodomésticos comprados a partir da renda como manicure e pedicure. Porém, vê, principalmente, seus sonhos mais ternos serem carregados pela enchente” (p. 76).
Por todos esses motivos e muitos outros, que vocês só vão descobrir ao desbravar a obra, eu indico esse livro. Não se prendam somente a livros ficcionais; conheça a realidade que os cercam. Só com o conhecimento poderemos mudar mundo. Comece já a fazer a sua parte: leia Cidade do Paraíso.


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Resenha: Assassinato na Torre Eiffel

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Livro: Assassinato na Torre Eiffel
Autora: Claude Izner
ISBN: 9788582860526
Editora: Vestígio
Ano: 2014
Páginas: 256
Compre: aqui

Sinopse:

Como inúmeros visitantes do mundo inteiro, Victor Legris, livreiro da rua dos Saints-Pères, está a caminho da Exposição Universal, onde a torre Eiffel, recentemente inaugurada, é a verdadeira estrela. Nesse início de verão de 1889, os parisienses têm dificuldade para circular na multidão aglutinada entre as barracas coloridas, nos corredores invadidos por riquixás chineses e adestradores egípcios. No primeiro andar da torre, Victor vai se encontrar com Kenji Mori, seu sócio, e seu amigo Marius Bonnet, que acaba de lançar um novo jornal, o Passe-Partout. Mas o encontro é subitamente interrompido: uma mulher acaba de morrer, vítima de uma estranha picada. A partir daí, tem lugar uma série de mortes inexplicadas que vão marcar a vida de Victor Legris como investigador e fazer você mergulhar na capital dos impressionistas.

Resenha:

Assassinato na Torre Eiffelé o quarto livro que leio da editora Vestígio e, a cada livro lido, a minha vontade só aumenta em continuar a leitura por essa fascinante coleção. Essa trama é um pouco diferente por não termos um detetive profissional. Somos apresentados ao personagem Victor Legris, um livreiro de Saints-Pères que atuará como detetive.

O protagonista fica totalmente inconformado com a maneira que as mortes acontecem e resolve investigar os casos. Porém, ele não sabe que esta investigação pode colocar em xeque a sua liberdade, sua dignidade e o mais importante: sua vida.
“- [...] Não sei se tenho talento, não sei se o que faço tem a chance de tocar alguém, mas não posso deixar de pintar, tanto quanto um alcoólatra não pode deixar de beber. É isso que me interessa, o objetivo é secundário” (p.30).
Logo no início da obra, conhecemos Jean Méring. Ele está na estação dos Batignolles e falece por uma picada de abelha. Contudo, esse não é a primeira morte presente no livro e o que mais assusta Victor é que existe algo em comum: todas as pessoas morreram da mesma maneira.

A dúvida que permeia no decorrer da trama é: será que seriam meras picadas de abelhas ou uma série de mortes premeditadas? É impossível descobrir os seus motivos sem ficar vidrado na história e esperando esse desfecho que nos tira o sono.


Todo acontecimento gira em torno do ano de 1889, na querida e amada Paris, palco de uma série de acontecimentos intrigantes e horripilantes. Todavia, a história não é apenas uma trama policial, ela nos dá uma excelente aula de História de Artes e mensagens bastante filosóficas através tanto das palavras quanto das pinturas descritas.

Embora o leitor fique vidrado para ler o livro rapidamente, a leitura não é veloz quanto as outras obras da editora Vestígio que tive a oportunidade de desbravar. Não por ser ruim, mas porque requer certo cuidado pela quantidade de elementos detalhados na trama.
“- [...] Pode tocar a campainha, a governanta está lá, vai recebê-lo. Fique alerta, é uma raposa, tinha antipatia pela pobre Eugénie. Chama-se senhorita Rose. Pra cima de mim? Da rosa ela só tem os espinhos!” (p.116).
Victor e seu sócio, Kenji, marcam um encontro no primeiro andar da torre, juntamente com Marius Bonnet a fim de lançarem um novo jornal. Porém, o encontro dos três é interrompido. Para surpresa de uns e ansiedade de outros, Eugénie Patinot é encontrada morta, vítima de uma picada de abelha.

