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Divulgação União dos Autores

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Gostou de algum livro e quer comprar? Nesse mês vamos divulgar o link de compra dos livros dos Autores.

Giselle Trindade - Morgana e Charles
Editora | Amazon

Nanci Penna - Sombras: Os Guardiões

Gisele Souza -  Inspiração

Carla Montebeler - As Crônicas de Adulão

Márcia Pavanello Pires com o livro Abismo Sangrento

William Saints - Essência

Hudson Cleyton - Livro dos Sonhos

Mariana Sgambato - Lembre-se de Morrer

Robson  Gundim - Entre o Céu e o Mar

L.L Alves - Mudanças

Tony Ferr - Um Gesto de Amor

Jéssica Anitelli - Volúpia

Dayana Araújo - A Garota do Ônibus

MS Déhlia com o Livro Gringos Online

Cristina de Azevedo - Nacqua

Tatiana Amaral - Função CEO - A Descoberta do Prazer.


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Lançamento: O Segredo do Sucesso é Ser Humano

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Escrito pela coach e palestrante Susanne Andrade, o novo livro da Primavera Editorial ensina a humanizar a relação profissional para obter melhores resultados profissionais e ser feliz na vida pessoal.


“Encontrar os melhores resultados que desejamos vem de viver com motivação, tanto no lado pessoal quanto na carreira. Por isso, ao caminharmos, é fundamental saber para onde estamos indo e, especialmente, qual o ganho, em termos de realização, que teremos ao chegar lá. Quanto mais sabemos o que queremos do nosso destino, mais temos motivos para a ação, ou seja, mais motivação. E mais alegria para caminhar.”
SUSANNE ANDRADE, autora.
 
Imagine a tristeza de alguém que acorda toda segunda-feira odiando a ideia de ter de voltar ao trabalho depois do fim de semana. Ou daquele que, ao retornar das férias, sempre tem vontade de mandar tudo às favas e pedir demissão. Esses são sinais inequívocos de que o emprego deixou de ser fonte de realização ou motivo de orgulho para se transformar em um martírio, uma mera obrigação a ser cumprida porque, “infelizmente”, não há como se livrar dela. Essa condição, que muitas vezes conduz o sujeito a quadros de esgotamento físico ou mental, desânimo generalizado, estresse e até depressão, aflige um número cada vez maior de pessoas – independentemente da área em que elas atuam, do cargo que ocupam ou do tamanho da empresa na qual trabalham.

A boa notícia é que existe um remédio para esse mal: a valorização das relações interpessoais tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele. Como fazer? A receita está em O Segredo do Sucesso é Ser Humano, mais recente lançamento da Primavera Editorial. A autora, Susanne Andrade, é uma das maiores conhecedoras do assunto, especialista em promover a humanização das relações para conquistar melhores resultados. Nesta obra, ela analisa o progressivo distanciamento que hoje se verifica entre as pessoas. Pondera com leveza e sabedoria sobre cada um dos malefícios decorrentes dessa situação. E aponta caminhos, com dicas preciosas de como resgatar o prazer de uma relação amigável entre colegas de trabalho. Afinal, escreve Susanne, uma carreira de sucesso não se constrói sem que sejam construídos também bons relacionamentos.

O livro é fruto de situações reais, vividas ou descobertas pela autora no contato com profissionais, família, alunos, amigos e parceiros. As histórias contadas por Susanne emocionam, inquietam, fazem refletir. Elas tocarão o leitor como poucas obras do gênero são capazes de fazer. E seguramente vão ajudá-lo a resgatar seus valores, sua autoestima e seu entusiasmo para enfrentar o dia a dia.

Susanne demonstra, com uma linguagem descomplicada, que um ambiente de trabalho saudável estimula o crescimento sustentável dos funcionários e proporciona ganhos de produtividade para a empresa. Dá conselhos certeiros de como lidar com a insegurança, com a competitividade desenfreada, com o medo de errar. E propõe sete passos fundamentais para alcançar a felicidade não só no campo profissional, mas também – ou principalmente – na vida pessoal.

Dados técnicos:
Selo: BIZ
Categoria: negócio
Ano: 2014
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 176
ISBN: 978-85-61977-76-4
Preço Sugerido: R$ 29,90


Trechos da obra
“Por sua natureza, uma das importantes fontes de realização do ser humano deveria ser o trabalho, a profissão, a carreira, justamente por representar uma importante fatia de nossa vida – a maior parte do tempo em que ficamos acordados. É nesse contexto em que estamos. Mas, infelizmente, essa realização não tem acontecido. Eu diria até que é o contrário: muitas pessoas têm o trabalho hoje como inimigo, como algo antagônico à vida, como se não devesse fazer parte dela. Eu posso dizer a você, com certeza, que viver assim hoje em dia é muito comum. Mas está longe de ser natural. Não devemos e não podemos aceitar isso como normal e nem como nossa única alternativa.”
PÁG. 26

“Você está realizado com suas escolhas? Tem seguido o seu chamado interior no desenvolvimento de suas atividades? Faz aquilo que ama? Ama aquilo que faz? Existe paixão, brilho em seu olhar, por seu trabalho? Talvez a causa de seu desânimo ou estresse possa estar exatamente aí.”
PÁG. 49

“Alguma vez você já seguiu um líder por seu exemplo inspirador? Pense em alguém que é uma referência positiva para você, pelo caráter e pelas atitudes. Agora, é importante que você saiba que só identifica essas qualidades no outro porque elas também existem em você. Por isso, é fundamental que você reconheça o seu valor!”
PÁGS. 121

“Para humanizar a nossa forma de nos relacionar, é essencial falar e praticar dois valores: o respeito e a responsabilidade. Não existe outra forma de nos tornarmos mais humanos que não seja respeitando a nós mesmos e aos outros, além de assumir a responsabilidade por nossas escolhas e pelo futuro que queremos construir em nossas vidas.”
PÁG. 143

“Os grandes líderes costumam ter consistência entre suas vidas pessoais e profissionais, agem de acordo com valores que lhes norteiam e, assim, trazem benefício para suas próprias vidas e as dos outros. Fazem suas escolhas na carreira com base nesses valores.”
PÁG. 153

Sobre a autora:
Susanne Andrade nasceu em Jequié, Bahia, e tem paixão por lidar com pessoas, sendo esse o combustível de sua vida. É escritora, coach e palestrante. Realiza consultoria na área de Desenvolvimento Humano. Dá aulas, com o foco em Gestão de Carreira/Coaching, em cursos de MBA da FIAP. É sócia-diretora da Andrade & Barros Consultoria. Graduada em Serviço Social, com mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem pós-graduação em Recursos Humanos com extensão em Modelos de Gestão e Clima Organizacional pela FGV. Escreve sobre a humanização das relações para a conquista de resultados também em seu blog: www.susanneandrade.com.br.


Sobre a Primavera Editorial:

Com a estratégia de investir em promissores autores nacionais e estrangeiros, a Primavera Editorial estimula o hábito da leitura. A proposta agrega diferentes linhas, como romances históricos e sociais, ficção e policiais. Além da qualidade de produção gráfica, as obras editadas são associadas à inovação. Para saber mais sobre a editora, acesse o site www.primaveraeditorial.com. Se precisar de mais informações sobre o livro, entre em contato com Izabela Villalba pelo telefone (11) 3034-3925 ou e-mail: izabela.villalba@primaveraeditorial.com.



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Resultado das promoções

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Olá, galera. Vamos conhecer o vencedor do sorteio Meu Primeiro Assassinato? O vencedor foi...


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Entraremos em contato por e-mail e você terá até 72 horas para nos responder com seus dados completos.



E os prêmios não acabaram! Vamos conhecer os vencedores da promoção Entre nessa festa?
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Parabéns, Khrys A. e Giselle!

