Título: ZumBeatles
Autor: Alan Goldsher
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501094445
Ano: 2016
Páginas: 352
Ano: 2016
Páginas: 352
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Sinopse:
A verdadeira invasão britânica chegou. Eles estão mais mortos-vivos do que nunca.
Nessa divertida releitura da trajetória da mais famosa banda inglesa, acompanhamos os principais acontecimentos na vida desses mitos do século XX... porém com um pequeno detalhe: os músicos são zumbis. Não os lentos e imbecilizados zumbis aos quais estamos acostumados. Mas zumbis espertos, rápidos e cheios de sex appeal. Além de alguns truques de controle mental. Entre sangue, suor, guitarras e iê-iê-iê — e a perseguição do implacável caçador de zumbis Mick Jagger —, eles são atacados por uma ninja do oitavo nível, Yoko Ono, condecorados pela rainha e consolidam uma invasão mundial.
Nessa divertida releitura da trajetória da mais famosa banda inglesa, acompanhamos os principais acontecimentos na vida desses mitos do século XX... porém com um pequeno detalhe: os músicos são zumbis. Não os lentos e imbecilizados zumbis aos quais estamos acostumados. Mas zumbis espertos, rápidos e cheios de sex appeal. Além de alguns truques de controle mental. Entre sangue, suor, guitarras e iê-iê-iê — e a perseguição do implacável caçador de zumbis Mick Jagger —, eles são atacados por uma ninja do oitavo nível, Yoko Ono, condecorados pela rainha e consolidam uma invasão mundial.
Resenha:
Quem é leitor frequente do Desbravador de Mundos sabe que eu estou sempre em busca de livros que fujam do comum. Foi assim que, ao receber a relação de lançamentos da Galera Record, eu descobrir o ZumBeatles. Animado com a mistura da história de uma das maiores bandas da história com seres fantásticos, resolvi embarcar nessa viagem. Como foi? Isso eu conto para você agora.
Como dá para perceber pelo título, o que temos nessa obra é a mistura de zumbis com Beatles. Porém, com uma grande diferença: o tipo de zumbi. Você deve tirar da mente aquele tipo de zumbi meio lesado de The Walking Dead. Aqui temos um tipo de zumbi chamado liverpudiano. Essa “espécie” é diferente das demais. Se os normais são feios, irracionais e sangrentos, os liverpudianos são mais sociáveis, até charmosos, mais rápidos e possuem poderes mentais. Esse fato faz toda diferença; até porque é difícil imaginar os zumbis “clássicos” formando uma banda de rock.
Tudo começa com Lennon sendo infectado. Quando ele se transforma em zumbi, a história da música mundial está prestes a mudar. Obviamente, ele não quis ser um zumbi solitário e contamina outras pessoas. Dessa forma, surgem os Beatles. A partir daí, o que temos, basicamente, é a história da banda, os acontecimentos, as conquistas e tudo mais que qualquer fã de boa música vai querer conhecer. Ou seja, Alan Goldsher reconstruiu a história de uma das maiores bandas da história com direito a zumbis e à participação especial de Mick Jagger, como caçador de zumbis.
"No fim das contas, não importa mesmo. A palavra de Paul é a palavra de Paul, e não temos escolha a não ser tomá-la como o evangelho" (p. 32).
Outro fato interessante é a forma que a obra foi composta. Ela não conta com uma narrativa romanceada, mas sim com uma espécie de documentário. O livro é formado por depoimentos, entrevistas e relatos dos componentes da banda e de pessoas próximas, além de personalidades, algumas um tanto curiosas. Essas entrevistas são repletas de piadas e referências ao universo dos Beatles, deixando a leitura mais divertida e também mais rica em detalhes. Esse tom mais ameno serve para quebrar a estrutura mais rígida que se é esperado de um “documentário”. Então, mesmo quem não gosta de livros que não são romanceados tem boas chances de curtir a leitura.
Quanto à parte física, eu não tenho o que reclamar. A capa está simplesmente maravilhosa e não poderia traduzir de maneira melhor o espírito da obra. A diagramação está ótima e bem confortável, deixando a leitura mais rápida. A revisão e tradução também estão excelentes, como é padrão da editora.
Diante de todos esses aspectos, é claro que indico ZumBeatles. Obviamente, não é um livro que concorrerá ao Nobel ou que será considerado uma obra-prima, mas cumpre muito bem seus objetivos: arrancar algumas boas risadas, brincar com o absurdo e trazer muitos fatos sobre os Beatles. Se você procura uma leitura amena, divertida e informativa, sem dúvidas essa obra foi feita para você.
“(...) se você é incapaz de compor a porra das próprias músicas, não deveria ficar dando ordens às pessoas por aí, certo? Certo” (p. 179).