Os acontecimentos não param, as mortes surgem de maneira misteriosa e só nos resta finalizar o livro para sairmos satisfeitos em descobrir os reais motivos de tanto suspense. É impossível não se surpreender com o desenrolar da trama.


Embora a obra tenha tido um enredo totalmente criativo, com uma história inusitada, penso que poderia ter sido mais elaborada a descoberta de tudo. Tendo em vista que Victor não era um detetive, as pistas desvendadas por ele foram um pouco previsíveis. Porém, mesmo com esse ponto a ser abordado, não o chamo de negativo, já que Victor nos é apresentado como um homem bastante inteligente e esperto, o que torna qualquer descoberta esperada e adorada, independente de tudo.
“- [...] Vou lhe dizer uma coisa, senhor, prefiro a companhia dos animais de pequeno porte à de certos imbecis” (p.145).
O jovem livreiro, além de ser astuto e sagaz para o lado do crime, é um homem austero em todas as suas áreas. Contudo, mesmo buscando a perfeição em sentidos diversos de sua vida, ele é dotado de sentimentos. Podemos notar a sua fragilidade e seu jeito amável quando está perto de Tasha. Ele é um bobo apaixonado que deseja, de forma ardente, conquistar aquela incrível artista que a atraiu completamente.

O nome da obra é sugestivo e chamativo; a capa não fica atrás, dotada de design e muito criativa. A revisão é tão bem feita que fica difícil notar algum erro. As folhas são amareladas, o que proporciona uma leitura agradável, como em todas as obras que li da Vestígio. Certamente, os apaixonados por romance policial irão se deliciar nessa envolvente história.



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Resenha: Pólvora

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Livro: Pólvora
Autor: Tico Sta Cruz
Editora: Belas-Letras
ISBN: 9788581741567
Ano: 2014
Páginas: 168
Compre:aqui

Sinopse:

A novela policial originalmente publicada na internet com mais de 300 mil leitores. Pólvora é o livro proibido do roqueiro Tico Santa Cruz, definido pelo próprio autor como uma narrativa "psicótica, suja e violenta". Inicialmente escrito em capítulos curtos para postar em seu blog, em poucas semanas virou fenômeno na rede. Uma leitura intensa e chocante sobre terror e caos, hipocrisia e preconceitos, política e serial killers. Mas, acima de tudo, sobre o lado mais sombrio de cada um de nós.

Resenha:

Um bancário, dono de uma vida monótona e chata, encontra uma mulher sagaz e sensual. Ele resolve fugir do tédio ao lado de Lore, porém nem imagina que sua vida será mudada completamente. Com ela, ele embarca em uma viagem sem destino e sem volta, vivendo um dia de cada vez. Nesta viagem não existem regras e juízos de moral, apenas vontades satisfeitas.

Para conseguir dinheiro, eles precisam roubar. E, aos poucos, os escrúpulos escorrem pelos dedos e se perdem completamente. Eles se tornam ladrões violentos e serial killers. A viagem passa a ser regada por drogas, sexo e prazeres diversos. Porém, os caminhos do mundo podem ser mais perversos do que eles imaginam.

No meio dessa viagem alucinada, eles encontram mais uma tripulante para a sua comitiva: Milene. Porém, o que nosso protagonista não imaginava é que essa nova viajante fosse tão parecida com Lore em suas loucuras. O trio está formado e a estrada será banhada a sangue.

“O motorista parecia nervoso, o que me deixou atento. Peguei um bastão de ferro e fiquei à espreita. Percebi quanto o ajudante do motorista deu a volta no carro. Ele quis atingir Lore com uma pedra que pegara no acostamento. Ela estava tão conectada com aquilo tudo que, antes de desviar da pedra atirada pelo assistente, deu um tiro certeiro entre os olhos do homem ao volante” (p. 8).
Tico Santa Cruz, em seu terceiro livro, nos apresenta uma história diferente. Não tem fantasia, apesar dos personagens não serem reais; não é um livro de terror, apesar de a vida real ser assustadora. Tico nos mostra a realidade nua e crua e isso reflete na linguagem usada na obra: tão crua quanto a realidade. Porém, acima de uma história, o livro é uma crítica escarrada.