Para verificar os demais vencedores, clique aqui.

Não ganhou? Não fique triste, pois a festa continua. Participe de nossas demais promoções!
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Resenha; Quem, eu?

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Sinopse:

COMPARTILHAR A DOR NÃO É SOFRÊ-LA NO COLETIVO, É LIVRAR QUEM DELA SOFRE. Durante um ano, um neto largou tudo que tinha – o emprego, a carreira, os estudos – para se dedicar integralmente à avó, diagnosticada com Alzheimer. Convivendo com a divertida, bonachona e, claro, sempre esquecida vovó Nilva, o neto Fernando, um jovem aspirante a filósofo com um talento epistêmico para a comunicação, aprenderá uma lição de vida que doença nenhuma pode apagar. Uma história real que emocionou o Brasil e vai fazer o leitor rir e chorar, mas nunca mais se esquecer dela. Porque o amor não é uma lembrança; é uma regra da alma.

Resenha:

Quem, eu? é uma história de amor verdadeiro. Não tem mocinhos que te fazem suspirar, nem damas lindas e perfeitas; temos duas pessoas, extremamente normais e com um grandes problemas e dificuldades: uma vó e seu neto. Os dois, juntos, resolvem que lutarão contra um mal invencível. Eles sabem que é improvável vencer a batalha, mas entendem que o significado está em como se enfrenta a peleja.

Vovó Nilva é diagnosticada com Alzheimer, uma doença degenerativa e que causa profunda confusão mental. Diferente de muitos, Fernando, neto da Nilva, começa a pesquisar sobre o assunto e decide que fará os dias de sua avó os melhores possíveis. Se ele não pode evitar o trágico fim, fará que ele seja, no mínimo, mais feliz.

"Amar minha avó como amo não foi uma decisão, mas um aprendizado. Meus pais sempre apoiaram essa forte convivência entre nós, e, por mais que ela tenha sempre me mimado como uma boa avó deve fazer – mimem seus netos, por favor – sempre me tratou como um amigo íntimo, daqueles com quem sempre temos o prazer de passar as tardes” (p. 25-26).
Fernando Aguzzoli larga tudo – emprego, carreira, estudo – e resolve cuidar de sua avó. Ela havia sido sua companheira e auxiliadora quando ele era criança; havia chegado a sua hora de retribuir. Com bom humor, muitas brincadeiras e sorrisos, vovó Nilva perde suas memórias, mas não a felicidade; ela esquece o que fez ontem, mas não o carinho pelo neto.


 

O livro serve como um alento para todos aqueles que estão ao lado de alguém que enfrenta a doença. A obra mostra que existe uma outra maneira de perceber o Alzheimer e que o riso pode ser o melhor tratamento. O livro transmite uma quantidade enorme de emoções, do riso ao choro, da tristeza à felicidade.

“Se ela me fazia dez mil vezes a mesma pergunta – acredite, ela fazia – eu ria e dizia: VÓ, VAI SE CATAR! JÁ RESPONDI! E ela praguejava em italiano enquanto gargalhava. Se alguém nos ouvia de fora, certamente acharia um absurdo e um desrespeito, mas éramos apenas dois amigos fora dos padrões” (p. 44).
O leitor consegue acompanhar a história de Nilva, desde de sua infância, seu crescimento, suas felicidades e suas desilusões, a alegria com a chegada do neto ao mundo e a tristeza após o diagnóstico. Porém, na sua segunda metade, conhecemos, entre muitas risadas, como Nilva conseguiu superar a dor.



 

O livro em si instiga nossos sentimentos e a editora Belas-Letras conseguiu tornar isso ainda mais bonito, com uma diagramação incrível. A obra contém muitas fotos, em folhas no estilo revista, onde podemos perceber o capricho da editora e também a felicidade de Nilva. A revisão também foi muito bem feita.

“Tudo aconteceu em sete dias. Uma semana em fui ao inferno e voltei. Na tarde de quinta estávamos tirando fotografias para o Natal, e exatamente uma semana depois estava tomando todas aquelas decisões desagradáveis” (p. 81).
O livro é indicadíssimo para todos aqueles que querem se emocionar com uma história real e conhecer Nilva, uma velha guerreira, mas com espírito extremamente jovem.


Livro: Quem, eu?
Autor: Fernando Aguzzoli
Editora: Belas-Letras
ISBN: 9788581741826
Ano: 2014
Páginas: 240

Compre o livro aqui.


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Lançamento: Beladona

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Quem aqui gosta de quadrinhos e HQ? Se como nós, você adora, temos uma grande novidade para você: a editora AVEC, juntamente como Denis Mello, lançou um projeto de arrecadação de verbas pelo Catarse para o lançamento de Beladona, um HQ de terror.

Vamos saber mais?

– Beladona foi indicado ao HQ MIX como melhor webcomic 2013 e 2014;
– Indicação ao HQ MIX como desenhista revelação 2013
– Prêmio coletivo no HQ MIX publicação independente de grupo 2013

Beladona é um web quadrinho de terror, ou seja, uma história em quadrinhos publicada diretamente na internet.

Ela é disponibilizada gratuitamente no portal Petisco desde Dezembro de 2011, e todo o sábado há uma página nova no ar.

Dois capítulos já estão disponibilizados por completo e o terceiro está em andamento, então os recém chegados a esse universo já podem ter uma boa ideia de como é a história:



Samantha é uma menina atormentada por pesadelos terríveis todos os dias desde os 7 anos de idade. No entanto, tais pesadelos não são mero acaso.

A história se passa em dois mundos: Primeiro o mundo real, especificamente no Rio de Janeiro. Mas não o das praias, nem nenhum dos estereótipos, apenas se passa na cidade e isso pode ser visto eventualmente, como no Colégio Pedro II onde a personagem estuda além de uma passagem pela Lapa e demais detalhes de ambientação. Segundo, e que na verdade é onde se passa a maior parte de nossa história: um mundo que chamaremos a principio de ‘mundo dos pesadelos’.

Não é utilizado um nome especifico para esse ‘mundo dos pesadelos’, mas se revelará como sendo muito mais do que mero palco para sonhos ruins, e qualquer detalhamento nesse sentido poderia estragar muitas surpresas que valem a pena dentro da história.

Nesse mundo dos pesadelos, Samantha é perseguida constantemente por espíritos que a atormentam e que claramente desejam seu mal, mas isso tudo tem um propósito sinistro e que a levará a uma jornada com momentos de superação, descoberta, euforia, depressão e violência.
O terror empregado em Beladona também varia, passeando pelo terror de susto no primeiro capítulo, subindo ao terror psicológico no segundo, e o clima de terror não se limita ao mundo dos pesadelos. O suspense impregna a história do início ao fim, o que vêm deixando muitos dos leitores regulares da história no site em apuros ao ter de esperar uma semana para ler a página seguinte. Roem unhas, arrancam os cabelos…

Gostaram? Então contribua aqui e ajude na publicação de Beladona.


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Aleph comemora 30 anos

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Aleph, uma editora que sou fã assumido, está fazendo aniversário. E claro, com todo seu histórico de excelentes publicações, a editora se prepara para comemorar esse aniversário junto com os fãs.

Vamos conhecer um pouco da história da editora?

A Aleph está comemorando 30 anos no mercado editorial. Hoje, a editora é reconhecida como referência nacional nas publicações de ficção científica, sendo a grande responsável por trazer de volta às livrarias os clássicos do gênero, antes esgotados. Em seu catálogo estão obras de grandes e premiados nomes da literatura, como Arthur C. Clarke, Isaac Asimov, Philip K. Dick, Frank Herbert, William Gibson, entre outros.