Não é segredo para ninguém que o Brasil é um país com muita coisa para ser ajustada. Tico aborda exatamente isso, colocando o dedo na ferida: ele critica o governo, políticas públicas quanto às drogas, a monotonia e a rotina estressante da cidade, preconceitos múltiplos, inclusive o religioso, o esquema eleitoral e, também, o envolvimento de famosos e poderosos com o tráfico.

Para dar conta de tudo isso, o autor utiliza-se de personagens profundos e politicamente incorretos. Eles falam o que pensam, fazem o que sentem. Primeiro vem a vontade e depois a consciência. Todos os personagens principais têm essas características, apesar de em gradações e níveis de consciência diferentes, tornando-os únicos.

“Ninguém tem o direito de me dizer o que devo ou não fazer com meu corpo ou com minha mente. Já não sou mais adolescente e isso não é uma atitude de rebeldia como pode parecer. Além do mais, se esses políticos podem encher a pança de uísque e relaxar, por que eu não posso fumar meu beck?” (p. 46).
Outro ponto interessante e que agregou muito valor à obra foi a narração em primeira pessoa, o que nos permite conhecer melhor o protagonista. Entendemos seus medos, seus receios e sua vontade de se libertar. Suas opiniões fortes também ficam nítidas através desse tipo de narração.

Como já dito, a linguagem do livro é crua e direta, deixando a leitura ainda mais rápida. Há alguns palavrões no livro, mas nada demasiado. Todos eles foram colocados no texto de forma inteligente. Há também algumas cenas hot, mas, como não estão em excesso, não devem incomodar quem não curte esse tipo de literatura.

Pólvora nos proporciona uma leitura rápida e com altas doses de realidade. Dá para ler o livro em um dia apenas, tranquilamente. Para quem gosta desse tipo de literatura, o livro é mais do que indicado. Vocês não vão se decepcionar.

“Essa gente não tá nem aí para isso, não! Eles só votam porque são obrigados! Acho que é bem feito! Já trabalhei em posto de saúde e sei qual é a realidade. Se tiver a cervejinha e o futebol no fim de semana, não importa se os filhos estudam ou se precisam ficar horas numa fila de hospital” (p. 51).

Resenha: Celular

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Livro: Celular
Autor: Stephen King
Edição: 1
Editora: Objetiva
ISBN: 9788573028621
Ano: 2007
Páginas: 400
Compre:aqui

Sinopse:

Onde você estava no dia 1º de outubro? O protagonista desta história, Clay Riddell, estava em Boston, quando o inferno surgiu diante de seus olhos. Bastou um toque de celular para que tudo se transformasse em carnificina. Stephen King – que já nos assustou com gatos, cachorros, palhaços, vampiros, lobisomens, alienígenas e fantasmas, entre outros personagens malévolos – elegeu os zumbis como responsáveis pelo caos desta vez.

Depois de anos de tentativas frustradas, o artista gráfico Clay Riddell finalmente consegue vender um de seus livros de histórias em quadrinhos. Para comemorar, decide tomar um sorvete. Mas, antes de poder saboreá-lo, as pessoas ao seu redor, que por acaso falavam ao celular naquele momento, enlouquecem.

Fora de si, começam a atacar e matar quem passa pela frente. Carros e caminhões colidem e avançam pelas calçadas em alta velocidade, destruindo tudo. Aviões batem nos prédios. Ouvem-se tiros e explosões vindos de todas as partes.

Neste cenário de horror, Clay usa seu pesado portfólio para defender um homem prestes a ser abatido, Tom McCourt, e eles se tornam amigos. Juntos, eles resgatam Alice Maxwell, uma menina de 15 anos que sobreviveu a um ataque da própria mãe.

Os três sortudos – entre outros poucos que estavam sem celular naquele dia – tentam se proteger ao mesmo tempo em que buscam desesperadamente o filho de Clay. Assim, em ritmo alucinante, se desenrola esta história. O desafio é sobreviver num mundo virado às avessas. Será possível?

Resenha:

Psicótico e assustadoramente real são as palavras que me vêm à mente para tentar definir essa obra de Stephen King. Celular é mais do que um livro terror sobre zumbis, é a recriação de uma criatura fantástica; algo que só um gênio da literatura poderia fazer com tanta propriedade.