“Até o começo dos anos 2000, o leitor de ficção científica tinha que procurar os livros em sebos, pedi-los emprestado a alguém ou ler a edição na língua original. Ficamos realmente felizes em trazer esses títulos de volta às prateleiras e em ajudar a expandir o mercado da ficção científica e da fantasia no Brasil”, afirma Adriano Fromer, sócio e publisher da editora.

Apesar de ter se tornado referência nessa área, a editora foi criada, em 1984, com outro objetivo: publicar livros de informática. Rapidamente, tornou-se líder no mercado dos dinossáuricos TK e MSX. “A Aleph nasceu da busca pelo equilíbrio entre as demandas de mercado e a própria criação de demandas por meio de novas ideias, publicando livros em áreas do conhecimento pouco exploradas pelo mercado editorial brasileiro. Sempre buscamos a vanguarda, o pioneirismo e a qualidade acima de tudo”, afirma Betty Fromer, sócia-fundadora da editora.

Em 1999, a Aleph percebeu outra necessidade do mercado editorial: livros de turismo acadêmico. Na época, as maiores universidades do País estavam abrindo cursos nessa área e faltava leitura de referência para os estudantes. O investimento rendeu mais de 60 títulos nessa linha.

Atualmente, a editora não investe mais nessas áreas. Mas a proposta de inovar e surpreender os fãs permaneceu como uma de suas marcas mais fortes, que pode ser vista, por exemplo, na edição inédita e exclusiva de 50 anos do Laranja Mecânica, de Anthony Burgess — com ilustrações de Dave McKean, Angeli e Oscar Grillo, além de materiais extras — e na edição de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke.

O que os leitores ganham de presente:



E aí, animados? Nós já queremos todos os lançamentos! Enquanto esses incríveis livros não saem, confira o também incrível catálogo da editora!

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Sagas – Revolução

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Sinopse:

A fantasia também pode pisar em terreno revolucionário. No volume 5 da série Sagas encontre guerreiros, homens-lobo, indivíduos que vivem em castas, espiões, hackers e subversivos. Contemple cenários fabulosos e históricos muito semelhantes ao mundo em que habitamos. Não deixe de folhear as páginas deste livro, caro leitor! Venha conosco tramar revoluções

Resenha:

Quem acompanha o blog sabe que eu sou fã assumido da série Sagas. Porém, o quinto livro conseguiu superar minhas expectativas que já eram altíssimas. Talvez por causa do tema que eu amo, mas também por causa da qualidade literária dos contos. Então, vamos conhecer um pouco mais da obra?

O primeiro conto, A Batalha das Garras Negras, escrito por André Cordenonsi, narra a história de Valeto e Thandor, filhos de senhores feudais e que estavam em uma missão de paz junto ao povo faolan, uma mistura de homens com lobos. Porém, algo sai muito errado e simples suspeitas podem matar.

Achei bem interessante a construção do conto, principalmente por misturar fantasia, revolução e traições. O enredo, apesar de curto por ser um conto, sofre reviravoltas e prende o leitor. Mesmo nessa pequena narrativa é possível perceber o grande talento de Cordenonsi.

“À frente seguia Valeto, filho de Doriak, herdeiro do Conde, orgulhoso em sua armadura brilhante e suas flâmulas azuis douradas. Ele liderava dez dos seus homens até Faolans Tyr, a Terra dos Lobos, para uma conferência de paz” (p. 14).
O segundo conto, Nas Nuvens, de Fábio Fernandes, o meu preferido de toda a obra, narra uma tentativa de revolução que acontece aqui. Em um cenário distópico, o nosso país não é mais o mesmo, ele agora se chama República Teocrática do Brasil e é controlado pelos religiosos. Porém, o subversivo tentará de tudo para que isso se finde.

Com um enredo inteligente e um protagonista real, Fábio constrói uma narrativa que conta com reviravoltas e também com crítica social. Afinal, atualmente, para o Brasil virar uma república teocrática não falta muito. Ele também possui uma escrita fluída, o que o deixa toda a narrativa com um ritmo alucinante.



 

A narrativa seguinte, Atrás das Muralhas, Atrás das Cortinas, de Felipe Castilho, também trata de um cenário distópico. O autor narra a vida de João, um faxineiro em uma sociedade autoritária e dividida por castas. Porém, contra todo autoritarismo, sempre existe uma revolução. E se João não tem forças para ir à liberdade, talvez ela possa ir a ele.

“Aprendera isso num filme antigo que tinha visto, com o próprio pai, na TV. Cantar para evitar lavagem cerebral. Claro, era só um filme. Agora ele estava vivendo a realidade” (p. 37).
Eu gosto de distopias e esse foi um dos motivos para eu gostar bastante desse conto. A narrativa também me ganhou por causa do protagonista: João é totalmente humano, cheio de falhas e medos. Esse conto não tem um ritmo alucinante, mas te prende por causa do protagonista bem construído.

O último conto, Não Confie em Ninguém Quando a Revolução Vier, narra sobre um espião chamado Charles. Em um país que está quase entrando em guerra civil e iniciando uma tentativa de levante, o protagonista vende seus serviços por dinheiro. Porém, será que é inteligente confiar em um espião?




Certamente essa narrativa fechou o livro com chave de ouro. Se o enredo é bom, o fim é surpreendente. Nikelen Witter demonstrou que sabe escrever um bom suspense e prender seus leitores.

“No nível C aprendíamos a lubrificar engrenagens ao mesmo tempo em que aprendíamos o alfabeto. A atualizar todo o tipo de software de segurança das muralhas enquanto decorávamos a tabuada. Aprendíamos a obedecer qualquer um que estivesse acima de uma Casta C, sem questionar, e aprendíamos que nossa condição determinava o nosso grau de utilidade para uma sociedade” (p. 56).
A qualidade literária do livro é muito alta, mas a parte física não fica atrás. Com uma capa bonita, uma diagramação confortável e uma excelente revisão, o livro não deixa a desejar em nenhum aspecto. A Argonautas confirma mais uma vez seu carinho com suas publicações.

Eu indico, sem sombra de dúvidas, toda a série aos leitores do blog. Tenho certeza que vocês vão adorar!


Livro: Sagas – Revolução
Autores: André Cordenonsi, Fábio Fernandes, Felipe Castilho, Nikelen Witter
Editora: Argonautas
ISBN: 9788564076105
Ano: 2014
Páginas: 92

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[Dicas Literárias]: Literatura no YouTube

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Olá, leitores. Literatura no YouTube é algo comum, há centenas de vlogs literários por aí. Mas vocês sabiam que existem autores com vlogs? Exatamente, e é um desses vlogs que vamos apresentar para vocês. Ele é comandado pelos autores Landulfo Almeida, Janaina Rico, Marcelo Hipólito e Leonardo Barros.
Confira os programas do vlog

Na mira dos autores– Consiste em uma entrevista ao vivo, via Google Hangouts, que acontece às quintas, de quinze em quinze dias, no qual já foram entrevistados nomes famosos como Eduardo Spohr e André Vianco, assim como autores menos conhecidos como Paula Vendramini e Lhaisa Andria. O programa dura em média 60min e permanece gravado no canal.

Pérolas na Estante– Consiste em um programa curto, de 10 a 15 min, onde Landulfo Almeida, Janaina Rico e Marcelo Hipólito oferecem a cada terça-feira dicas de livros. 3 autores, 3 dicas, toda semana.

Gostaram? Então confiram tudo isso aqui. Não se esqueçam de assinar o canal, ok?




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Lançamento: Deuses do Olimpo

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Olá, galera. Trazemos hoje um grande lançamento para vocês. Nós amamos e temos certeza que vocês também vão gostar.
 

Sinopse: 

No monte Olimpo, a mais alta montanha da Grécia, moram os deuses!
Lindíssimos e imortais, eles governam o mundo e decidem o destino dos homens. Zeus é o deus supremo, dono do raio; Atena, é a deusa da sabedoria; Hermes, o deus da comunicação...Eles e outros poderosos da família participam das guerras e fofocas humanas, ora lançam maldições, ora presenteiam com a fortuna, definem as estações do ano, espalham o amor, mas também a discórdia no mundo antigo. É um agito que só vendo! Mas como surgiram esses deuses? Houve um antes? Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia!



Autor: Dad Squarisi
Gênero: Infantojuvenil
Acabamento: Capa dura
Formato: 20,5x27,5cm
Páginas: 52

É ou não é um lançamento e tanto? O nosso já está a caminho e, em breve, faremos resenha para vocês!


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Resenha: Poesias que Sangram

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Sinopse:

Poesia. Uma palavra composta por seis letras e milhares de sentimentos. Difícil traduzir em significado, mas que pode aliviar, enfatizar ou fazer com que o poeta transforme-se através da arte da escrita. Uma coleção delas? Mais que um livro... um pedaço da alma de quem escreve. Por isso, são mágicas e especiais. Poesias que Sangram presenteia o leitor com alegria, drama, dor, amor, infelicidade e outras caixinhas de elementos abstratos que somente podem ser entendidos por almas melancólicas e sensíveis. A prova de que as palavras podem de alguma forma transformar pessoas e o mundo. Escrito em aproximadamente três meses, foi confeccionado através de várias inspirações, entre elas as escritas de grandes poetas como Vinicius de Moraes, Charles Baudelaire, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Renato Russo, Cazuza e tantos outros. Um livro que promete mexer com os sentimentos e a sensibilidade do leitor de maneira ímpar.


Resenha:

Conheço a Paloma Virício há alguns anos, pois acompanho o blog dela, Monólogo de Julieta, mesmo antes da criação do Desbrava(dores) de Livros . Quando soube que ela havia lançado um livro, quis ler e não me decepcionei. Vamos conhecer um pouco mais sobre Poesias que Sangram?

O livro é divido em três partes e apresentam claramente três momentos distintos do eu lírico. A primeira parte, Elas Sangram, é angustiante. O eu lírico expõe toda a sua dor e amargura, joga-as no papel e transforma em poesia. Através de versos intensos somos levados a perceber como é sofrível as consequências do amor.

Aliás, falando em amor, ele é o começo, meio e fim da obra. Afinal, como muito bem disse Mario Quintana, toda poesia fala de amor, não importa qual seja o assunto dela. E percebemos exatamente isso em Poesias que Sangram. Não importa o motivo do sofrimento, o amor está lá, latente, pulsando, sangrando em cada folha.

“Meus músculos... agonizam por descanso,
Mais fascinante que a paz, seria a morte?
Ou seria na morte que encontraríamos
A verdadeira paz?”
Porém, nem tudo é tristeza nesse livro. Na segunda parte da obra, Cicatrizam, o eu lírico volta a ver uma possibilidade de cura, ele começa a crer que a tristeza não é permanente. A angústia não é eliminada, mas é possível enxergar um brilho, mesmo tenro, na alma daquele que joga os versos no papel.

A segunda parte do livro também é destinada a reflexões sobre a vida. Pode-se dizer que o poeta está em um momento de autodescobrimento, ele está reavaliando o que está a sua volta, suas ações e consequências. Nitidamente acontece um amadurecimento.

“A pele continua ardente,
Ferve, como vinho
Em veias quentes.
Os poros adormecem,
Esquecem, lembram
E destroem,
A dor de um grande amor”.
Na terceira parte, Regeneram, o poeta redescobre o colorido do mundo, percebe a sensação plena da libertação da alma. Porém, essa última parte também me fez lembrar o verso de Vinícius que diz “Tristeza não tem fim, felicidade sim”. O livro me fez pensar em ciclo, e que, muito provavelmente, o eu lírico voltaria ao choro, pois a vida é assim: uma eterna construção e demolição.

Paloma consegue, nesse livro de estreia, conquistar os leitores. Os românticos certamente se encontrarão perfeitamente nas palavras; os mais racionais talvez não se vejam nos versos, mas mesmo assim gostarão da leitura. Em geral, o livro é indicadíssimo. Leiam, vocês não irão se decepcionar!


Livro: Poesias que Sangram
Autora: Paloma Virício
Editora: Clube de Autores
Ano: 2014
Páginas: 204
Compre o livro aqui.


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Lançamentos da Aleph: Valis e A Arte de Fazer Escolhas

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A Editora Aleph está com uma novidade que eu simplesmente adorei! A editora vai lançar o livro Valis, do autor Philip K. Dick. Nós já resenhamos um livro do autor, Androides sonham com ovelhas elétricas?, e na próxima semana sairá resenha de outro livro dele: Fluam, minhas lágrimas, disse o policial.
Vamos conferir o lançamento?


Sinopse:
 
Publicado em 1981, Valis é um dos últimos livros escritos pelo norte-americano Philip K. Dick. Esgotada há algum tempo, a obra agora volta às livrarias com uma nova capa e material extra: a HQ As experiências religiosas de Philip K. Dick. Ilustrado por Robert Crumb (Mr. Natural, Fritz The Cat, America), o quadrinho retrata o “encontro” de Dick com Deus, episódio contado em Valis.

Dick é conhecido principalmente por suas obras de ficção científica – sendo que muitas foram adaptadas para o cinema e resultaram em filmes como Blade Runner, Minority Report e O Vingador do Futuro –, mas Valis é um “romance policial teológico” e... autobiográfico.

O livro é narrado e protagonizado por Horselover Fat, um sujeito melancólico e obsessivo, o alter-ego de Dick. Fat recebe uma revelação divina de forma muito bizarra: por meio de um feixe de luz cor-de-rosa. Durante essa revelação, ele toma conhecimento de que seu filho sofre de uma doença ainda não diagnosticada pelos médicos. Fat tem plena certeza de que se trata de uma emanação de Deus, ainda que o próprio Dick duvide: para ele, o personagem pode estar simplesmente louco.

Fat está convencido de que uma entidade superior, que já foi Buda e Jesus, está para nascer a qualquer momento, e não vai descansar enquanto não encontrá-la.

Filosofia, teologia e teorias da conspiração são alguns dos temas presentes e que se entrecruzam na teia do livro. A ficção científica também se mostra de alguma forma, já que não poderia ficar completamente de fora. Afinal, se Fat estiver certo, Deus não é necessariamente uma entidade suprema transcendental, mas algo como um alienígena perigoso e muito poderoso.

Valis preenche uma lacuna importante: os últimos anos da vida de Dick, seus pensamentos e sua visão de mundo. Em nenhuma outra obra o autor expôs tanto e revelou tanta coisa a respeito daquilo em que acreditava como o faz nesta. Mesmo Dick às vezes tinha dúvidas sobre a própria sanidade. Seria mesmo louco? Ainda que essa pergunta fique no ar, uma certeza, já partilhada pelos leitores, permanece: Philip K. Dick é um dos maiores escritores do século XX.

Drops Aleph:

- Valis é o primeiro livro da trilogia a que dá nome, composta por A Invasão Divina (1981) e A Transmigração de Timothy Archer (1982).
- O livro conta com um posfácio de Fábio Fernandes, tradutor de obras clássicas como O Homem do Castelo Alto, de Philip K. Dick, Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, 2001:Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke, entre outros títulos.
- A Aleph também publica outras obras de Philip K. Dick: O Homem do Castelo Alto (vencedor do Hugo Award de 1963), Ubik (eleito um dos cem melhores romances em língua inglesa do século 20, pela revista Time), Os Três Estigmas de Palmer Eldritch, Realidades Adaptadas, Fluam, Minhas Lágrimas, Disse o Policial (vencedor do John W. Campbell Award de 1975) e Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?.
- Durante seus 30 anos de carreira, Dick publicou 121 contos e 44 romances, além de escrever um diário que nunca foi publicado integralmente e que contém cerca de 1 milhão de palavras, chamado Exegese.