Não farei um breve resumo da obra como de costume, pois a sinopse está completíssima. Desta forma, irei me deter simplesmente nas minhas impressões sobre a obra. Porém, levem em consideração que essas palavras estão sendo digitadas por um fã e que elas não são nada imparciais.

Como já diz no resumo sinóptico, todos que estavam usando um telefone celular foram transformados em zumbis. Porém, a construção deste zumbi é totalmente diferente do que estamos acostumados: o zumbi de King não come cérebros, não é retardado e nem altamente agressivo; os zumbis são extremamente humanos e isso é o mais assustador de tudo. Fica aquela sensação de “e se isso acontecesse realmente?”.

“O evento que venho a ser conhecido como O Pulso começou às 15h03, horário da costa leste, na tarde de 1º de outubro. O termo era inapropriado, é claro, porém, dez horas depois do evento, a maioria dos cientistas capazes de apontar isso estava morta ou louca. Seja como for, o nome não tinha importância. O importante foi o efeito” (p. 13).

No começo da obra, quando há a transformação de humanos em fonáticos – os loucos por usarem celular –, há um surto de violência. Aviões caem, pessoas se matam, há tiros e uma verdadeira guerra urbana. Porém, da mesma forma que esse surto começa, ele termina. E tudo é trocado por uma estranha calmaria. O motivo? Para saber, você terá que ler a obra.

Para mim ficou claro que essa recriação dos zumbis não foi por acaso, mas com o objetivo de uma crítica social evidente. King, além de causar terror, demonstra como as pessoas estão se tornando verdadeiros “zumbis” por ficarem vidrados constantemente nos celulares. Não se vive mais sem essa pequena telinha. Há quem diga ela já comanda as nossas vidas. Porém, e se ela comandasse realmente?

Para recriar tão fantasticamente uma história de zumbis, Stephen utilizou-se de personagens muito bem construídos. Entre protagonistas e secundários, as duas criações do autor que mais me marcaram foi a de Clay e Alice. Apesar de totalmente distintos, eles parecem se completar.

“Alice olhou em volta para os três rostos que a observavam, então colocou o próprio rosto entre as mãos e começou a soluçar. Tom fez menção de confortá-la, mas o Sr. Ricardi surpreendeu Clay ao dar a volta na mesa e passar um braço magricelo em volta da garota antes de Tom a alcançar” (p. 59).

Clay é um desenhista que consegue vender seu primeiro trabalho exatamente no dia em que os fonáticos tomam o mundo. Ele é movido totalmente por instinto de proteção: após o surto, ele só pensa em reencontrar o filho e o proteger de todo mal. Essa obsessão por proteger a sua prole o torna totalmente desconfiado e um tanto instável.

Alice, por sua vez, é totalmente psicótica. Para se apegar a realidade, ela carrega um pequeno sapatinho consigo. Ela parece, muitas vezes, simplesmente se desapegar da realidade; por outras, age como se fosse outra pessoa, totalmente madura e muito mais velha. Porém, é esse comportamento esquisito e desequilibrado que nos cativa e a faz essencial para a obra.

O enredo é ótimo; os personagens também. A diagramação não fica muito atrás. A capa não é linda, mas é estranhamente confusa e assustadora, o que reflete exatamente a essência do livro. As páginas são brancas, mas como as letras e o espaçamento são bons, a leitura é confortável. Essa, porém, é a versão antiga do livro. Recentemente a Suma lançou uma nova; eu ainda não a vi, mas há comentários de que ela é ainda melhor e mais confortável do que essa.

“A maioria das pessoas olhava embasbacada para a tocha que havia sido Boston ou se arrastava em direção a Malden e Danvers tinha mais de 40 anos, e muitos pareciam poder utilizar a fila de idosos no supermercado. Ele viu poucas pessoas com crianças e uns dois bebês em carrinhos, mas o grupo de jovens se resumia praticamente a isso” (p. 77).
Por todos os aspectos apresentados e muitos outros, certamente eu indico a obra. Apesar de ser terror, é algo totalmente voltado para o psicológico. A parte mais aterrorizante é que King cria personagens muito reais e o livro possui uma história que, apesar de improvável, poderia acontecer. É essa pequena possibilidade que nos assombra durante toda a leitura. Pelo sim, pelo não, após a leitura desta obra, começo a pensar seriamente em abandonar meu celular.