O segundo grande lançamento da editora é: A arte de fazer escolhas. Vamos conferir?


Todos os dias, somos obrigados a fazer escolhas. Cada opção influencia nosso futuro, seja ela feita de forma consciente ou não. Mas como fazer que cada escolha seja benéfica para nossa vida?

O livro A Arte de Fazer Escolhas, de Louis Burlamaqui, propõe um caminho de autoconhecimento em busca de decisões assertivas e positivas para o cotidiano. O autor, especialista em psicologia, reuniu nessa obra o resultado de mais de dez anos de estudos e treinamentos em processos de aprendizagem no Brasil e no exterior, além de experiências pessoais.

Dividido em dez capítulos, abrangendo aspectos do dia a dia, o livro traz breves textos acerca de comportamentos e sentimentos que tanto podem estimular quanto agir de forma negativa no momento de se escolher o caminho a ser traçado. “Estresse”, “Produtividade”, “Relacionamentos”, “O poder da mente” e “Motivação” são alguns dos temas abordados por Burlamaqui, que, de forma simples, quase didática, mostra alternativas para que certos mecanismos, como a autossabotagem, possam ser combatidos, usando-se a mente de maneira mais eficaz.

O autor ainda lança mão de estudos em física quântica para estabelecer referências entre essa ciência e as relações interpessoais. “No mundo da física quântica, só há probabilidades, não certezas. [...] Por isso se faz necessária uma avaliação interna, para que as decisões estejam o mais próximo possível dos objetivos que queremos para nossas vidas“, salienta o autor.

E aí, o que vocês acharam? Nós simplesmente adoramos.




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1ª Maratona de Horror

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Olá, galera. Tudo bem? Temos uma novidade bem legal ou nem tanto, para os medrosos: nós acabamos de confirmar nossa participação na primeira Maratona Literária de Livros de Horror. E além de participarmos, gostaríamos de convidar vocês para participar conosco. A Maratona está sendo organizada pelo blog Livros por um Beijo. Vamos conhecer as regras?

- Faça um post - do seu jeito - com a imagem mostrada no começo da postagem;
- Escolha 4 livros de Horror/Terror que você deseja ler nesta maratona (Você pode dividir um livro para cada pessoa que contribui com seu blog);
- A maratona começa dia 01/10 a 31/10;
- Você deve postar a resenha dos livros lidos e uma foto de Horror com eles.

Simples, não? Vamos participar então, galera! Quem se interessar em participar, só entrar em contato com a Milla do blog Livros por um Beijo por aqui. E claro, chame seus amigos, compartilhe sua foto com o livro pela #MaratonaLiteráriaDoHorror2014 pelo Twitter ou Intagram.

Agora que vocês já conhecem como funciona a Maratona, vamos mostrar os livros que leremos! Eles são:

Naty– A Noite dos Mortos Vivos (John Russo) e Psicose (Robert Bloch)



Marcos– Celular (Stephen King) e Carrie, A Estranha (Stephen King)



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Resenha: Nosso Segredo

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Sinopse:

Gabi é uma garota normal, com duas melhores amigas e um amigo gay, que adora maquiagem, ela achava que os pais faziam parte da familia real dinamarquesa, por vários motivos que ela até enumerava. Tinha suas quedas por garotos famosos, mas pelo vocalista dos Greave´s em especial, como uma garota normal, bom era o que ela pensava, até que ela descobriu um segredo que com certeza iria mudar sua vida

Resenha:

Nosso Segredo relata a história de Gabriela, uma garota de dezesseis anos e que tem duas amigas e um amigo gay. Ela ama os três sem exceção e quer contar todas as novidades de sua vida para eles. Gabi é apaixonada por vôlei e fã da banda Greave’s.

A garota, após algum tempo, passa a desconfiar que seus pais estão escondendo um segredo dela. Ela sempre se depara com algumas conversas entre os pais e com algum estranho, ao telefone. Sua dúvida e desconfiança são grandes. Certo dia, ela chega a sua casa e ouve literalmente a conversa e acredita que eles são o rei e rainha de algum reino. Qual é esse segredo? Bom, se eu dissesse seria um tremendo spoiler.

Quando ela menos espera, os pais confessam o maior segredo que a jovem jamais poderia imaginar. Gabriela é fotografada em shoppings e em vários lugares sem nem saber o motivo e, depois do segredo revelado, tudo passa a fazer sentido e até que ela gosta da ideia.
“Meus sonhos estavam se realizando e às vezes eu pensava se aquilo não era bom demais pra ser verdade”.
Como um típico livro para adolescentes, é claro que tinha que ter alguma apaixonite platônica. Quando a garota está na CTC, onde seu primo Roberto trabalha realizando eventos, ela encontra a sua banda favorita. Eles estão assinando o contrato de um show e ela não acredita que está perto do seu ídolo.

O lindo e apaixonante Fred Fariki, aos olhos da garota, está em sua frente. Eles começam a conversar e trocam os números de telefones. Ela pensa que tudo aquilo é um sonho. Como de costume, corre em busca de suas amigas para contar o que acabara de acontecer.

Quando Gabi menos espera, uma mensagem chega em seu celular e seu coração dispara: é ele. Daí em diante, as conversas começam a ser constantes. Eles trocam os endereços do MSN e todos os dias ficam online para colocar a conversa em dia. O sentimento começa a crescer e não dá mais para evitar.
“– Não podia cobrar de você fidelidade, se eu não havia nem ficado com você”.
A vida da garota passa a ser uma avalanche. Inúmeras coisas começam a acontecer que a tornam feliz. Ela recebe a notícia de que Joe, o técnico da seleção de vôlei do time estadual, um antigo jogador que ganhou vários mundiais, está chamando-a para um teste para entrar na equipe.

Ao frequentar os treinos de vôlei, ela sempre nota o Victor entrando na piscina e seus olhares se batem e a emoção e o sentimento surge. Quando tudo poderia dar certo, eis que surge essa intempérie e faz com que a felicidade dela seja alterada com alguns acontecimentos.

A ideia que a autora teve para criar o que a família da Gabriela é, confesso, foi totalmente criativa. O fato de ela envolver bastantes personagens e criar uma singularidade para cada um foi incrível.
“– Realmente! Tive você, Gabi, dentro de um helicóptero voltando do Canadá, e o Sr. Stive é quem estava pilotando”. 
No entanto, a obra me decepcionou no quesito revisão. Não foram poucos erros, mas inúmeros. A cada página lida, é possível encontrar de três a cinco erros. Acredito que a revisão tenha sido fraca ou, até mesmo, não tenha ocorrido. Porque, francamente, os erros me desanimaram bastante no decorrer da obra. Apenas a curiosidade em finalizar a leitura me fez permanecer até o fim.

O livro é rápido para se ler e a leitura é bem simples. A história poderia ter sido mais elaborada em alguns pontos. Porém, os apaixonados por romance provavelmente gostarão do desenvolvimento do livro por se tratar daquele conto de fadas praticamente perfeito.

Achei a capa simples, mas isso é apenas um detalhe e questão de escolha. Indico a obra àqueles que se envolvem facilmente em romances bem melosos.
“Com um simples golpe virei o braço dele me libertando e jogando a arma dele no chão, no mesmo instante peguei uma arma no meu cinto e apontei para ele, deixando-o sem defesa”.
Título: Nosso Segredo
Autora: Bruna Harmel
Editora: Clube de Autores
Ano: 2011
Páginas: 147


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Resenha: Fluam, Minhas Lágrimas, Disse o Policial

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Sinopse:

No romance Fluam, minhas lágrimas, disse o policial, Philip K. Dick explora os limites entre percepção e realidade, criando uma impressionante distopia na qual Jason Taverner, um dos apresentadores mais populares da TV, um dia acorda sozinho num quarto de hotel e percebe que tudo mudou; que se tornara um ilustre desconhecido. E pior. Descobre que não há qualquer registro legal de sua existência.
Dividido agora entre duas realidades, ele vê-se obrigado a recorrer ao submundo da ilegalidade enquanto tenta reaver seu passado e entender o que de fato aconteceu, dando início a uma estranha busca pela própria identidade. Ao unir à trama desconcertante uma sensível incursão no comportamento e nas emoções humanas, Philip K. Dick prende o leitor e faz desse livro um de seus trabalhos mais comoventes.
Escrito em 1974, Fluam, minhas lágrimas, disse o policial (Flow My Tears, the Policeman Said) foi publicado pela primeira vez no Brasil nos anos 1980, sob o título Identidade Perdida: O Homem que Virou Ninguém. O livro foi indicado aos prêmios Nebula, em 1974, e Hugo, em 1975, ano em que venceu do prêmio John W. Campbell como melhor romance de ficção cientifica.

Resenha:

 
Fluam, minhas lágrimas, disse o policialé o segundo livro que leio do Philip K. Dick, e também a segunda distopia. O primeiro livro foi Androides sonham com ovelhas elétricas?. Na primeira obra eu me encantei com a escrita do autor. Após essa, eu tenho certeza que ele é genial e se tornará um dos meus autores favoritos.

Neste livro conhecemos Jason Taverner, um apresentador de um programa de TV com mais de trinta milhões de telespectadores pelo mundo, sendo um dos apresentadores mais populares e conhecido. Porém, os dias de glória estão com os dias contados. Após apresentar um programa como todos os outros, um imprevisto acontece e tudo foge do seu controle.




Jason Taverner acorda, após o seu grande problema, em um hotel barato e não sabe como chegou lá. Porém, o mais estranho de tudo é: ele não existe. Sim, você não leu errado, ele deixou de existir. Ele não tem qualquer documento que comprove quem ele é e, o pior: ninguém lembra-se dele, nem suas ex-amantes.

“– Saia da minha mente – Jason ordenou de modo brusco, com aversão. Nunca gostara dos telepatas intrometidos, movidos pela curiosidade, e este não era uma exceção. – Saia da minha mente e me leve à pessoa que vai me ajudar. E não passe por nenhuma barreira pol-nac. Se espera sair vivo desta” (p. 31).
Jason vive em uma sociedade altamente controlada por um governo totalitário, onde a polícia, chamados de pol ou nac, possuem um papel de reprimir a sociedade qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência. Nesta ambientação, andar sem documentos é motivo para ser mandado para campos de trabalho forçado. Por isso, Jason terá que recorrer ao submundo para conseguir uma identidade falsa e tentar ser alguém.

Nem preciso dizer que o enredo é simplesmente assustador e incrível, né? Imagine só acordar e simplesmente não existir, ninguém se lembrar de você... Ou melhor, não imagine, leia o livro. Jason, obviamente, deixa de ser aquele homem popular e convincente da TV e passa a se tornar um gato desconfiado.



Toda a construção do enredo é excelente e muito bem amarrada; o autor não deixa pontas soltas. O cenário é muito bem explorado, assim como a repressão governamental. Porém, essa é uma distopia diferente. Aqui não há revolução, há apenas um homem sendo suprimido pelo sistema e com medo de dar qualquer passo.

“Como um cervo na floresta, ele pensou. Estranho, ela tem medo de ser toca mesmo de leve e, no entanto, não tem medo de falsificar documentos, um crime que poderia deixá-la vinte anos na prisão. Talvez ninguém a tenha avisado de que é contra a lei. Talvez ela não saiba” (p. 31).
O enredo é fascinante e, para colocá-lo em prática de maneira bem-sucedida, era necessário criar personagens inteligentes e bem construídos. E, afirmo: o autor se superou nesse sentido. Se no primeiro livro que li os personagens eram bons, nesse eles são perfeitos.

Jason, o nosso personagem principal, tem toda a sua psique explorada pelo autor. Dick soube aprofundar muito bem o viés mentalista e psicológico em cima de todos os personagens, mas o trabalho com Jason foi especial. O autor nos faz entrar na mente do protagonista e sentir suas dores e anseios.



Dos personagens secundários, duas mulheres foram as que me chamaram mais a atenção, principalmente porque o autor também explorou o psicológico delas: Kathy e Alys. A primeira é completamente louca e, exatamente por isso, encantadora. Ela é o tipo de maluca que você adoraria ter como amigo. Alys é meio transtornada também, porém, ao contrário da primeira, ela é o tipo de pessoa que se quer distância, pois vive arrumado os problemas mais insanos.

“Ele gostava desta hora: o grande prédio, nesses momentos, parecia pertencer a ele. “abandonando o mundo à escuridão e a mim”, pensou, lembrando-se de um verso da Elegia, de Thomas Gray. Um de seus livros prediletos, estimado há muito tempo, desde a infância, na verdade” (p. 93).
Toda a construção do livro é incrível e a parte física não fica atrás. A Aleph soube criar uma capa que é perfeita para o livro, totalmente psicodélica, assim como os personagens. A tradução e revisão ficaram excelentes, o que já é padrão da editora. E a diagramação também é muito confortável, facilitando a leitura e tornando o livro ainda mais fluído.

Se eu quiser, posso ficar aqui até amanhã justificando os motivos pelos quais você precisa ler o livro, porém não é possível. Leiam, leiam, leiam, é o tudo o que digo. O autor é genial e eu tenho certeza que vocês vão adorar.


Livro: Fluam, minhas lágrimas, disse o policial
Autor: Philip K. Dick
Editora: Aleph
ISBN: 9788576571308
Ano: 2013
Páginas: 256

Compre o livro aqui.


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Sorteio de 3 anos da Revista Galaxy - Parte 1

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Em novembro a Revista Galaxy faz 3 anos, e nós sabemos que ainda é setembro, mas nada melhor do que começar a ganhar presente cedo, certo? Então nós nos juntamos com várias lojas, blogs e editoras, tudo pra fazer um sorteio de aniversário lindo e com vocês ganhando coisas lindas na nossa comemoração!

Vamos lá?


Regras básicas para participar e informações da promoção:

► Residir em território brasileiro;

As primeiras regras que aparecem são OBRIGATÓRIAS, o que vai aparecer depois que você preencher são todas chances EXTRAS. Você preenche o que quiser e quantas quiser. Quanto mais preencher, mais chance de ganhar.

► Não nos responsabilizamos por extravio dos correios devido endereço informado incorretamente;

► Não serão aceitos perfis falsos criados somente para promoção;

► O vencedor terá 48 horas para responder ao e-mail que iremos enviar, caso contrário o segundo lugar será sorteado.


► O formulário 3, além dos livros, também vai com mimos, contendo marcadores, bolhetos e bottons.

► Os sorteios da parte 1 vão até o dia 31 de outubro.


Essa é a parte 1 do sorteio, e contamos com a parceria da autora de Jogo de Risco, com o blog Fun's Hunter, o Feed your head, o Partes de um diário, o Literalizando sonhos,o De tudo e um pouco, o Milkshake de palavras, o Magia literária, o Minha velha estante, o Livreando e o Viagem Imaginária




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Boa sorte no sorteio, galera! E fiquem de olho, porque tem mais 2 partes vindo por ai!