Essa resenha faz parte da Primeira Maratona Literária de Horror.

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Quotes #12

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Silo foi um livro que eu adorei. Particularmente, foi uma das melhores distopias que eu li. Por isso, trouxe para vocês alguns quotes da obra. Vamos conhecer?
“Ele empurrou os óculos outra vez para o alto do nariz, e Lukas tentou lembrar se o chefe da TI sempre falava tantos palavrões. Achava que não” (p. 251).
“Marck desceu desabalado a grande escadaria com a mão deslizando pelo corrimão frio, um rifle embaixo do braço e as botas escorregando em sangue. Ele mal podia ouvir os gritos por toda sua volta: os lamentos dos feridos que eram meio arrastados pelos degraus, os gritos horrorizados das multidões curiosas em todos os andares, que testemunharam sua passagem, e os gritos de promessa de violência dos homens atrás dele e do resto dos mecânicos” (p. 329).
“Houve um estrondo terrível, o ribombar de pólvora contra aço, e o tiroteio entre dois lados interrompeu-se por um instante. Mais gritos. Passos pesados de botas passaram pelo corredor do outro lado da porta. As botas eram a batida constante que marcava o ritmo daquele mundo novo” (p. 339).
“Ideias são contagiosas, Lukas. Isso é o básico da Ordem. Você sabe” (p. 465).

Gostou do livro? Conheça mais sobre a obra lendo a resenha aqui.


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A mão esquerda da escuridão volta às prateleiras em nova edição

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Obra-prima da ficção científica. - Newsweek
Tão profunda e original em sua inventividade quanto “O Senhor dos Anéis”. - Michael Moorcock
O que me pegou foi a qualidade da narrativa. Ursula se valeu da mitologia, da psicologia – toda a criatividade ao redor – e teceu-as em uma história rara. - Frank Herbert, autor das "Crônicas de Duna”
Alçado pela crítica literária à categoria de obra-prima da literatura moderna, A mão esquerda da escuridão, de Ursula K. Le Guin, retorna às livrarias em uma edição revisada e com nova capa. O livro ganhou diversos prêmios, entre eles o Nebula e o Hugo, consagrando-se como um dos maiores clássicos da ficção científica. Le Guin é uma das raras mulheres a ser aventurar pelo gênero.

Publicada originalmente em 1969, a obra narra a história de Genly Ai, um emissário da federação galáctica Ekumen, cuja missão é convencer os governantes do gélido mundo de Gethen, ou Planeta Inverno, a aderirem a um grupo de mais de 80 planetas que visa a troca comercial e cultural entre seus habitantes. A autora apresenta Gethen de forma muito envolvente para o leitor, explicando suas lendas e características, com detalhes impressionantes da geografia e dos costumes do planeta inventado.

Porém, um dos pontos mais interessantes da trama é a sexualidade. Genly e seu aliado, Estraven, se deparam com um lugar único, habitado por seres andróginos e passíveis de ser, sexualmente, tanto homens quanto mulheres. Os habitantes do lugar assumem uma condição de homem ou mulher dependendo da época, chamada de kémer. Essa peculiaridade possibilita a eles serem tanto mães quanto pais.

Envolvido em uma longa jornada planetária, o emissário terá de lidar com usos, costumes e percepções muito diferentes dos seus, questionará suas próprias crenças e enfrentará interesses que podem colocar a perder toda sua missão. E é no intuito de cumpri-la que o enviado se vê em uma viagem de conhecimento, tolerância e grandes descobertas.

Ursula Le Guin faz de A mão esquerda da escuridão uma parábola das crises das civilizações, com suas manobras políticas, seus interesses pelo poder, sua amizade e honra. O romance trata também da natureza inóspita do planeta, da exploração de seus recursos naturais, da formação das cidades e da relação de seus habitantes com as coisas materiais, espirituais e sexuais que os constituem como uma civilização.