Resultado do Top Comentarista de Setembro + Top Comentarista de Outubro

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Bom dia, galera. Quem quer ganhar livros levante a mão. \õ

Mas antes de falar sobre o top comentarista desse mês, vamos conhecer o vencedor do top do mês passado?!
No mês de setembro tivemos o total de 361 entradas na postagem do top. Assim como afirmado no regulamento, fizemos o sorteio pelo Random.org e os vencedores foram...



Parabéns, Letícia!!!

E ela levará para casa o livro Quem teme a morte.


E vamos conhecer o segundo (a) vencedor (a)? O sortudo (a)  que levará o segundo livro para casa é...


  Parabéns, Nathalia Simão!!!

E ela levará para casa o livro Cai o Pano.

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Não ganhou o top do mês de setembro? Não desanime. O top do mês de outubro começa agora e serão DOISGANHADORES distintos. Ou seja, suas chances continuam dobradas!
Primeiramente, vamos conhecer os prêmios?

Livros novos:
Selvagens– Don Winslow, De repente, é ele– Susan Fox, Tão Mais Bonita– Cara Hoffman


Livros usados (porém, em ótimas condições. Todos foram lidos apenas uma vez):
Crescendo – Becca Fitzpatrick, Pegasus e a Batalha pelo Olimpo– Kate O’Hearn, A Cabana– Willian P. Young


Vamos então as regras de participação?

– Ter endereço de entrega no Brasil;
– Seguir o Desbrava(dores) de Livros publicamente pelo GFC (Google Friend Connect - onde aparece escrito "Participar deste site");
– Curtir a Página do blog no Facebook;
– Como já dito, serão dois vencedores. O primeiro sorteado poderá escolher qualquer livro entre os seis; o segundo colocado poderá escolher entre os livros usados restantes;
– Comentar nesta postagem com: seu nome de seguidor, nome que usou para curtir a página no Facebook, seu e-mail e o nome de um dos seis livros que você levará para casa, caso seja o primeiro vencedor, e o nome livro usado que levará para casa, caso seja o segundo vencedor;
– Serão válidos comentários até as 23:59h do dia 31/10/2014;
– Todas as postagens do mês de outubro, inclusive promoções, serão válidas para o Top Comentarista. Não serão contabilizados comentários sem conteúdos como “Gostei”, “Que legal”, “Não conhecia”. Comente sua opinião;
– O sorteio será feito pelo Random.org;
– O vencedor deverá responder nosso e-mail em até 72horas;
– O envio do exemplar será feito em até 30 dias;

Esse mês, para todos terem a chance de ganhar, o vencedor não será obrigado a comentar em todas as postagens.
O top funcionará da seguinte forma:
Vamos supor que você comentou na resenha João e o Pé de Feijão. Você copiará o link da postagem e colará o link aqui, na postagem do top de outubro. Simples, não?
Basta comentar na postagem do top de junho assim:
 


Obs.:Para facilitar, no fim das postagens haverá a imagem do top comentarista. Basta clicar nela que você será redirecionado para esse post.
Vocês podem observar que em cada comentário há uma numeração. Aquela numeração será o seu bilhete para sorteio. Quanto mais comentar, mais chances de ganhar.
Esperamos a participação de todos!
Dúvidas? Entre em contato com desbravadoresdelivros@gmail.com

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Resenha: Garota, Interrompida

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Sinopse:

Quando a realidade torna-se brutal demais para uma garota de 18 anos, ela é hospitalizada. O ano é 1967 e a realidade é brutal para muitas pessoas. Mesmo assim poucas são consideradas loucas e trancadas por se recusarem a seguir padrões e encarar a realidade. Susanna Keysen era uma delas. Sua lucidez e percepção do mundo à sua volta era logo que seus pais, amigos e professores não entendiam. E sua vida transformou-se ao colocar os pés pela primeira vez no hospital psiquiátrico McLean, onde, nos dois anos seguintes, Susanna precisou encontrar um novo foco, uma nova interpretação de mundo, um contato com ela mesma. Corpo e mente, em processo de busca, trancada com outras garotas de sua idade. Garotas marcadas pela sociedade, excluídas, consideradas insanas, doentes e descartadas logo no início da vida adulta. Polly, Georgina, Daisy e Lisa. Estão todas ali. O que é sanidade? Garotas interrompidas.





Resenha:


“Na verdade, eu só queria matar uma parte de mim: a parte que queria se matar, que me arrastava para o dilema do suicídio e transformava cada janela, cada utensílio de cozinha e cada estação de metrô no ensaio de uma tragédia” (p.46).

O ano é de 1967, data marcada para Susanna Kaysen por um motivo inesquecível: uma tentativa de suicídio. Com apenas 18 anos, ela já agia em benefício da morte, pois já não aguentava a realidade a sua volta. Após essa tentativa, ela foi internada em uma clínica psiquiátrica, McLean, e, em seguida, diagnosticada como portadora de um distúrbio de personalidade limítrofe.

Em sentido lato, essa personalidade seria uma balança entre neurose e psicose. Conforme a autora elenca em seu livro, seria um psiquismo fraturado, mas não desmontado.


Para uns, Kaysen não tinha plano de vida, não tinha futuro e objetivos. Não queria estudar, não se interessava em ir à faculdade e nem trabalhar. Desde nova, já tinha um caso com seu professor de Inglês. Para uns, era taxada de louca, doente mental e psicótica. Foi encaminhada ao hospital, após espremer uma espinha e tomar inúmeras aspirinas de uma vez.
“Nem sempre o que sobe desce; um corpo em repouso não tende a permanecer assim e nada garante que a toda ação corresponderá uma reação igual e contrária. O próprio tempo é outro. Pode correr em círculos, refluir, saltar ao léu de hoje para ontem. Até a disposição das moléculas é fluída. Uma mesa talvez seja um relógio; um rosto pode ser uma flor” (p.12).
Kaysen foi internada acreditando que passaria apenas algumas semanas, porém, passou dois anos sendo tratada e cuidada. Agora, ela terá de conviver com novas pessoas e passar a viver uma nova vida. Ela conhece várias pessoas e se torna amiga de algumas, assim como Georgina, Lisa, Polly e Daisy. Todas são portadoras de algum problema mental, o que faz com que Susanna passe a olhar para os problemas dos outros e enxergar que o seu não é o único e o mais difícil de ser solucionado.


Geordina é a companheira de quarto de Kaysen, é portadora de pseudologia fantástica e estuda no Vassar College. Polly tem esquizofrenia e já ateou fogo em si mesma. Daisy tem anorexia. Lisa é diagnosticada com sociopatia, sempre tenta fugir do hospital e não dorme há dois anos.

O hospital em que essas garotas vivem é localizado na periferia da cidade. Porém, era considerado bastante famoso e havia abrigado grandes cantores e poetas, como a Sylvia Plath. Para quem não conhece, ela foi uma das melhores poetisas de sua época e cometeu suicídio com apenas trinta anos de idade (isso não é relatado no livro, mas apenas para nível de curiosidade).
“O hospital se especializou em poetas e cantores, ou será que os poetas e cantores se especializaram na loucura?” (p.59).

A história não é uma ficção criada pela a autora. O livro é um relato de tudo o que ela vivenciou. Ela conta passo a passo de como é viver em um hospital psiquiátrico e deixa claro os seus pensamentos, a todo o momento.

Porém, mesmo tratando de uma autobiografia, a autora não faz relatos de modo fixo e cronológico. Ela intercala os acontecimentos com seu ponto de vista e conforme sua lembrança. Não existe uma regra ou uma lista sobre as datas. Contudo, mesmo sendo dessa maneira, é fácil compreender o que ela quer dizer e entender todos os processos em que ela vivencia.

Somos apresentados não apenas pelos relatos, a autora também anexa fichas e relatórios. Tanto a sua entrada quanto a sua saída são mostradas na obra. É possível fazer um cálculo baseando o seu tempo de internação e seu período de progresso na recuperação.

“Se a família deixasse de pagar, a internação era suspensa e éramos atiradas nuas em um mundo onde não sabíamos viver. Preencher um cheque, usar o telefone, abrir uma janela, passar a chave na porta – essas eram apenas algumas das coisas que havíamos esquecido como fazer” (p.110).
A forma como a obra foi dividida faz com que a leitura seja rápida. A diagramação é bastante agradável e linda. Confesso que achei a capa um pouco "cheguei" demais, mas para quem gosta da cor e de chamar a atenção, vai gostar bastante.

Indico a obra para aqueles que gostam de uma biografia mais pesada e com algumas descrições sem censuras. Kaysen não coloca rodeios em suas falas, ela é direta e não teme o que está por vir.


Título: Garota, interrompida
Autora: Susanna Kaysen
ISBN: 9788573128628
Editora: Gente
Selo:Única
Ano: 2013
Páginas: 189


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Resenha: Rio: Zona de Guerra

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Sinopse:

Em um futuro próximo, as desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estado não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública. Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas. No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das megacorporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues. Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra. Em um futuro próximo, as desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estado não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública. Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas. No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das megacorporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues. Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra.

Resenha:

Os leitores frequentes aqui do blog sabem que eu adoro uma distopia; hoje, estou trazendo para vocês um livro deste gênero com carimbo nacional e uma alta qualidade. Vamos conferir um pouco mais dessa obra?

As diferenças culturais e sociais se tornaram tão grandes que já não era mais possível a convivência entre as altas classes com o povão. O resultado foi a divisão do estado do Rio de Janeiro. De um lado a Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeiras dominados pelo luxo, glamour e alta tecnologia; do outro, o resto do RJ: a chamada Zona de Guerra.



Toda a Zona de Guerra carioca é dominada por diversas gangues que causam terror na população já pobre e desprovida. Todos que vivem daquele lado tem uma vida sofrida e, muitas vezes, curta. Na Barra, porém, apesar do luxo, há uma ditadura velada, comandada pelas grandes corporações. Só é possível saber e pensar o que essas megacorporações permitem.

“As ruas estavam desertas àquela hora. Todos sabiam que era suicídio andar sozinho pela Zona de Guerra depois das oito horas da noite. Freitas não se preocupava com isso. Ele conhecia o Méier como a palma de sua mão e o Méier o conhecia também. Não seria incomodado” (p. 11).
Porém, apesar dessa forte divisão, na Zona de Guerra vive um detetive diferente: Carlos Freitas. Ele mora na Zona porque quer e faz isso com um sorriso no rosto. Porém, um estranho assassinato ocorre dentro da Barra e ele é chamado para investigar. Contudo, Freitas nem imagina que esse único crime poderá mudar sua vida e também a Barra da Tijuca.

Como vocês devem ter percebido, o livro é uma mistura de distopia com um romance policial cyberpunk. Dentro desse cenário distópico e policial, o autor conseguiu criar personagens interessantes, um detetive inteligente e uma história bem original. Pelo enredo se passar no Rio de Janeiro, ainda é conferida ao leitor brasileiro uma espécie de familiaridade com a obra.



Carlos Freitas, sem dúvida, é o grande personagem do livro. O autor conseguiu trabalhá-lo bem, tanto fisicamente como psicologicamente. Embora o livro seja em terceira pessoa, conseguimos entender o pensamento e o modo de agir do protagonista, criando ainda mais verossimilhança.

“– É por essas e outras que eu saí dessa merda, Rocha. Aquelas pessoas não são piores que ninguém aqui dentro da Barra da Tijuca. Tem gente boa lá, gente que devia ter seus direitos protegidos, e não ser exilada para um lugar sem lei” (p. 33).
Os demais personagens também são bons e muitos deles, apesar da pouca participação, são cativantes, como Branquinho, um contrabandista que está sempre com um sorriso no rosto Por outro lado, acredito que o autor poderia ter dado um papel maior e mais desenvolvido para Vivian. Ela foi importantíssima para o desenrolar da trama, mas obteve poucos holofotes.

A narração do autor é muito ágil, fluída e cheia de ação. A investigação não é totalmente detalhada, mas isso não prejudica o desenvolvimento da obra, pois o autor acaba compensando com uma narrativa de tirar o fôlego. E, exatamente essa narração alucinante que deixa um gostinho de quero mais e gera uma expectativa para que haja outras obras.



Restaram algumas pontas soltas na obra, mas acredito que tenha sido proposital para que haja outros livros. Uma delas, por exemplo, é a criação das Zonas de Guerras que não foi explicada. Afinal, se o capitalismo prega uma suposta inclusão, dando ao trabalhador um salário pequeno, mas suficiente para sobreviver e consumir, por que criar zonas de guerras através do mundo e excluir essa grande massa consumidora?

“O holovisor era velho e muito usado, além de não ter as lentes limpas há muito tempo. O resultado era que a projeção tridimensional formada era falha, com pontos onde somente o vapor podia ser visto. Parecia que a imagem tinha sido atingida por uma saraivada de balas e eu a fumaça ainda saía dos projéteis incandescentes incrustados na coluna de luz” (p. 76).
Em Rio: Zona de Guerra, Leo Lopes mostra que possui um grande talento e está em processo de evolução. Ele ainda não pode ser comparado aos grandes gênios do gênero, como Philip K. Dick, mas acredito que ele tem tudo para chegar longe no mercado editorial. Ele é, sem dúvidas, um dos melhores autores brasileiros deste gênero.

Certamente a obra é indicadíssima, tanto para quem gosta de distopias misturadas com romances policiais cyberpunks como para quem é iniciante no gênero. Não deixe de ler, você vai adorar.


Livro: Rio: Zona de Guerra
Autor: Leo Lopes
Editora: AVEC Editora
ISBN: 9788567901008
Ano: 2014
Páginas: 208

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Parceria: União dos Autores

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Olá, galera. Temos uma grande novidade para vocês: nós renovamos a parceria com a União dos Autores. Para quem não sabe, a união dos autores é um grupo de autores brasileiros que se uniram para divulgar a nossa literatura por aí.
Fiquem ligados, em breve teremos várias novidades!


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Lançamentos: Geração Editorial

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Olá, leitores. A Geração Editorial divulgou dois ótimos lançamentos para o mês de outubro. Nós adoramos e vamos querer os dois. Vamos conferir?


O Avião de Noé – Fernanda Vita
Nos anos 1950, começando com uma explosão durante uma missa em louvor à Santa Rita dos Impossíveis. Uma fábrica de fogos pega fogo, mas todos acham que o barulho é devido às comemorações pela vitória do Brasil contra a seleção sueca. O responsável: o porco de um enfermeiro.
Um inventor improvisado acredita que, com os restos de sucatas que vai encontrando, poderá construir um helicóptero, o “Águia de Todavia”, e até marca o dia para seu lançamento. A geringonça voará?
Este e muitos outros relatos desfilam numa sucessão de acontecimentos vertiginosos na cidadezinha imaginária baiana criada pelo jornalista e romancista Fernando Vita, que compõe um mosaico debochado, escatológico e cheio de aventuras populares com tipos folclóricos neste seu segundo livro, depois de “Cartas anônimas”.

Política – Míriam Moraes
Não fique por fora dos temas que agitam o país. Veja aqui o que você precisa saber para entender, opinar e debater política e atualidades.
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Bertolt Brecht.


 

E aí, gostaram? Nós amamos!


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