“Se eu pudesse responder sem metáforas, não teria escrito todas essas palavras, esse romance; e Genly Ai nunca teria sentado à minha escrivaninha e gastado toda a tinta da fita de minha máquina de escrever para me informar, e a você, um tanto solenemente, que a verdade é uma questão de imaginação”, afirma a autora, no prefácio da obra.

E aí, o que acharam? Nós ficamos muito felizes com essa nova edição da editora Aleph. A Mão Esquerda da Escuridão é um dos nossos livros favoritos. Quem quiser, inclusive, pode ler nossa resenha do livro aqui.

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Resenha: O direito à verdade

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Título: O direito à verdade
Autor: Leonardo Posternak
ISBN: 9788561977627
Editora: Primavera
Ano: 2013
Páginas: 160
Compre:aqui

Sinopse:

Prêmio Jabuti 2003 na categoria Educação e Psicologia, o livro O direito à verdade: Cartas para uma criança, como o próprio o nome indica, foi escrito sob a forma de cartas, as quais são “endereçadas” às crianças. No entanto, é um livro para ser lido por toda a família, especialmente pelos pais ou por quem cuida das crianças. Certamente, as reflexões apresentadas pelo pediatra e psicanalista Leonardo Posternak serão muito úteis para solucionar ou saber lidar com as diversas situações que o educar suscita. Como e quando contar a um filho que ele é adotado? Devemos contar às crianças que quando alguém morre, essa pessoa nunca mais voltará? Como faço meu filho se alimentar da maneira correta? Estamos nos separando – como contar isso aos nossos filhos? Questões como essas e muitas outras são respondidas neste livro, que é também cativante pela maneira com que o autor trata dos temas. Além ter sido escrito por um profissional com ampla experiência no assunto, é impressionante o grau de sensibilidade que Leonardo Posternak demonstra ter ao tratar de questões tão fundamentais na estruturação familiar.

Resenha:

O direito à verdadeé uma obra que, antes de tudo, faz-nos refletir apenas pelo título e pelo subtítulo: Cartas para uma criança. O livro recebeu o Prêmio Jabuti 2003 na categoria Educação e Psicologia. Por esses três fatores a obra chamou a minha atenção e entrou na lista de uma das melhores leituras do ano.

Logo no início, o autor dá um nocaute naquilo que chamamos de Estatuto da Criança e do Adolescente. Muitos juristas ousam afirmar que ele é considerado como de Primeiro Mundo, todavia, não é bem assim que as coisas acontecem. O autor escolhe dois artigos para provar a sua teoria de que esse Estatuto está cotidianamente esquecido.

Será realmente que as crianças e os adolescentes têm todas as oportunidades de desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social? Será que sua liberdade e dignidade são tão garantidas quanto o Estatuto atribui? Sabemos que é dever da família, da comunidade e do Estado em assegurar uma melhor qualidade de vida abrangendo desde a sua criação até a sua educação, dignidade, respeito e liberdade.


“Se a distinção entre verdadeiro e falso for abandonada, estaremos enfrentando um perigo muito sutil, mas nem por isso ‘menos perigoso’, pois os mentirosos não terão nada a provar e os defensores da verdade não terão, ao menos, uma causa para questioná-los” (p.11).

Embora se pregue isso no papel; na prática, quantas crianças são vítimas de maus tratos, não tem uma qualidade na educação e, muitas vezes, o poder público se cala mediante tais acontecimentos? Quantas crianças e adolescentes estão na escola de corpo, enquanto a mente nada sabe e nada aprende daquilo que está sendo passado? Quando se estatui que é dever desse tripé em estabelecer a educação, não é apenas o direito de o indivíduo ir à escola, mas em ter um ensino de maestria.

A obra prima para que as crianças sejam tratadas como são, com respeito às diferenças individuais e o direito à verdade. Para o autor, os pais precisam impor limites, porém, com coerência, pois elas precisam passar por uma dose tolerada de frustração. Dessa maneira, é possível que elas aprendam que a filosofia barata do “levar vantagem em tudo” pode sair caro e ser prejudicial na vida dos pais e da criança.


Outro ponto importante colocado pelo autor e que merece destaque é no quesito mentiras. Muitos pais mentem para os seus filhos ou escondem a verdade, como preferir. Ele explica o motivo pelo qual se deve evitar fazer isso. Vale muito mais uma verdade dura a ter que dizer uma mentira que os console provisoriamente. E como diria o Posternak: “A melhor e mais bondosa das mentiras causa muito mais dano que a pior e mais terrível das verdades!”.

“São ao todo dez cartas. [...] Todas têm algo em comum: refletir sobre assunto que, em geral, os adultos não conseguem conversar com facilidade com vocês. São coisas das quais não se fala, e como não são faladas, não são pensadas. O que não é pensado não se conhece. O que não se conhece dá medo e insegurança” (p.21).

Leonardo Posternak cria a excelente ideia de escrever cartas para crianças. Ao todo, são dez publicadas no livro, um para cada tipo de situação. É impossível não se emocionar com a maneira doce que ele remete suas palavras às crianças. Como explicar a um filho a separação dos próprios pais? Como fazer uma criança entender que na verdade ele foi adotado? Como fazer uma criança aceitar que ela precisa ser internada para fazer uma cirurgia, pois está doente? O autor sabe como fazer tudo isso.


São situações extremamente sensíveis, tensas e lamentáveis. Porém, Posternark tem um jeito sutil de falar com as crianças. Além de suas palavras, ele cita poesias dentro de cada carta, alguns versos associando ao assunto e toca os pequeninos de forma imensurável.

O livro é uma grande lição para os adultos. Essas cartas deveriam ser lidas por todos e com certeza incentivaria os grandes a não mentir para os pequenos; a jamais esconder pontos que precisam ser colocados em observação. O autor ainda ousa dizer que o mundo deveria ser governado pelas crianças, pois elas são sensíveis, possuem coerência e bom senso. Há quem duvide dessa teoria, mas há aqueles que conseguem captar a pureza do coração de uma criança.

“As diferenças existem: ricos/pobres, bairro nobre/favela, negros/brancos, família/solidão, vida/morte, católico/budista etc. Que elas existam não é preocupante, o que é preocupante são as injustiças e a intolerância que produzem” (p.24).

A obra é emocionante e surpreendente. A leitura é totalmente rápida e gostosa. Contudo, o ensinamento que ela nos proporciona ficará marcado para sempre. E, quando uma criança lhe perguntar o motivo de algo, pense duas vezes antes de inventar uma desculpa. Ela pode até não saber a verdade na hora, mas tenha certeza que ela acabará descobrindo. Afinal, de acordo com o autor, as crianças descobrem tudo. Não ouse duvidar disso!

Recomendar essa obra depois dessa resenha, sem dúvida, é pleonasmo!

“Em geral, existem três tipos de pessoas: uma, que quando sente frio tira toda a roupa e a oferece aos outros; outra, que quando sente frio, veste toda a roupa, sem emprestar a ninguém; e a última, que quando está muito frio, veste UM agasalho e empresta o restante das roupas a quem precisa e acende uma fogueira para esquentar quem fique por perto” (p.28).

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Terceira Promoção de Dois Anos do Blog

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Como vocês já sabem, esse mês é aniversário do blog. E como manda a tradição, quem ganha o prêmio é o leitor.
As duas primeiras promoções foram de livros físicos. Pensando na galera que também usa e-reader, estamos promovendo um sorteio apenas de e-books com nossos autores parceiros.
Vamos conferir as regras?

- Residir ou ter endereço de entrega em território nacional;
- Preencher o(s) formulário(s) abaixo;
- Cumprir as regras obrigatórias, que são as primeiras a aparecer no formulário;
- Comentar no blog, nesta mesma postagem, um e-mail válido para envio do livro digital;
- Haverá um vencedor no kit um;
- Haverá dois vencedores no kit dois, cada vencedor levando um exemplar de cada livro da autora;
- Haverá cinco vencedores no kit três.



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OBSERVAÇÕES:
- Enviaremos um e-mail para os vencedores e eles terão até 72 horas para responder com os dados, caso contrário, faremos um novo sorteio.
- Sorteio válido até 25/11 e o resultado sairá nessa mesma postagem em até 15 dias após o encerramento.
- Qualquer dúvida entre em contato com desbravadoresdelivros@gmail.com.
- Os casos omissos nesse regulamento serão resolvidos pelo blog.


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